Criança morre após cair em cânion no RS; resgate levou cerca de 10 horas

Bianca Bernardon Zanella, uma criança de 11 anos, morreu após cair de um mirante no Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (10). A menina, que era de Curitiba, participava de uma trilha com um grupo de escoteiros e estava acompanhada dos pais quando o acidente aconteceu. O corpo foi encontrado após uma operação de resgate que durou cerca de 10 horas.

Segundo relatos, a família se preparava para retornar à base quando a mãe seguiu à frente com outras duas crianças. O pai ficou para trás com Bianca, que teria saído correndo próximo à borda do penhasco. O homem ainda tentou alcançá-la, mas não conseguiu impedir a queda.

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Equipes da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros de três municípios participaram da operação, que utilizou drones, helicóptero, câmera térmica e técnicas de rapel para localizar a vítima, que caiu de uma altura de aproximadamente 70 metros.

Resgate da criança

O acionamento das equipes ocorreu por volta das 13h, e o corpo foi encontrado às 17h30 com o auxílio de um drone com sensor térmico. Devido ao mau tempo, o resgate foi realizado por cordas e concluído apenas por volta das 23h, quando a morte foi confirmada.

O mirante onde ocorreu a queda não possui cercas nem guarda-corpo. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do acidente. A causa da morte ainda não foi oficialmente confirmada.

O corpo da menina foi liberado na manhã desta sexta-feira (11) após exames de necropsia no Posto Médico-Legal de Taquara. O governo do Paraná informou que enviará uma aeronave para realizar o traslado até Curitiba, onde a menina será velada.

Outros casos

O caso da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, encontrada morta no último dia 24 de junho após quatro dias de buscas no Parque Nacional do Monte Rinjani, comoveu o país diante da demora e da suposta negligência no resgate.

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Desde fevereiro, Juliana viajava sozinha pela Ásia em um mochilão. Ela já havia passado pelas Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia, sempre compartilhando registros da viagem em suas redes sociais.

No dia do acidente, ela fazia uma trilha de aproximadamente três dias com cinco turistas e um guia, rumo ao cume do vulcão Rinjani, quando tropeçou e caiu em um trecho de descida íngreme.

O velório aconteceu no último dia 4 de julho, com cerimônia aberta ao público e, em seguida, restrita a amigos e familiares. Inicialmente, Juliana seria cremada, mas os familiares decidiram enterrar o corpo para que novas investigações fossem possíveis.