<p style="text-align: justify;">A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde nas Américas (OMS), emitiu neste sábado (3/8) um alerta epidemiológico de risco alto para a febre do Oropouche no continente.</p>
<p style="text-align: justify;">De acordo com a entidade, a decisão foi tomada em razão de “recentes mudanças altamente preocupantes” nas características clínicas e epidemiológicas da doença, incluindo o registro de casos em localidades fora das chamadas regiões endêmicas.</p>
<p style="text-align: justify;">Outros fatores levados em consideração para a publicação do alerta de nível alto são as duas mortes por febre do Oropouche confirmadas no interior de São Paulo e a identificação de uma potencial transmissão vertical do vírus (da mãe para o bebê durante a gestação ou parto). A Opas monitora ainda óbitos fetais e casos de recém-nascidos com anencefalia que podem estar relacionados à infecção.</p>
<p style="text-align: justify;">“Reconhecendo que essas observações ainda se encontram em fases iniciais de investigação e que a verdadeira trajetória da doença ainda é desconhecida, o nível de risco para a região foi ampliado para alto”, destacou a entidade.</p>
<p style="text-align: justify;">“Tudo isso baseado nas informações atuais e disponíveis, com um nível moderado de confiança e com bastante cautela”, completou a Opas.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>CRITÉRIOS</strong></p>
<p style="text-align: justify;">De acordo com o documento, os critérios considerados para atualizar o nível de risco regional para a febre do Oropouche incluem risco potencial para a saúde humana. A apresentação clínica do vírus na maioria dos casos varia de leve a moderada com sintomas autolimitados que, geralmente se resolvem em sete dias. Apesar das complicações serem raras, casos esporádicos de meningite séptica foram documentados. Mais recentemente, dois casos de mortes associadas ao vírus foram deportadas no Brasil em meio a um surto da doença no país. Essas mortes respondem pelos primeiros casos fatais associados à doença no mundo.</p>
<p style="text-align: justify;">Para a decisão, a organização também considerou a transmissão vertical do vírus, que está sob investigação. No dia 12 de julho, o Brasil informou a Opas sobre potenciais casos de transmissão vertical da febre do Oropouche e suas consequências. No dia 30 de julho, cinco potenciais casos de transmissão vertical do vírus haviam sido reportados no Brasil, incluindo quatro casos de morte fetal e um caso de aborto espontâneo no estado de Pernambuco, além de quatro casos de recém-nascidos com microcefalia nos estados do Acre e do Pará. As investigações estão em andamento.</p>
<p style="text-align: justify;">A Opas também lista o risco de propagação da doença, contextualizando que, entre 1° de janeiro e 30 de julho de 2024, 8.078 casos confirmados haviam sido reportados em pelo menos cinco países das Américas, incluindo Bolívia (356 casos), Brasil (7.284 casos), Colômbia (74 casos), Cuba (74 casos) e Peru (290 casos). No Brasil, 76% dos casos foram registrados na Amazônia.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>BRASIL</strong></p>
<p style="text-align: justify;">De acordo com a Opas, pelo menos 10 estados brasileiros fora da região amazônica já confirmaram transmissão autóctone ou local da febre do Oropouche, alguns de forma inédita para a doença. “Essa informação sugere que, no último trimestre, casos foram reportados em novas áreas e em novos países, sinalizando a expansão do vírus pelas América”.</p>
<p style="text-align: justify;">“Desde a sua identificação, em 1955, o vírus causou surtos em diversos países da América do Sul e da região amazônica, em grande parte por conta do vetor <em>Culicoides paraensis</em>, do potencial vetor Culex e seus hospedeiros, como preguiças e primatas.”</p>
<p style="text-align: justify;">“O risco de propagação de vetores e, consequentemente, da transmissão da febre do Oropouche está aumentando em razão das mudanças climáticas, do desmatamento, da urbanização descontrolada e não planejada e de outras atividades humanas que afetam o habitat e favorecem a intervalos entre vetor e hospedeiro. Até o momento, não há evidência de transmissão do vírus entre humanos”, concluiu a Opas.</p>
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<p style="text-align: justify;">Com o novo aumento de casos de Covid, a popula&ccedil;&atilde;o brasileira recebeu um alerta da diretora da Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana de Sa&uacute;de (Opas), ligada a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS), &nbsp;Carissa Etienne. &nbsp;Ela afirmou nesta quarta-feira (14/11) que a tripledemia &eacute; uma nova amea&ccedil;a para a sa&uacute;de no continente americano.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">A situa&ccedil;&atilde;o acontece quanto &eacute; constatado, ao mesmo tempo, uma paciente com os v&iacute;rus Sars-CoV-2 (Covid-19), influenza (gripe) e v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR). A diretora da Opas ainda comentou que nos maiores pa&iacute;ses da Am&eacute;rica do Norte e no Brasil o n&uacute;mero de crian&ccedil;as internadas com VSR est&aacute; cada vez maior. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do portal Metr&oacute;poles.</p>

<p style="text-align: justify;">Ela ressaltou que, mesmo n&atilde;o existindo uma vacina aprovada contra o VSR, os imunizantes contra a Covid-19 e gripe ajudam a proteger as pessoas mais vulner&aacute;veis, como crian&ccedil;as e idosos.</p>

<p style="text-align: justify;">COVID</p>

<p style="text-align: justify;">Ainda segundo a diretora da Opas, s&oacute; na &uacute;ltima semana foi registrado um aumento de 70% nos casos de Covid-19 nas Am&eacute;ricas em compara&ccedil;&atilde;o com o m&ecirc;s de outubro. Ao mesmo tempo, os pa&iacute;ses da Am&eacute;rica do Sul, como Brasil, Chile e Peru, tiveram uma maior quantidade de mortes pelo coronav&iacute;rus ou pelo VSR.</p>

<p style="text-align: justify;">&ldquo;A situa&ccedil;&atilde;o pode ser melhorada, mas precisamos da colabora&ccedil;&atilde;o de todos para que isso aconte&ccedil;a. Toda vez que nos tornamos coniventes, ou seja, n&atilde;o levamos as recomenda&ccedil;&otilde;es a s&eacute;rio, aumentamos os riscos de contamina&ccedil;&atilde;o. A amea&ccedil;a a um pa&iacute;s &eacute; uma amea&ccedil;a a toda a regi&atilde;o&rdquo;, afirma Carissa.</p>

<p style="text-align: justify;">A diretora mencionou a redu&ccedil;&atilde;o das testagens de Covid-19 e alertou que a subnotifica&ccedil;&atilde;o dos casos contribui para a maior dissemina&ccedil;&atilde;o deste v&iacute;rus. Ela indica que todos permane&ccedil;am alerta &agrave;s medidas de prote&ccedil;&atilde;o recomendadas, como a utiliza&ccedil;&atilde;o de m&aacute;scaras e a higieniza&ccedil;&atilde;o constante das m&atilde;os, evitando tamb&eacute;m a infec&ccedil;&atilde;o pela influenza e pelo VSR.</p>

<p style="text-align: justify;">Carissa lembra ainda que o aumento dos diagn&oacute;sticos &eacute; esperado, mas a situa&ccedil;&atilde;o segue um padr&atilde;o diferente em 2022. &ldquo;Os casos de doen&ccedil;as respirat&oacute;rias sempre aumentam no fim do ano, especialmente em pa&iacute;ses frios, como Estados Unidos e Canad&aacute;. Mas, este ano, est&atilde;o aumentando antes do esperado, inclusive na Am&eacute;rica do Sul&rdquo;, afirma.</p>

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<p style="text-align: justify;">O Brasil chegou, nesta ter&ccedil;a-feira (17/8), a 1.051 casos confirmados da variante Delta do novo coronav&iacute;rus, apontam dados reunidos pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. Houve alta de 84% em rela&ccedil;&atilde;o aos 570 diagn&oacute;sticos positivos para a cepa divulgados em balan&ccedil;o da &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (10/8).</p>

<p style="text-align: justify;">Ao todo, s&atilde;o 41 v&iacute;timas da Delta no pa&iacute;s, n&uacute;mero que, por sua vez, &eacute; 13% maior do que os 36 &oacute;bitos registrados at&eacute; uma semana atr&aacute;s. Identificada originalmente na &Iacute;ndia, a cepa &eacute; mais transmiss&iacute;vel e tem colocado especialistas em alerta.</p>

<p style="text-align: justify;">O estado com o maior n&uacute;mero de mortes segue sendo o Paran&aacute;, com 19, mas outros sete&nbsp;tamb&eacute;m j&aacute; contabilizam v&iacute;timas para a cepa: Rio Grande do Sul (8), Rio de Janeiro (7), Goi&aacute;s (1), Maranh&atilde;o (1), Pernambuco (1), Minas Gerais (1) e Santa Catarina (1). Al&eacute;m do Distrito Federal, com duas v&iacute;timas. Ainda n&atilde;o h&aacute; registro na Bahia.</p>

<p style="text-align: justify;">O Rio de Janeiro continua liderando no n&uacute;mero de diagn&oacute;sticos positivos para Delta, com 431. Segundo a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), essa cepa j&aacute; &eacute; respons&aacute;vel por 56,6% dos casos sequenciados geneticamente no Rio, o que pode resultar em alta de interna&ccedil;&otilde;es.</p>

<p style="text-align: justify;">Um estudo da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado pelo Estad&atilde;o nesta ter&ccedil;a-feira revela que os indicadores de casos e mortes pela Covid-19 entre idosos est&atilde;o subindo no estado.</p>

<p style="text-align: justify;">Al&eacute;m do Rio, casos da Delta tamb&eacute;m foram registados em Alagoas (2), Cear&aacute; (16), Distrito Federal (87), Esp&iacute;rito Santo (7), Goi&aacute;s (14), Maranh&atilde;o (7), Mato Grosso (12), Minas Gerais (20), Par&aacute; (3), Paran&aacute; (56), Pernambuco (7), Rio Grande do Sul (119), Santa Catarina (38), S&atilde;o Paulo (231) e Tocantins (1).</p>

<p style="text-align: justify;">De acordo com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, os dados s&atilde;o atualizados com base em notifica&ccedil;&otilde;es das secretarias estaduais de sa&uacute;de e s&atilde;o din&acirc;micos. &quot;Os n&uacute;meros podem sofrer altera&ccedil;&otilde;es ap&oacute;s investiga&ccedil;&atilde;o feita pelas gest&otilde;es locais&quot;.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/coronavirus/ministerio-da-saude-libera-rs-12-bilhao-para-quase-25-mil-leitos-de-uti-em-todo-o-brasil">Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de libera R$ 1,2 bilh&atilde;o para quase 25 mil leitos de UTI em todo o Brasil</a></strong></p>

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<p style="text-align: justify;">A variante Delta do Sars-CoV-2 j&aacute; representa quase 90% das amostras do v&iacute;rus sequenciadas no mundo, segundo novo relat&oacute;rio epidemiol&oacute;gico da Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana de Sa&uacute;de (Opas) divulgado neste &uacute;ltimo domingo (8/8).</p>

<p style="text-align: justify;">Devido ao r&aacute;pido avan&ccedil;o da Delta dentro e fora das Am&eacute;ricas, a organiza&ccedil;&atilde;o recomenda que os pa&iacute;ses revisem seus planos e se preparem para um eventual aumento de casos e de interna&ccedil;&otilde;es por Covid-19, incluindo necessidade de terapia intensiva com suporte, como hemodi&aacute;lise.</p>

<p style="text-align: justify;">Na &uacute;ltima quarta-feira (4/8), a Secretaria Estadual de Sa&uacute;de do Rio de Janeiro afirmou que a variante corresponde a 45% das amostras analisadas na capital e 26% das do estado. Em S&atilde;o Paulo, um boletim divulgado pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL) apontou a Delta em 23,5% das amostras sequenciadas no instituto.</p>

<p style="text-align: justify;">At&eacute; a manh&atilde; desta segunda-feira (9/8), de acordo com a Secretaria de Sa&uacute;de da Bahia, n&atilde;o h&aacute; registros no estado. A Opas orienta que os pa&iacute;ses intensifiquem a vigil&acirc;ncia gen&ocirc;mica e assegurem a publica&ccedil;&atilde;o do sequenciamento gen&eacute;tico na plataforma Gisaid, uma plataforma internacional de dados gen&ocirc;micos.</p>

<p style="text-align: justify;">Notificada pela primeira vez em julho de 2020, a variante Delta (B.1.6.17.2) est&aacute; presente hoje em 135 pa&iacute;ses. Mas, segundo a Opas, &eacute; preciso olhar com cautela os dados de sequenciamento gen&eacute;tico das variantes porque eles podem estar enviesados, uma vez que a maior contribui&ccedil;&atilde;o vem de pa&iacute;ses de alta renda.</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/cidade/semana-inicia-com-tempo-fechado-em-salvador-e-chuva-deve-cair-na-cidade-ao-longo-do-dia-veja-previsao" target="_blank">Semana inicia com tempo fechado em Salvador e chuva deve cair na cidade ao longo do dia; veja previs&atilde;o</a></strong></p>

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<p style="text-align: justify;">O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, utilizou as redes sociais, nesta segunda-feira (10/5), para anunciar a compra de 4,5 milh&otilde;es de medicamentos do chamado kit intuba&ccedil;&atilde;o. A primeira remessa dos kits, totalizando 850 mil unidades, chegar&aacute; ao pa&iacute;s nesta ter&ccedil;a-feira (11) e o restante, em at&eacute; 15 dias.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">O investimento, de 17 milh&otilde;es de d&oacute;lares, &eacute; uma parceria entre a embaixada dos Estados Unidos e a Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana da Sa&uacute;de (Opas),&nbsp;vinculada &agrave; Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS).</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;Sabemos que muitos indiv&iacute;duos com covid-19 desenvolvem s&iacute;ndromes respirat&oacute;rias agudas graves. E esses indiv&iacute;duos, parte deles, precisam de intuba&ccedil;&atilde;o orotraqueal. Por isso, &eacute; estrat&eacute;gico termos insumos que s&atilde;o usados para esses pacientes, que s&atilde;o anest&eacute;sicos, sedativos, bloqueadores neuromusculares&quot;, afirmou o ministro em v&iacute;deo.</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>VEJA O V&Iacute;DEO</strong></p>

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