O Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras da Bahia e Sergipe (CPP BA/SE) realiza nesta ter&ccedil;a-feira (7), &agrave;s 19h30, o lan&ccedil;amento regional do Relat&oacute;rio 2024 sobre Conflitos Socioambientais e Viola&ccedil;&otilde;es de Direitos Humanos em Comunidades Tradicionais Pesqueiras no Brasil. O evento ocorrer&aacute; no Audit&oacute;rio de Geoci&ecirc;ncias da <a href="https://aratuon.com.br/topicos/universidade-federal-da-bahia" target="_blank" rel="noopener">Universidade Federal da Bahia</a> (Ufba), em Ondina, com entrada gratuita, e conta com o apoio do Grupo de Pesquisa GeografAR &ndash; A Geografia dos Assentamentos na &Aacute;rea Rural (POSGEO/UFBA/CNPq).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9f12b389-8454-4ab8-9dfa-8cf913fa83d9.jpg?width=541&amp;height=265" alt="Ufba Sedia Lan&ccedil;amento De Relat&oacute;rio De Conflitos Socioambientais Em Comunidades Pesqueiras">
O lan&ccedil;amento reunir&aacute; pescadores e pescadoras artesanais, pesquisadores, representantes de movimentos sociais e organiza&ccedil;&otilde;es da sociedade civil. A publica&ccedil;&atilde;o denuncia a intensifica&ccedil;&atilde;o dos conflitos socioambientais que afetam comunidades pesqueiras. No lan&ccedil;amento, o CPP BA/SE apresentar&aacute; dados de conflitos na Bahia, com foco nas regi&otilde;es da <a href="https://aratuon.com.br/geral/baia-do-todos-os-santos-se-consolida-como-sede-nacional-da-amazonia-azul" target="_blank" rel="noopener">Ba&iacute;a de Todos os Santos</a>, Baixo Sul e das bacias do Subm&eacute;dio e Baixo S&atilde;o Francisco. Al&eacute;m de representantes do conselho, a mesa contar&aacute; com a participa&ccedil;&atilde;o de Guiomar Inez Germani, do GeografAR.
<h2 data-start="640" data-end="1171">Planejamento</h2>
A secret&aacute;ria executiva do CPP regional Bahia-<a href="https://aratuon.com.br/topicos/sergipe" target="_blank" rel="noopener">Sergipe</a>, Zez&eacute; Pacheco, explica que o relat&oacute;rio destaca impactos ambientais, como a diminui&ccedil;&atilde;o da quantidade e da diversidade de pescado, o desmatamento de manguezais e a restri&ccedil;&atilde;o de recursos naturais essenciais. Tamb&eacute;m s&atilde;o abordadas as graves consequ&ecirc;ncias socioecon&ocirc;micas, como o agravamento de conflitos internos, a quebra de la&ccedil;os comunit&aacute;rios e a descaracteriza&ccedil;&atilde;o da cultura tradicional pesqueira, que historicamente se estrutura a partir de pr&aacute;ticas sustent&aacute;veis e de forte v&iacute;nculo com o territ&oacute;rio.
"Esse relat&oacute;rio tem a import&acirc;ncia de dar visibilidade aos conflitos socioambientais, &eacute; um relat&oacute;rio nacional da situa&ccedil;&atilde;o de direitos e conflitos das comunidades, e torna vis&iacute;vel todas essas rela&ccedil;&otilde;es. Muita coisa &eacute; fruto do racismo ambiental, que consideram territ&oacute;rios de comunidades pesqueiras como zonas de sacrif&iacute;cio, a exemplo de Ilha de Mar&eacute;, da comunidade de Boca do Rio, de Boipeba. A gente tem os conflitos causados por empreendimentos na regi&atilde;o de Maragogipe, Camamu. O relat&oacute;rio ainda correlaciona os conflitos com a crise clim&aacute;tica", diz Zez&eacute; Pacheco.
Ela acrescenta que as comunidades tradicionais, pesqueiras, <a href="https://aratuon.com.br/topicos/quilombolas" target="_blank" rel="noopener">quilombolas</a>, t&ecirc;m v&aacute;rios equipamentos na Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, que s&atilde;o voltados para quest&otilde;es como o direito cultural e ambiental das comunidades, que toda comunidade tem um modo de ser e fazer. "E existem outras legisla&ccedil;&otilde;es, a Bahia tem Estatuto da Igualdade Racial, com espa&ccedil;o para as comunidades quilombolas. Nesse sentido, as comunidades t&ecirc;m direito, mas n&atilde;o existe uma consulta &agrave;s comunidades. O Estado tem obriga&ccedil;&atilde;o de consultar as comunidades", conclui.
<h2>Servi&ccedil;o</h2>
O qu&ecirc;:&nbsp;Lan&ccedil;amento Regional do Relat&oacute;rio 2024 &ndash; Conflitos Socioambientais e Viola&ccedil;&otilde;es de Direitos Humanos em Comunidades Tradicionais Pesqueiras
Quando:&nbsp;07 de maio (quarta-feira), &agrave;s 19h30
Onde:&nbsp;Audit&oacute;rio de Geoci&ecirc;ncias da UFBA &ndash; Rua Bar&atilde;o de Jeremoabo, s/n, Ondina, Salvador (BA)
Entrada:&nbsp;Gratuita

Jovens restauradores, marisqueiras e pescadores das ilhas de Maré e Itaparica participam nesta sexta-feira (1º/11) de uma oficina de restauração de corais. A atividade gratuita, promovida pela startup Carbono 14, acontece das 9h às 15h, na sede da Organização Socioambientalista PRÓ-MAR (avenida Vital Soares, 13, Ilhota - Mar Grande), com a proposta de celebrar os 423 anos da Baía de Todos-os-Santos.

Uma das ações será a implantação de 100 colônias de coral e 200 novas sementeiras, em cinco novos berçários da espécie Millepora alcicornis, na Área de Proteção Ambiental (APA) do Recife das Pinaúnas.

O gestor da Carbono 14, Zé Pescador, destaca que o evento é aberto para todos aqueles que em outros momentos já tenham participado das oficinas ou cursos de restauração promovidos pela startup. “Nossa proposta é dar ainda mais ênfase à importância da restauração dos corais para as comunidades tradicionais e segmentos como o turismo regenerativo de base comunitária, para o desenvolvimento econômico regional e para a atração de investimentos voltados à conservação dos oceanos e restauração dos ecossistemas”, explica.

O evento contará, também, com a presença de gestores ambientais municipais e estaduais e de profissionais integrantes do setor de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) das empresas e organizações parceiras do evento e consideradas estratégicas para a sustentabilidade da BTS. São elas: PRÓ-MAR, Acelen, WWI, Codeba, Braskem, Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), Instituto de Pesca Artesanal (IPA) e Secretaria de Turismo e Cultura de Vera Cruz.

A programação vai reunir apresentações sobre a dinâmica de implantação das colônias de coral, com prática de instalação no recife e visita à sede da Carbono 14, localizada no Alto da Bela Vista, Ilhota, também em Mar Grande, onde irão produzir novas sementeiras para serem utilizadas na recuperação dos recifes de coral da BTS.

SERVIÇO:
Oficina de Restauração de Coral
Quando: dia 1º de novembro, das 09h às 15h
Onde: Avenida Vital Soares, 13, Ilhota, Mar Grande – Vera Cruz. Sede da ONG PRÓ-MAR.
Gratuito

Nesta quarta-feira (27/9), a partir das 14h30, o "Uma Quarta de FreePelô" recebe no Teatro Sesc-Senac Pelourinho o espetáculo poético musicado "Mariar: Um Mar de Poesias", que traz em sua essência histórias do manguezal vivenciadas por mulheres negras marisqueiras que tem o mangue como meio de subsistência - trabalho e lazer.

O casamento da música com o teatro, a poesia e a força da ancestralidade negra traduzida na história oral trazem para o espetáculo uma diversidade sonora natural casada ao instrumental afro-brasileiro e às texturas e cores desse universo negro feminino. Com direção, texto, músicas e atuação de Emillie Lapa e Natalyne Santos, "Mariar: Um Mar de Poesias" é um exemplo de prática artística engajada, baseada na comunidade.

Jovens na plateia - Através da parceria entre o Departamento de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, o Projeto "Uma Quarta de FreePelo" recebe no dia 27, 80 crianças moradoras da região da 23ª CIPM/Tancredo Neves. São crianças e adolescentes de escolas públicas de Salvador e os alunos do Colégio Atlântico de Narandiba.

Quem faz "Mariar: Um Mar de Poesias"

Emillie Lapa é cantora, multi-instrumentista, compositora, atriz, arte-educadora e diretora musical de espetáculos teatrais, regente e oficineira de pandeiro, compositora do sucesso" Banho de Folhas", em parceria com Luedj Luna. Diretora musical do espetáculo "Dandara na Terra dos Palmares" é co-idealizadora do projeto "Mariar um Mar de Poesias".

Natalyne Pereira dos Santos é atriz, arte-educadora, pesquisadora, escrevivente, compositora, filha do Recôncavo baiano, da cidade de São Francisco do Conde. Licenciada em Teatro e mestra em Artes Cênicas pelo Programa de pós-graduação em Artes Cênicas UFBA, é idealizadora do Projeto "Mariar Um Mar de Poesias" e assina co-direção musical do Espetáculo "Dandara na Terra dos Palmares". @natalynesantoss.

O "Uma Quarta de FreePelô é uma ação promovida pela Fundação Casa de Jorge Amado, por meio da Lei de Incentivo à Cultura pelo Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, na área de atuação da CCR Metrô Bahia, em correalização com o Sesc Bahia.

SERVIÇO - "Uma Quarta de FreePelô"

Quando: quarta-feira (27/9), a partir das 14h30
Onde : Teatro Sesc Senac Pelourinho e Fundação Casa de Jorge Amado

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