Laura Caron, de 34 anos, professora do ensino fundamental em Nova Jersey, nos&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/educacao/eua-vao-monitorar-redes-sociais-de-brasileiros-que-pedirem-visto-de-estudante">Estados Unidos</a>, foi presa <a href="https://aratuon.com.br/cidade/professor-e-preso-suspeito-de-estuprar-14-alunas-em-escola-de-camacari">acusada de abusar sexualmente de um aluno</a>, que &agrave; &eacute;poca tinha entre 11 e 15 anos.&nbsp;
Segundo as investiga&ccedil;&otilde;es, os abusos ocorreram entre 2016 e 2020, come&ccedil;ando quando o menino estava na quinta s&eacute;rie, <a href="https://aratuon.com.br/interior/homem-e-preso-por-estupro-de-vulneravel-contra-enteada-de-13-anos-na-bahia">com 11 anos, e perdurando at&eacute; os 15.</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ff8fc945-0975-4646-a127-b453d95b312c.png?width=1280&amp;height=768" alt="Professora do fundamental &eacute; acusada de abusar e engravidar de aluno. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
O caso veio &agrave; tona em 2024, ap&oacute;s o pai do adolescente postar em redes sociais uma foto do filho da professora, destacando a semelhan&ccedil;a f&iacute;sica com seu pr&oacute;prio filho. A mulher foi presa em janeiro deste ano.
Diante das suspeitas, a v&iacute;tima admitiu ter mantido rela&ccedil;&otilde;es sexuais com Laura e confirmou que era o pai da crian&ccedil;a. Nos Estados Unidos, o crime pode resultar em pena de 10 a 20 anos de pris&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c71e94ea-d717-4cc8-8527-fce0c3595409.png?width=1280&amp;height=768" alt="Escola. Foto: Imagem Ilustrativa | Freepik">

Medo de engravidar é normal e quase todo mundo que não está planejando ter filhos pode ter. Mas, o pavor, a preocupação descabida, que leva a pessoa a fazer diversos testes de gravidez, mesmo quando não há uma chance real de estar grávida, ou ao consumo excessivo da pílula do dia seguinte, tem nome e é considerado uma fobia: a Tocofobia.
A psiquiatra Paula Dione, do Hospital Universitário Edgard Santos e da clínica Holiste, explicou que esse medo, muitas vezes, está relacionado à dor do parto e é ligado ao Transtorno de Ansiedade. "É o medo excessivo em relação ao parto, à dor, exposição, vulnerabilidade, o que pode acontecer consigo e com a criança. É considerada uma fobia específica, portanto, um subtipo de Transtorno Ansioso".
Qualquer mulher, em qualquer idade, pode desenvolver esse problema, mas, segundo a médica, estudos mostram que há grupos mais vulneráveis ao transtorno: "A literatura sugere que mulheres em primeira gestação, mulheres acima dos 30 anos, mulheres vítimas de violência sexual e mulheres com pouco suporte socioemocional são mais propensas a ser acometidas".
Outro grupo bastante propenso, de acordo com a profissional, é o das mulheres que já engravidaram uma vez e tiveram uma experiência ruim no parto. Aliás, essa situação, como pontuou a especialista, pode até estar ligada a casos de depressão pós-parto em algumas pacientes. "Pode haver, sim, a depender de como o quadro for conduzido", ressaltou.
E os prejuízos psicológicos são muitos: esse temor exagerado pode prejudicar os relacionamentos amorosos da mulher, que vai estar sempre ansiosa com a possibilidade de engravidar, e até fazer com que ela busque o método contraceptivo mais eficaz de todos, caso ela se relacione com homens - a abstinência sexual.
"Geralmente, não se trata de ter dificuldade em acreditar na eficácia de métodos contraceptivos, mas, sim, do desejo de se reassegurar de que não vai correr o risco de engravidar. É comum o ansioso buscar se reassegurar, tentar controlar tudo. Conviver com uma fobia costuma implicar em graus variados de sofrimento, a depender do quão exposta ao estressor a pessoa vive. Na Tocofobia, geralmente, o principal impacto é na capacidade de desfrutar satisfatoriamente da sexualidade", explicou a psiquiatra.
Tratamento
Assusta, sim, mas há uma saída: assim como acontece com outros Transtornos Ansiosos, a Tocofobia também tem tratamento, que pode ser medicamentoso, psicológico, ou uma combinação dos dois. "O tratamento envolve tanto o uso de medicamentos, para alívio dos sintomas, como abordagens psicoterapêuticas, voltadas para o autoconhecimento e a elaboração de crenças e vivências ligadas ao desenvolvimento da fobia", disse a médica.
Homens, por mais que também possam morrer de medo de se tornarem pais, estão imunes a essa fobia específica: esse transtorno, como detalhou Paula Dione, só atinge as mulheres. Então, fique ligada: se você já tem mais de 25 anos e ainda vive assombrada pelo medo de engravidar na adolescência... talvez seja Tocofobia.

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