Nesta ter&ccedil;a-feira, 1&ordm; de julho &eacute; celebrado o Dia Internacional do Reggae, g&ecirc;nero musical que transcendeu as fronteiras da Jamaica para se tornar um s&iacute;mbolo global de resist&ecirc;ncia, paz, amor e consci&ecirc;ncia social.
No Brasil, n&atilde;o poderia ser diferente: o pa&iacute;s abra&ccedil;ou o reggae de forma &uacute;nica, especialmente na Regi&atilde;o Norte e Nordeste, onde o ritmo se misturou com a cultura local.
O ritmo &eacute; t&atilde;o marcante em terras brasileiras que, inclusive, outra data foi dedicada &agrave;s comemora&ccedil;&otilde;es, apenas, no nosso territ&oacute;rio.&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/especiais/dia-do-reggae-lacuna-de-44-anos-nao-separa-bob-marley-de-novas-geracoes" target="_blank" rel="noopener">Em 11 de maio &eacute; celebrado o Dia Nacional do Reggae</a>.
Prova dessa influ&ecirc;ncia s&atilde;o as vers&otilde;es em portugu&ecirc;s de cl&aacute;ssicos de Bob Marley, o maior &iacute;cone do reggae mundial. Alguns artistas brasileiros n&atilde;o resistiram ao poder universal das letras de Marley e decidiram reinterpret&aacute;-las, dando novos sotaques aos hits.
<a href="https://aratuon.com.br/cultura/edson-gomes-o-rei-do-reggae-brasileiro-que-encanta-a-bahia" target="_blank" rel="noopener">+ Edson Gomes: o rei do reggae brasileiro que encanta a Bahia</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c5da4bb0-61b6-44e5-b370-60756dc4e1d1.png?width=800&amp;height=800" alt="Vers&otilde;es de Bob Marley foram gravadas por v&aacute;rias estrelas brasileiras. Foto: Imagem feita por IA">
<a href="https://aratuon.com.br/politica/abandonada-praca-do-reggae-segue-como-deposito-de-lixo-no-pelourinho" target="_blank" rel="noopener">+ Abandonada, Pra&ccedil;a do Reggae segue como dep&oacute;sito de lixo no Pelourinho</a>
<h3>Confira cinco vers&otilde;es de Bob Marley:</h3>
1 &ndash; Gilberto Gil &ndash; &ldquo;N&atilde;o Chore Mais&rdquo; (No Woman, No Cry)
Talvez a vers&atilde;o brasileira mais famosa de uma m&uacute;sica de Bob Marley seja &ldquo;N&atilde;o Chore Mais&rdquo;, de Gilberto Gil, lan&ccedil;ada em 1979. &Eacute; uma adapta&ccedil;&atilde;o de &ldquo;No Woman, No Cry&rdquo;, um dos maiores sucessos de Marley. Gil manteve a ess&ecirc;ncia de esperan&ccedil;a da can&ccedil;&atilde;o original, mas trouxe para o portugu&ecirc;s uma nova forma de acolhimento &mdash; a m&uacute;sica virou um hino nacional nos anos 80 e permanece atemporal.
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2 &ndash; Baby Consuelo &ndash; &ldquo;&Eacute; amor&rdquo; (Is This Love)
Na d&eacute;cada de 1980, Baby Consuelo (hoje Baby do Brasil) gravou uma vers&atilde;o de &ldquo;Is This Love&rdquo;, chamada &ldquo;&Eacute; amor&rdquo;, na qual a cantora preserva com muita fidelidade a mensagem centrada na ca&ccedil;&atilde;o de Bob. A m&uacute;sica &eacute; um marco do encontro entre a energia tropical da m&uacute;sica nacional e o esp&iacute;rito de Marley.
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3 &ndash; Cidade Negra &ndash; &ldquo;Selva de Pedra&rdquo; (Concrete Jungle)
Outro grande exemplo &eacute; &ldquo;Selva de Pedra&rdquo;, vers&atilde;o de &ldquo;Concrete Jungle&rdquo;. Gravada pelo Cidade Negra nos anos 90, a faixa ganhou letra em portugu&ecirc;s, adaptando o retrato urbano das ruas de Kingston para as realidades das grandes cidades brasileiras. A can&ccedil;&atilde;o fala das dificuldades da vida na &ldquo;selva de pedra&rdquo; e refor&ccedil;a o discurso social presente em toda a obra de Marley.
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4 &ndash; Oswaldo Montenegro e Eduardo Canto &ndash; &ldquo;Cada Irm&atilde;o&rdquo; (One Love)
Uma das vers&otilde;es mais po&eacute;ticas &eacute; &ldquo;Cada Irm&atilde;o&rdquo;, grava&ccedil;&atilde;o de Oswaldo Montenegro em parceria com Eduardo Canto, inspirada em &ldquo;One Love&rdquo;. Com novos versos em portugu&ecirc;s, a can&ccedil;&atilde;o mant&eacute;m o convite &agrave; uni&atilde;o e &agrave; f&eacute; no amor &mdash; ess&ecirc;ncia da mensagem de Marley. &Eacute; um encontro delicado entre a MPB de Oswaldo e o esp&iacute;rito universal do reggae.
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5 &ndash; Gilberto Gil &ndash; &ldquo;Eleve-se Alto ao C&eacute;u&rdquo; (Lively Up Yourself)
Finalizando a lista, mais uma de Gilberto Gil. Nessa releitura vibrante de "Lively Up Yourself", o cantor e compositor baiano reafirma o convite de Marley para se elevar &mdash; n&atilde;o s&oacute; musicalmente, mas espiritualmente. &ldquo;Eleve-se alto ao c&eacute;u&rdquo; &eacute; um mantra otimista embalado por groove e swing brasileiro.
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Com ra&iacute;zes fincadas na ess&ecirc;ncia do reggae roots jamaicano e bebendo de fontes de sonoridades mais contempor&acirc;neas, Zebulon Fyah e banda Red Meditation retomam seus trabalhos e voltam &agrave; cena do reggae mundial. Em uma nova temporada, depois de um hiato de mais de dez anos, o grupo estreia em uma forma&ccedil;&atilde;o in&eacute;dita, tendo &agrave; frente o cantor e compositor baiano, radicado na Calif&oacute;rnia (EUA), Zebulon Fyah.

De forma online e gratuita, a&nbsp;volta ocorre justamente no dia 1&ordm; de julho, Dia Internacional do Reggae, &agrave;s 19h, no <a href="http://youtube.com/c/surforeggaeoficial" target="_blank">canal do Portal Surforeggae&nbsp;no YouTube</a>.

A tr&iacute;ade &lsquo;mensagem, ritmo e melodia&rsquo;, que conduz a carreira da banda, &eacute; a mesma h&aacute; 20 anos. Na base do trabalho est&atilde;o as m&uacute;sicas de consci&ecirc;ncia e medita&ccedil;&otilde;es musicadas, mensagens atemporais sobre amor, luta antirracista e contra qualquer tipo de preconceito, que se fazem ainda mais necess&aacute;rias em tempos pand&ecirc;micos, ancoradas pela base s&oacute;lida do puro reggae music.

Como m&uacute;sica de lan&ccedil;amento dessa nova temporada, o grupo traz &ldquo;Amor Universal&rdquo;, composi&ccedil;&atilde;o recente do header Zebulon Fyah, com um recado potente para os tempos atuais. &ldquo;O que acontece no mundo hoje impacta individualmente a cada um de n&oacute;s. E, mais do que nunca, &eacute; preciso relembrar que, independente das diferen&ccedil;as, aquilo que nos liga, a religi&atilde;o, &eacute; e sempre ser&aacute; o amor&rdquo;, resume Zebulon.&nbsp;

Al&eacute;m dele, o baixista Ricardo Red Lion &eacute; tamb&eacute;m remanescente da forma&ccedil;&atilde;o original da Red Meditation. A eles se unem os novos integrantes Sidnei Rasta, na bateria, Lucas Fyah, na guitarra, al&eacute;m de Igor Curinga Rabugento e Daniel Couto, nos teclados. Em est&uacute;dio desde maio, a banda trabalha em novas m&uacute;sicas que ir&atilde;o compor um produto in&eacute;dito em breve. Al&eacute;m do show ao vivo, a retomada do grupo traz ainda o videoclipe &ldquo;&Aacute;frica&rdquo;, pin&ccedil;ado do &uacute;ltimo trabalho da carreira solo de Zebulon Fyah, com lan&ccedil;amento previsto para 2022.&nbsp;

SOBRE A BANDA

A Red Meditation nasceu na Bahia, em 1999, e lan&ccedil;ou o seu primeiro &aacute;lbum, &ldquo;Jah Music&rdquo;, em 2002. &Agrave; &eacute;poca Zebulon era conhecido como Ras Popo Ites, e assumia percuss&atilde;o e backing vocals. Foram v&aacute;rias forma&ccedil;&otilde;es, com m&uacute;sicos de diferentes pa&iacute;ses, seis trabalhos lan&ccedil;ados at&eacute; 2008 e temporadas que renderam prest&iacute;gio internacional. Em 2012, ap&oacute;s uma temporada em Bras&iacute;lia, agora j&aacute; como Zebulon Fyah, o artista lan&ccedil;ou seu primeiro &aacute;lbum solo &ldquo;Nunca &eacute; Tarde&rdquo; e passou a transitar entre Brasil e Estados Unidos, entre turn&ecirc;s e festivais de reggae nos dois pa&iacute;ses. Em 2018

SERVI&Ccedil;O

Live Zebulon Fyah e banda Red Meditation - Dia Internacional do Reggae 
Quando:&nbsp;quinta-feira, 1&ordm; de julho, &agrave;s 19h 
Onde assistir:&nbsp;<a href="http://www.youtube.com/c/surforeggaeoficial" target="_blank">YouTube Surforeggae</a>

<a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe&nbsp;todas as not&iacute;cias sobre o novo coronav&iacute;rus</a>.

&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

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