Seis anos ap&oacute;s a autoriza&ccedil;&atilde;o para a realiza&ccedil;&atilde;o de harmoniza&ccedil;&atilde;o orofacial com toxina botul&iacute;nica (botox) e &aacute;cido hialur&ocirc;nico, os dentistas est&atilde;o prestes a obter permiss&atilde;o para realizar cirurgias pl&aacute;sticas no rosto de pacientes. A medida est&aacute; em fase final de elabora&ccedil;&atilde;o pelo <a href="https://website.cfo.org.br/" target="_blank" rel="noopener">Conselho Federal de Odontologia (CFO)</a> e inclui procedimentos como rinoplastia, lifting facial, alectomia, otoplastia, blefaroplastia e queiloplastia. As informa&ccedil;&otilde;es foram divulgadas pelo site Viva Bem, do Uol.
A rinoplastia, procedimento que altera a estrutura do nariz, &eacute; um dos mais aguardados e ocupa a quarta posi&ccedil;&atilde;o no <a href="https://aratuon.com.br/saude" target="_blank" rel="noopener">ranking das cirurgias pl&aacute;sticas</a> mais procuradas no Brasil, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Pl&aacute;stica Est&eacute;tica. Outros procedimentos, como o lifting facial (para atenuar os sinais de envelhecimento) e a otoplastia (para corre&ccedil;&atilde;o de "orelha de abano"), tamb&eacute;m est&atilde;o entre as t&eacute;cnicas que podem ser liberadas.
O presidente do CFO, Claudio Miyake, disse, em entrevista ao Uol. que a autoriza&ccedil;&atilde;o ser&aacute; gradual e exigir&aacute; adapta&ccedil;&otilde;es na infraestrutura dos consult&oacute;rios odontol&oacute;gicos. "A nova habilita&ccedil;&atilde;o &eacute; uma evolu&ccedil;&atilde;o", afirmou Miyake, referindo-se &agrave; autoriza&ccedil;&atilde;o de 2019 para a realiza&ccedil;&atilde;o de harmoniza&ccedil;&atilde;o orofacial. Ele ressaltou que a decis&atilde;o s&oacute; foi poss&iacute;vel ap&oacute;s anos de estudos e experimenta&ccedil;&otilde;es, garantindo a seguran&ccedil;a dos procedimentos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9c487e80-2a7f-41b1-8c8b-070e26f10744.jpg?width=7008&amp;height=4672" alt="A rinoplastia, procedimento que altera a estrutura do nariz, &eacute; um dos mais aguardados. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
A libera&ccedil;&atilde;o para as cirurgias pl&aacute;sticas responde a uma demanda crescente dos pr&oacute;prios dentistas, que desde 2019 t&ecirc;m se dedicado ao segmento est&eacute;tico. Dados do CFO revelam que o n&uacute;mero de dentistas especializados em harmoniza&ccedil;&atilde;o orofacial saltou de 908 em 2021 para mais de 4.000 em 2023. Miyake classificou o aumento do interesse na &aacute;rea como um "fen&ocirc;meno" entre os cirurgi&otilde;es-dentistas. Atualmente, o CFO registra 426 mil profissionais.
No entanto, a expans&atilde;o das atribui&ccedil;&otilde;es dos dentistas gerou preocupa&ccedil;&atilde;o no Conselho Federal de Medicina (CFM), que j&aacute; questiona na Justi&ccedil;a a resolu&ccedil;&atilde;o do CFO que reconhece a harmoniza&ccedil;&atilde;o orofacial como especialidade odontol&oacute;gica. Em nota, o CFM alertou que "os avan&ccedil;os das demais profiss&otilde;es da &aacute;rea da sa&uacute;de sobre os atos privativos do m&eacute;dico colocam em risco a sa&uacute;de e a vida da popula&ccedil;&atilde;o".
Para realizar os novos procedimentos, os dentistas precisar&atilde;o comprovar especializa&ccedil;&atilde;o por meio de cursos com carga hor&aacute;ria m&iacute;nima, a ser definida pelo CFO. Al&eacute;m disso, o Conselho criar&aacute; registros de especialidades, adotando um modelo semelhante ao do CFM. Cursos de p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o, como o oferecido pela Faculdade do Centro Oeste Paulista (Facop), com 1.481 horas/aula e dura&ccedil;&atilde;o de dois anos, j&aacute; est&atilde;o dispon&iacute;veis.
A expectativa &eacute; que as primeiras habilita&ccedil;&otilde;es sejam concedidas em breve, embora Miyake n&atilde;o tenha especificado datas. Durante este per&iacute;odo, entidades como a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Harmoniza&ccedil;&atilde;o Orofacial (Abrahof) e a Sociedade Brasileira de Toxina Botul&iacute;nica e Implantes Faciais na Odontologia (SBTI) colaboram na elabora&ccedil;&atilde;o das normas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/1b4e3240-cc63-4084-aeca-a006ea773520.jpg?width=3712&amp;height=5568" alt="O presidente do CFO, Claudio Miyake, disse que a autoriza&ccedil;&atilde;o ser&aacute; gradual. | Foto: Ilustrativa/Pexels">

Uma mulher de 54 anos, identificada como Veruska Rendal de Carvalho, faleceu na madrugada desta ter&ccedil;a-feira (18), ap&oacute;s complica&ccedil;&otilde;es decorrentes de tr&ecirc;s procedimentos est&eacute;ticos realizados em uma cl&iacute;nica de cirurgia pl&aacute;stica no bairro de Ondina, em Salvador.
As cirurgias de abdominoplastia, pr&oacute;tese de mama e lipoaspira&ccedil;&atilde;o das pernas foram feitas em um &uacute;nico dia, com dura&ccedil;&atilde;o total de 15 horas. A paciente foi internada na Clinday por volta das 9h de segunda-feira (17) e teve uma parada card&iacute;aca por volta das 5h da manh&atilde; de hoje, vindo a &oacute;bito horas depois.
&Agrave; rep&oacute;rter Lara Linhares, da <a href="https://aratuon.com.br/" target="_blank" rel="noopener">TV Aratu</a>, a irm&atilde; de Veruska, Soraya Rendal, contou que a v&iacute;tima n&atilde;o foi acompanhada por nenhum m&eacute;dico na primeira noite ap&oacute;s a cirurgia. A <a href="https://aratuon.com.br/secao/noticias-sobre-policia" target="_blank" rel="noopener">Pol&iacute;cia Civil</a>, por&eacute;m, nega essa afirma&ccedil;&atilde;o, e informa que havia uma m&eacute;dica plantonista na unidade. Soraya tamb&eacute;m ressaltou que a irm&atilde; n&atilde;o tinha problemas de sa&uacute;de conhecidos e havia realizado todos os exames pr&eacute;-operat&oacute;rios solicitados.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c4482c49-cd37-4cd9-9b24-87c9512b27ae.png?width=1366&amp;height=768" alt="As cirurgias de abdominoplastia, pr&oacute;tese de mama e lipoaspira&ccedil;&atilde;o das pernas foram feitas em um &uacute;nico dia. | Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/TV Aratu">
Ainda segundo Soraya, o m&eacute;dico respons&aacute;vel pelas cirurgias afirmou aos familiares que a paciente passou mal algumas horas ap&oacute;s os procedimentos, j&aacute; no quarto, e foi medicada. No entanto, pouco tempo depois, sofreu uma parada card&iacute;aca e n&atilde;o resistiu, mesmo ap&oacute;s tentativas de reanima&ccedil;&atilde;o. A causa exata da morte ser&aacute; determinada por exames periciais.
Soraya relatou que apenas o marido da paciente sabia que ela realizaria as tr&ecirc;s cirurgias simultaneamente. "S&oacute; o marido dela sabia que ela faria as tr&ecirc;s cirurgias de vez. Ela n&atilde;o quis contar porque sabia que o resto da fam&iacute;lia n&atilde;o iria aprovar", disse. A fam&iacute;lia aguardava a chegada do Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica (DPT) no local quando a Pol&iacute;cia Civil retirou o corpo, por volta das 10h da manh&atilde;.
A Clinday, cl&iacute;nica onde os procedimentos foram realizados, foi fechada ap&oacute;s o incidente, permitindo acesso apenas a familiares e pessoas autorizadas. Equipes da Pol&iacute;cia Civil est&atilde;o no local.
A v&iacute;tima, que era corretora de im&oacute;veis, deixa uma filha de 16 anos, que mora fora do Brasil. Familiares afirmaram que ela j&aacute; havia realizado outros procedimentos est&eacute;ticos anteriormente, mas nenhum t&atilde;o invasivo quanto os desta &uacute;ltima ocasi&atilde;o.
Mat&eacute;ria em atualiza&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4b25d68c-0dee-4f11-b5ac-1548cb434485.jpeg?width=1600&amp;height=1066" alt="A Clinday, cl&iacute;nica onde os procedimentos foram realizados, foi fechada ap&oacute;s o incidente. | Foto: Pol&iacute;cia Civil">

Foragido desde 2002, um homem de 65 anos foi preso nesta terça-feira (9/7), por equipes da Polícia Civil da Bahia, no município de Maracás, no centro-sul baiano, após ser condenado pelo homicídio de um homem, identificado como Luiz Antônio Monteiro Torres, em 2002.

O idoso que havia sido condenado há 22 anos de reclusão, teve o mandado relativo a esse crime cumprido e também foi autuado em flagrante por falsidade ideológica.

Conforme as investigações da polícia, o acusado se submeteu a cirurgias plásticas e conseguiu documentos falsos para se manter longe da Justiça. Com isso, ele se mudou para Maracás, onde passou a viver com familiares.

Segundo a Polícia Civil da Bahia, o homem chegou a ser acusado de envolvimento em uma chacina no ano de 1984, em São José da Tapera, em Alagoas.

Ele foi a julgamento por supostamente ter participado das mortes do agricultor Givaldo Ferreira dos Santos, o advogado João Alves e o pré-candidato a prefeito Wellington Fontes.

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