O Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rocha, recebeu, nesta quinta-feira (28), o t&iacute;tulo de cidad&atilde;o baiano em cerim&ocirc;nia realizada na Assembleia Legislativa de Salvador (Alba). Ele j&aacute; havia recebido o t&iacute;tulo de <a href="https://aratuon.com.br/variedades/cardeal-dom-sergio-cidadao-soteropolitano" target="_blank" rel="noopener">cidad&atilde;o soteropolitano</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/21d3e6be-5205-4a39-b979-4861311f8e12.jpg?width=1000&amp;height=667" alt="Dom Sergio da Rocha recebeu o t&iacute;tulo de cidad&atilde;o baiano, nesta quinta. Foto: Sara Gomes/Arquidiocese de Salvador">
A honraria, proposta pelo deputado Alex da Piat&atilde;, em reconhecimento aos relevantes servi&ccedil;os prestados por Dom Sergio &agrave; comunidade baiana. Vale destacar que Dom S&eacute;rgio foi escolhido em 2020 para <a href="https://aratuon.com.br/geral/dom-murilo-krieger-pede-renuncia-e-salvador-tem-novo-arcebispo-conheca" target="_blank" rel="noopener">suceder Dom Murilo Krieger </a>no <a href="https://aratuon.com.br/geral/morre-o-arcebispo-emerito-de-salvador-cardeal-dom-geraldo-majella-agnelo" target="_blank" rel="noopener">comando da Arquidiocese Primaz</a>.
Em seu discurso, o Cardeal brincou que j&aacute; se sentia baiano pela conviv&ecirc;ncia, mas que agora &eacute; algo oficializado:
&ldquo;Tenho me sentido baiano, convivendo com o nosso povo, nesta querida cidade e ao percorrer as cidades da Bahia, onde se encontram as nossas dioceses. Ao ser acolhido nas casas e comunidades, ao compartilhar as alegrias e dores de nossa gente, tenho me sentido, de fato, cidad&atilde;o baiano. Mas, a partir de agora, posso dizer: &lsquo;sou cidad&atilde;o baiano'&rdquo;, afirmou Dom Sergio.
Estiveram presentes na cerim&ocirc;nia autoridades eclesi&aacute;sticas e pol&iacute;ticas como os bispos auxiliares da Arquidiocese de Salvador, Dom Marco Eug&ecirc;nio Galr&atilde;o, Dom Valter Magno de Carvalho e Dom Dorival Barreto; <a href="https://aratuon.com.br/especiais/o-bem-transforma-padre-edson-diz-que-trabalha-para-conscientizar-as-pessoas-para-que-sejam-instrumentos-de-paz" target="_blank" rel="noopener">o padre Edson Menezes</a>, reitor da Bas&iacute;lica do Senhor do Bonfim; o prefeito de Salvador, Bruno Reis; e o secret&aacute;rio estadual de Justi&ccedil;a e Direitos Humanos, Felipe Freitas.
<h3>Quem &eacute; Dom Sergio?</h3>
Dom Sergio da Rocha, nascido em Dobrada, S&atilde;o Paulo, em 21 de outubro de 1959, foi nomeado Arcebispo de S&atilde;o Salvador da Bahia e Primaz do Brasil pelo Papa Francisco em 11 de mar&ccedil;o de 2020, tomando posse em 5 de junho do mesmo ano na Catedral Bas&iacute;lica.&nbsp;
Com forma&ccedil;&atilde;o s&oacute;lida, Dom Sergio &eacute; mestre em Teologia Moral pela Pontif&iacute;cia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assun&ccedil;&atilde;o, em S&atilde;o Paulo, e doutor pela Academia Alfonsiana da Pontif&iacute;cia Universidade Lateranense, em Roma. Sua trajet&oacute;ria inclui atua&ccedil;&otilde;es como bispo auxiliar em Fortaleza, arcebispo metropolitano de Teresina e de Bras&iacute;lia, al&eacute;m de ter sido presidente da Confer&ecirc;ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de 2015 a 2019.
Dom Sergio da Rocha integra ainda o Conselho de Cardeais da Igreja Cat&oacute;lica, respons&aacute;vel por auxiliar o Papa no governo da Igreja e na reforma da C&uacute;ria Romana. Al&eacute;m disso, os membros do Conselho podem ser escolhidos para o cargo de Papa, em caso de ren&uacute;ncia ou morte do Santo Padre.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f16abdd6-575f-4670-a716-eb66e19d56da.jpg?width=1000&amp;height=667" alt="Em seu discurso, Dom Sergio agradeceu o t&iacute;tulo e brincou que j&aacute; se sentia baiano. Foto: Sara Gomes/Arquidiocese de Salvador">

O Santu&aacute;rio Santa Dulce dos Pobres completa nesta quinta-feira (27/5) dez anos de dedica&ccedil;&atilde;o, ocasi&atilde;o que marca a vida da igreja para servir de templo religioso. A data ser&aacute; celebrada com uma missa presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, cardeal Dom Sergio da Rocha, &agrave;s 8h30, no Santu&aacute;rio do Anjo Bom do Brasil, localizado na Avenida Dendezeiros do Bonfim, ao lado das Obras Sociais Irm&atilde; Dulce (OSID).

Obedecendo os protocolos da Arquidiocese de Salvador e das autoridades p&uacute;blicas por conta da pandemia, a celebra&ccedil;&atilde;o ser&aacute; realizada com n&uacute;mero reduzido de fi&eacute;is a 30% da capacidade do local. Al&eacute;m disso, a missa tamb&eacute;m poder&aacute; ser acompanhada pelas redes sociais do Santu&aacute;rio: Instagram e Facebook (@santuariosantadulce) e YouTube.

A edifica&ccedil;&atilde;o que hoje &eacute; conhecida como Santu&aacute;rio Santa Dulce dos Pobres recebeu inicialmente o nome de Igreja da Imaculada Concei&ccedil;&atilde;o da M&atilde;e de Deus, em homenagem &agrave; congrega&ccedil;&atilde;o em que Irm&atilde; Dulce pertenceu, Congrega&ccedil;&atilde;o das Irm&atilde;s Mission&aacute;rias da Imaculada Concei&ccedil;&atilde;o da M&atilde;e de Deus.

O rito da dedica&ccedil;&atilde;o aconteceu em 27 de maio de 2011, ocasi&atilde;o em que a igreja foi elevada a Santu&aacute;rio da Imaculada Concei&ccedil;&atilde;o da M&atilde;e de Deus, pelo ent&atilde;o Arcebispo de Salvador, Dom Murilo Krieger, e recebeu autoriza&ccedil;&atilde;o para realizar celebra&ccedil;&otilde;es religiosas. J&aacute; em 13 de outubro de 2019, por conta da Canoniza&ccedil;&atilde;o de Irm&atilde; Dulce, o espa&ccedil;o passou a se chamar ent&atilde;o Santu&aacute;rio Santa Dulce dos Pobres.

&quot;O rito &eacute; bel&iacute;ssimo, pois ali acontece a aspers&atilde;o da &aacute;gua benta, as un&ccedil;&otilde;es do altar e das paredes, a incensa&ccedil;&atilde;o, a deposi&ccedil;&atilde;o das rel&iacute;quias no altar e o rito da Palavra e da Eucaristia&rdquo;, comenta o reitor do Santu&aacute;rio, frei Giovanni Messias.

AGENDA

Desde o in&iacute;cio desse m&ecirc;s, uma programa&ccedil;&atilde;o especial vem sendo realizada para festejar os 10 anos de dedica&ccedil;&atilde;o do Santu&aacute;rio da Santa Dulce. Entre os eventos, est&aacute; a visita da imagem e da rel&iacute;quia de Santa Dulce a diversas par&oacute;quias de Salvador, sempre aos domingos, at&eacute; o dia 30 de maio.

Outro momento importante dentro do calend&aacute;rio aconteceu com os colaboradores da institui&ccedil;&atilde;o fundada pelo Anjo Bom, que participaram de um momento l&uacute;dico, dan&ccedil;ando e cantando ao som da m&uacute;sica Jerusalema, can&ccedil;&atilde;o cuja tradu&ccedil;&atilde;o &eacute; &ldquo;Jerusal&eacute;m &eacute; minha casa&rdquo; e que fala de esperan&ccedil;a.

A a&ccedil;&atilde;o teve como objetivo fomentar a mensagem de que todos fazem parte desse legado de amor e servi&ccedil;o de Irm&atilde; Dulce e cada um de n&oacute;s tem um papel na perpetua&ccedil;&atilde;o dessa miss&atilde;o.

SANTU&Aacute;RIO

O Santu&aacute;rio Santa Dulce dos Pobres est&aacute; localizado em Salvador, ao lado da sede das Obras Sociais Irm&atilde; Dulce, na Avenida Dendezeiros do Bonfim, e tem capacidade para 1,2 mil pessoas sentadas. A igreja come&ccedil;ou a ser erguida em 2002, a partir da Campanha do Tijolo, com a ajuda de fi&eacute;is e das doa&ccedil;&otilde;es, no mesmo local onde na d&eacute;cada de 1940 Irm&atilde; Dulce havia constru&iacute;do o C&iacute;rculo Oper&aacute;rio da Bahia e o Cine Roma.

No Santu&aacute;rio, em um espa&ccedil;o chamado Capela das Rel&iacute;quias, est&atilde;o depositadas as rel&iacute;quias, termo utilizado para designar o corpo ou parte do corpo dos beatos ou santos, de Santa Dulce. Em setembro de 2019 o local passou por uma nova reforma, ganhando um t&uacute;mulo de vidro com uma ef&iacute;gie em tamanho real da freira baiana. Logo abaixo da imagem, que muito se assemelha &agrave; santa, est&aacute; a urna que guarda seus restos mortais.

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