Um grupo de representantes municipais e prefeitos brasileiros deixou Israel e chegou &agrave; Jord&acirc;nia na manh&atilde; de segunda-feira (16). O grupo ficou impedido de deixar o pa&iacute;s ap&oacute;s o fechamento de seu espa&ccedil;o a&eacute;reo, devido &agrave; escalada dos confrontos entre Israel e Ir&atilde;.&nbsp;
Segundo informa&ccedil;&otilde;es do Valor Econ&ocirc;mico, concedidas pela Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional de Munic&iacute;pios (CNM), a comitiva sair&aacute; da Jord&acirc;nia at&eacute; a Ar&aacute;bia Saudita, para pegar um voo de volta ao Brasil. O grupo estava esperando uma oportunidade segura de retornar ao Brasil, ap&oacute;s passar madrugadas sob alerta de bombardeios em todo o pa&iacute;s.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8e94eaf1-8059-4b04-9f29-15b136b66e60.avif?width=888&amp;height=530" alt="Bunker de hotel em que representantes municipais e prefeitos brasileiros buscaram ref&uacute;gio em Israel. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
A comitiva esteve em Israel a convite do governo do pa&iacute;s desde o dia 9 de junho, para participar de uma feira internacional de tecnologia voltada para gestão pública, a MuniExpo Israel 2025. O evento acontecer&aacute; entre os dias 17 e 19 de junho, de modo que o grupo retornaria ao Brasil no dia 20. Ainda de acordo com o Valor Econ&ocirc;mico, a comitiva viajou antes para "compromissos adjacentes".&nbsp;
<a href="https://aratuon.com.br/politica/brasil-x-israel-lula-vive-impasse-sobre-sancao-do-dia-da-amizade-entre-paises">+ Brasil x Israel: Lula vive impasse sobre san&ccedil;&atilde;o do Dia da Amizade entre pa&iacute;ses</a>
O grupo era composto por 18 autoridades municipais, mas apenas 12 iniciaram o retorno antecipado ao Brasil. Os 6 demais se juntaram a outras 22 autoridades estaduais brasileiras, que, segundo Comiss&atilde;o de Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores do Senado, estavam em Tel Aviv para um evento que j&aacute; tinha acabado quando o conflito se intensificou.&nbsp;
Ao todo, 33 brasileiros, dentre os quais pol&iacute;ticos, servidores e autoridades locais continuam em Israel. Segundo o Valor Econ&ocirc;mico, o Itamaraty est&aacute; negociando a retirada do grupo remanescente com o governo de Israel.
<h2>Itamaraty diz que prefeitos brasileiros ignoraram orienta&ccedil;&atilde;o para n&atilde;o visitar Israel</h2>
O Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores afirmou, na segunda-feira (16), que a comitiva de pol&iacute;ticos que foram a Israel ignoraram o alerta para evitar viagens ao Oriente M&eacute;dio, e que o grupo viajou &ldquo;a despeito&rdquo; de uma orienta&ccedil;&atilde;o dada pela Embaixada do Brasil em Tel Aviv.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/fd906878-44a4-4337-9ff1-e2304953b7f2.avif?width=888&amp;height=592" alt="&Aacute;lvaro Dami&atilde;o Vieira da Paz, prefeito de Belo Horizonte (MG); C&iacute;cero de Lucena Filho, prefeito de Jo&atilde;o Pessoa (PB); Welberth Porto de Rezende, prefeito de Maca&eacute; (RJ); Johnny Maycon, prefeito de Nova Friburgo (RJ). Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
De acordo com a nota emitida pelo Itamaraty, a orienta&ccedil;&atilde;o se mant&eacute;m desde outubro de 2023 e foi feita em decorr&ecirc;ncia aos conflitos armados que est&atilde;o acontecendo na regi&atilde;o. O minist&eacute;rio afirma que desde a data da emiss&atilde;o do aviso, desaconselha toda viagem n&atilde;o essencial a Israel e orienta brasileiros que j&aacute; estavam l&aacute; a considerarem deixar o pa&iacute;s.
<a href="https://aratuon.com.br/mundo/51-palestinos-sao-mortos-por-israel-enquanto-esperavam-por-comida-em-gaza-">+ 51 palestinos s&atilde;o mortos por Israel enquanto esperavam por comida em Gaza</a>
&ldquo;Em junho corrente, duas comitivas de autoridades brasileiras viajaram a Israel a convite do governo israelense, a despeito do alerta consular da Embaixada do Brasil em Tel Aviv. Com o in&iacute;cio dos ataques de Israel ao Ir&atilde; e o consequente fechamento do espa&ccedil;o a&eacute;reo israelense, os dois grupos de autoridades convidadas aguardam informa&ccedil;&otilde;es e provid&ecirc;ncias com rela&ccedil;&atilde;o a seu retorno ao Brasil&rdquo;, diz a nota do Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores.
<h2>Saiba quem s&atilde;o as autoridades e prefeitos brasileiros que retornam de Israel</h2>
&Aacute;lvaro Dami&atilde;o (Uni&atilde;o Brasil), prefeito de Belo Horizonte (MG); C&iacute;cero de Lucena (Progressistas), prefeito Jo&atilde;o Pessoa (PB) Welberth Porto (Cidadania), prefeito de Maca&eacute; (RJ); Johnny Maycon (PL), prefeito de Nova Friburgo (RJ); Janete Aparecida (PSC), vice-prefeita de Divin&oacute;polis (MG); Cl&aacute;udia da Silva (Avante), vice-prefeita de Goi&acirc;nia (GO); Fl&aacute;vio Guimar&atilde;es (PDT), vereador do Rio de Janeiro (RJ); M&aacute;rcio Lobato, secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a e Preven&ccedil;&atilde;o de Belo Horizonte (BH); Gilson Chagas, secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a de Niter&oacute;i (RJ); Davi de Matos, chefe-executivo do Centro de Intelig&ecirc;ncia, Vigil&acirc;ncia e Tecnologia de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica do Rio de Janeiro (Civitas); Francisco N&eacute;lio, tesoureiro da CNM; Francisco Vagner, secret&aacute;rio de Planejamento de Natal (RN).
Leia mais:<a href="https://aratuon.com.br/mundo/ira-e-israel-saiba-quais-sao-as-bases-nucleares-atacadas"> Ir&atilde; e Israel: Saiba quais s&atilde;o as bases nucleares atacadas</a>
&nbsp;

O conflito entre Ir&atilde; e Israel segue intenso nesta sexta-feira (13), ap&oacute;s os iranianos revidarem o ataque sofrido ontem. Teer&atilde; lan&ccedil;ou diversos m&iacute;sseis e drones contra v&aacute;rias regi&otilde;es israelenses, incluindo a capital Tel Aviv.
<a href="https://aratuon.com.br/mundo/ataques-israelenses-atingem-instalacoes-nucleares-do-ira-que-responde-com-drones" target="_blank" rel="noopener">+Ataques israelenses atingem instala&ccedil;&otilde;es nucleares do Ir&atilde;, que responde com drones</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/73244af0-e6de-447c-977a-c6c7f40a96a5.jpg?width=1117&amp;height=768" alt="Ir&atilde; e Israel tem trocado ofensivas e bombardeios nos &uacute;ltimos dias ap&oacute;s o fracasso nas negocia&ccedil;&otilde;es para o fim da atividade militar iraniana. Foto: Redes Socias">
O objetivo israelense seria atingir bases militares e pontos estrat&eacute;gicos do poder nuclear iraniano.&nbsp;Com base em informa&ccedil;&otilde;es da Associated Press, o SBT News listou quais s&atilde;o as bases iranianas que despertam a aten&ccedil;&atilde;o de Israel.
<h3>Natanz</h3>
A instala&ccedil;&atilde;o nuclear de Natanz, localizada a cerca de 220 km a sudeste de Teer&atilde;, &eacute; o principal centro de enriquecimento de ur&acirc;nio do pa&iacute;s. Parte da estrutura fica em uma &aacute;rea subterr&acirc;nea no Planalto Central, protegida contra ataques a&eacute;reos. No local, operam m&uacute;ltiplas cascatas de centr&iacute;fugas que enriquecem ur&acirc;nio de forma acelerada.
O Ir&atilde; tamb&eacute;m avan&ccedil;a com obras na montanha Kūh-e Kolang Gaz Lā (ou Montanha Pickax), pr&oacute;xima &agrave; cerca sul da instala&ccedil;&atilde;o. Natanz j&aacute; foi alvo do v&iacute;rus Stuxnet &mdash; supostamente criado por Israel e EUA &mdash; que danificou centr&iacute;fugas iranianas. Dois ataques de sabotagem tamb&eacute;m foram atribu&iacute;dos a Israel.
<h3>Fordo</h3>
Localizada a cerca de 100 quil&ocirc;metros a sudoeste de Teer&atilde;, a instala&ccedil;&atilde;o de Fordo tamb&eacute;m abriga cascatas de centr&iacute;fugas. Menor que Natanz, Fordo foi constru&iacute;da sob uma montanha e &eacute; protegida por baterias antia&eacute;reas, parecendo planejada para resistir a ataques.
Segundo a Ag&ecirc;ncia Internacional de Energia At&ocirc;mica (AIEA), sua constru&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou em 2007, mas o Ir&atilde; s&oacute; comunicou oficialmente a exist&ecirc;ncia da base em 2009, ap&oacute;s sua descoberta por servi&ccedil;os de intelig&ecirc;ncia dos EUA e outros pa&iacute;ses aliados.
<h3>Usina nuclear de Bushehr</h3>
A &uacute;nica usina nuclear comercial do Ir&atilde; fica em Bushehr, no Golfo P&eacute;rsico, a cerca de 750 quil&ocirc;metros ao sul de Teer&atilde;.
A constru&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou na d&eacute;cada de 1970, sob o governo do x&aacute; Mohammad Reza Pahlavi. Ap&oacute;s a Revolu&ccedil;&atilde;o Isl&acirc;mica de 1979, a obra foi interrompida por ataques na Guerra Ir&atilde;-Iraque. A R&uacute;ssia, aliada do Ir&atilde;, concluiu o projeto anos depois.
<h3>Reator de Arak</h3>
O reator de Arak est&aacute; situado a 250 km a sudoeste de Teer&atilde;. Ele utiliza &aacute;gua pesada para resfriamento, o que gera plut&ocirc;nio como subproduto &mdash; material que pode ser usado em armas nucleares.
Isso ofereceria ao Ir&atilde; outra via para produzir uma bomba, al&eacute;m do uso de ur&acirc;nio enriquecido. No acordo nuclear de 2015, o Ir&atilde; se comprometeu a redesenhar a instala&ccedil;&atilde;o para mitigar riscos de prolifera&ccedil;&atilde;o.
<h3>Centro de Tecnologia Nuclear de Isfahan</h3>
Em Isfahan, a 350 km a sudeste da capital, fica uma instala&ccedil;&atilde;o com milhares de cientistas nucleares. O centro abriga tr&ecirc;s reatores de pesquisa e laborat&oacute;rios com colabora&ccedil;&atilde;o chinesa, todos integrados ao programa at&ocirc;mico do pa&iacute;s.
<h3>Reator de Pesquisa</h3>
O Reator de Pesquisa de Teer&atilde; est&aacute; localizado na sede da Organiza&ccedil;&atilde;o de Energia At&ocirc;mica do Ir&atilde;. Ele foi fornecido pelos Estados Unidos em 1967, durante a Guerra Fria, como parte do programa &ldquo;&Aacute;tomos para a Paz&rdquo;.
Inicialmente, usava ur&acirc;nio altamente enriquecido, mas foi adaptado para funcionar com ur&acirc;nio de baixo enriquecimento devido a preocupa&ccedil;&otilde;es com prolifera&ccedil;&atilde;o nuclear.
<h3>Os bombardeios</h3>
Israel <a href="https://aratuon.com.br/mundo/ataques-israelenses-atingem-instalacoes-nucleares-do-ira-que-responde-com-drones" target="_blank" rel="noopener">atacou diversas instala&ccedil;&otilde;es nucleares e militares iranianas</a> na quinta-feira (12), enquanto as tens&otilde;es israelenses aumentavam devido ao avan&ccedil;o do programa nuclear de Teer&atilde;.
A ofensiva ocorreu um dia ap&oacute;s o Conselho de Governadores da AIEA censurar o Ir&atilde; pela primeira vez em 20 anos, devido &agrave; falta de coopera&ccedil;&atilde;o com inspetores internacionais.
Em resposta a isto, Teer&atilde; anunciou a cria&ccedil;&atilde;o de uma terceira unidade de enriquecimento no pa&iacute;s e a troca de centr&iacute;fugas por modelos mais avan&ccedil;ados.
Os EUA e o Ir&atilde; negociavam um acordo que poderia levar &agrave; suspens&atilde;o de san&ccedil;&otilde;es econ&ocirc;micas em troca da limita&ccedil;&atilde;o do programa nuclear iraniano.
Os ataques aconteceram ap&oacute;s o fracasso dessas negocia&ccedil;&otilde;es. Israel acusou o Ir&atilde; de manter um programa secreto para desenvolver armas nucleares em locais subterr&acirc;neos e afirmou que o pa&iacute;s est&aacute; "pr&oacute;ximo" de obter seu primeiro artefato nuclear.
Os bombardeios israelenses atingiram centros estrat&eacute;gicos, como as instala&ccedil;&otilde;es de Natanz, al&eacute;m de esconderijos de l&iacute;deres iranianos.
Em retalia&ccedil;&atilde;o, <a href="https://aratuon.com.br/mundo/lider-supremo-do-ira-diz-que-pais-vai-se-vingar-apos-ataques-de-israel" target="_blank" rel="noopener">o Ir&atilde; lan&ccedil;ou mais de 100 drones contra Israel na madrugada de sexta-feira</a>. Na sequ&ecirc;ncia, Israel realizou novos ataques contra Teer&atilde; e a cidade de Tabriz.
<a href="https://aratuon.com.br/politica/em-israel-prefeitos-brasileiros-se-abrigam-em-bunker-veja-video" target="_blank" rel="noopener">+Em Israel, prefeitos brasileiros se abrigam em bunker; veja v&iacute;deo</a>
Segundo o jornal Haaretz, pelo menos 40 pessoas ficaram feridas, duas delas em estado grave. O governo de Benjamin Netanyahu ainda n&atilde;o divulgou informa&ccedil;&otilde;es oficiais sobre v&iacute;timas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a6dae18e-5ebb-4718-ad48-4b3f87a7f91f.jpg?width=1117&amp;height=768" alt="Israel bombardeou o territ&oacute;rio vizinho sob justificativa de autodefesa; Ir&atilde; faz retalia&ccedil;&atilde;o e sobe tens&atilde;o de risco nuclear no Oriente M&eacute;dio. Foto: Redes Sociais">
*Informa&ccedil;&otilde;es do SBT News

Nesta sexta-feira (13), ap&oacute;s os ataques israelenses &agrave;s instala&ccedil;&otilde;es nucleares do Ir&atilde;, Aiatol&aacute; Ali Khamenei, l&iacute;der supremo da rep&uacute;blica do pa&iacute;s, prometeu contra-atacar o<a href="https://aratuon.com.br/mundo/ataques-israelenses-atingem-instalacoes-nucleares-do-ira-que-responde-com-drones" target="_blank" rel="noopener"> </a><a href="https://aratuon.com.br/mundo/ataques-israelenses-atingem-instalacoes-nucleares-do-ira-que-responde-com-drones" target="_blank" rel="noopener">atentado que tirou vidas de militares, alto comandantes e cientistas</a> do Ir&atilde;.
Em nota, Khamenei esclarece, &ldquo;O regime sionista cometeu um crime em nosso querido pa&iacute;s hoje ao amanhecer, com suas m&atilde;os sat&acirc;nicas e ensanguentadas. Revelou sua natureza maliciosa ainda mais do que antes, ao atacar &aacute;reas residenciais. O regime sionista deve se preparar para uma puni&ccedil;&atilde;o severa&rdquo;.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/075e5bcb-aef4-49bd-8ae4-f3c2fe765858.avif?width=800&amp;height=600" alt="L&iacute;der supremo do Ir&atilde; Aiatol&aacute; Ali Khamenei/Foto: Escrit&oacute;rio do L&iacute;der Supremo do Ir&atilde;/via AP">
Teer&atilde; nega qualquer envolvimento com a retalia&ccedil;&atilde;o de drones ocorrida em Israel, e que a resposta ainda est&aacute; por vir.
&ldquo;Nos ataques inimigos, v&aacute;rios comandantes e cientistas foram martirizados. Se Deus quiser, seus sucessores e colegas continuar&atilde;o com suas fun&ccedil;&otilde;es sem demora. Com esse crime, o regime sionista preparou para si um destino amargo e doloroso, que certamente ver&aacute;&rdquo;, concluiu Khamenei.
Entre os altos militares mortos pelos ataques israelenses, est&atilde;o o Comandante em Chefe da Guarda Revolucion&aacute;ria Isl&acirc;mica, Hossein Salami; o comandante do Quartel-General Central de Khatam al-Anbiya, o tenente-general Gholamali Rashid, e o chefe do Estado-Maior das For&ccedil;as Armadas do pa&iacute;s, Mohammad Hossein Bagheri, que j&aacute; foram substitu&iacute;dos por novos comandantes militares.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7eef1388-99a9-4126-a980-1494c6b82468.JPG?width=800&amp;height=600" alt="Ataque Israelense/Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o ">
As For&ccedil;as Armadas do Ir&atilde; informaram que "n&atilde;o h&aacute; limites para responder &agrave; agress&atilde;o de Israel". &ldquo;O Estado-Maior das For&ccedil;as Armadas do Ir&atilde; sublinhou que vingar o sangue dos m&aacute;rtires desta agress&atilde;o &eacute; uma miss&atilde;o que as For&ccedil;as Armadas colocaram em sua agenda e n&atilde;o descansar&atilde;o at&eacute; que seja cumprida&rdquo;, informou a ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias do Ir&atilde;, a Fars News.
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Ataques&nbsp;</h2>
Israel lan&ccedil;ou ataques contra o Ir&atilde; sob a justificativa de que o pa&iacute;s estaria desenvolvendo armas nucleares com potencial para atingir Tel-Aviv. O governo iraniano, por sua vez, nega as acusa&ccedil;&otilde;es e afirma que seu programa nuclear tem fins exclusivamente pac&iacute;ficos, como a gera&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica.
Embora o Ir&atilde; seja signat&aacute;rio do Tratado de N&atilde;o Prolifera&ccedil;&atilde;o de Armas Nucleares (TNP), a Ag&ecirc;ncia Internacional de Energia At&ocirc;mica (AIEA) acusa o pa&iacute;s de descumprir obriga&ccedil;&otilde;es previstas no acordo. J&aacute; Israel, por outro lado, &eacute; um dos poucos pa&iacute;ses que nunca aderiu ao tratado.
Os Estados Unidos vinham pressionando o Ir&atilde; a limitar o alcance de seu programa nuclear. O ent&atilde;o presidente Donald Trump elogiou a ofensiva israelense contra Teer&atilde; e refor&ccedil;ou o pedido para que o pa&iacute;s aceite um novo acordo sobre a quest&atilde;o nuclear.
&nbsp;
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BREAKING: CRAZY VIDEO SHOWS IRANIAN MISSILE IMPACTS IN DOWNTOWN TEL AVIV <a href="https://t.co/3ZCx4JpVWz">pic.twitter.com/3ZCx4JpVWz</a>
&mdash; Sulaiman Ahmed (@ShaykhSulaiman) <a href="https://twitter.com/ShaykhSulaiman/status/1933593148783034829?ref_src=twsrc%5Etfw">June 13, 2025</a></blockquote>
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://aratuon.com.br/mundo/brasileiro-thiago-avila-vai-para-solitaria-em-prisao-de-israel" target="_blank" rel="noopener">Brasileiro Thiago &Aacute;vila vai para solit&aacute;ria em pris&atilde;o de Israel</a>
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Em resposta ao assassinato dos chefes do Hezbollah, o Irã efetuou um ataque direto de mísseis ao solo de Israel. Com Tel Aviv como seu principal alvo, o governo de Teerã disparou cerca de 200 mísseis balísticos e aumentou as tensões no Oriente Médio.

Apesar do sistema de defesa israelense ter sucesso na maioria das interceptações, foram registradas uma série de explosões em Tel Aviv. Entretanto, grande parte da população se abrigou em bunkers, enquanto o espaço aéreo foi totalmente fechado durante o ataque.

Além do ataque aéreo, a cidade vizinha de Jaffa também sofreu um ataque terrorista no mesmo momento com o registro de oito mortos. Segundo informações da agência de notícias iraniana Irna, outros locais da Cisjordânia também foram alvos de ataque do país islâmico.

Em resposta oficial, Israel considerou o ataque como “sério” e prometeu um “ataque poderoso no Oriente Médio” em retaliação. O presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou que as Forças Armadas americanas ajudem Israel em sua defesa. 

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Do SBT News
Um ataque de mísseis russos atingiu a cidade de Odessa, no sul da Ucrânia, na segunda-feira (29/4), e destruiu vários edifícios e infraestrutura civil, incluindo o prédio que faz parte da Academia de Direito do município, conhecido como “Castelo do Harry Potter”. O edifício ganhou o apelido por ser parecido com o Castelo de Hogwarts, que abriga a Escola de Magia e Bruxaria dos filmes.
Pelas redes sociais, o Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia informou que o fogo foi extinto, mas que as chamas destruíram boa parte do prédio, sobretudo nos andares próximos ao telhado. Ao todo, quatro pessoas morreram e 32 ficaram feridas, incluindo duas crianças. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lamentou o ocorrido.
“Infelizmente, há vítimas em Odessa. Minhas condolências à família e amigos. Muitos feridos - todos estão sendo ajudados agora. Serviços locais e equipes de resgate do Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia, que reagiram instantaneamente”, disse.
O novo ataque russo acontece em meio a uma nova escalada da guerra. Isso porque, na última semana, o Congresso dos Estados Unidos aprovou o pacote militar de US$ 60 bilhões para a Ucrânia, o que ajudará o país a reabastecer os estoques armamentistas e intensificar as batalhas na linha de frente. Até então, Kiev vinha registrando um avanço de Moscou.
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o exército do país está se preparando para invadir a Faixa de Gaza por vias terrestres. A informação foi dada televisionada nesta quarta-feira (25/10). O alvo da ação é o grupo extremista Hamas.

"Estamos atuando para obter as melhores condições para começar a guerra", comentou. "Quando entrarmos em Gaza, quando começar a guerra, não haverá nada que nos detenha para chegarmos ao objetivo. Temos apenas uma coisa para o Hamas, o fogo.", disse o premier.

Sem informar detalhes da ação, Netanyahu pediu ainda que os palestinos que habitam a região saiam do local, mas também não informou como se daria essa retirada.

O Ministério da Saúde de Gaza, mais de 6,5 mil palestinos foram mortos em bombardeios feitos por Israel, desde o início dos confrontos, em 7 de outubro.

A Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (URRWA) <a href="https://aratuon.com.br/mundo/2023-10-25/agencia-da-onu-alerta-que-combustivel-na-faixa-de-gaza-acaba-nesta-quarta-feira/" target="_blank" rel="noopener">alertou que o combustível sob controle da entidade deve acabar na noite desta quarta</a>, caso não seja permitida a entrada do insumo por meio de ajuda humanitária.

Até o momento, não foi autorizada a entrada de combustível no enclave palestino. As autoridades israelenses alegam que há combustível em Gaza sob controle do Hamas e não permitem a entrada do produto. Já representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmam que – sem combustível – não poderá ter ajuda humanitária na região.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2023-10-24/baiana-em-israel-fala-sobre-como-e-viver-em-um-pais-em-guerra-como-se-fosse-nos-tempos-do-coronavirus/" target="_blank" rel="noopener">Baiana em Israel fala sobre viver em um país em guerra: ‘Como se fosse nos tempos do coronavírus’</a>

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Mais de 6 mil pessoas morreram no conflito entre Israel e Hamas, conforme os últimos dados disponíveis. Segundo o Ministério da Saúde do Estado da Palestina, o conflito deixou 4.651 mortos e 14.245 feridos na Faixa de Gaza. Em Israel, são 1,4 mil mortos, a maioria no ataque de 7 de outubro. As informações são da Agência Lusa e da Agência Brasil.
Conforme relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado neste sábado (21/10), mais de 18 mil pessoas foram feridas, sendo a maioria de palestinos. Mais de 1 milhão de pessoas tiveram que deixar as próprias casas por conta do conflito.
Há duas semanas, o mundo acompanha a escalada da violência na guerra entre Israel e Hamas, no Oriente Médio. O atual conflito iniciou-se com o mais grave ataque já promovido pelo grupo Hamas contra os israelenses, no dia 7 de outubro.
As ações, sem precedentes na história, foram realizadas por mar, ar e terra e envolveram ataques ao público que participava de um festival de música, invasão de comunidades em Israel, sequestro de reféns, deixando centenas de civis israelenses mortos e feridos. Em retaliação, Israel desencadeou forte operação de bombardeios à Faixa de Gaza, área com população majoritariamente palestina e controlada pelo Hamas.
Este é o conflito mais grave desde que Israel e o Hamas se enfrentaram por dez dias em 2021. O ataque do dia 7, que pegou Israel de surpresa, ocorreu um dia após os 50 anos da Guerra do Yom Kippur, conflito armado entre árabes, liderados pelo Egito e pela Síria, e Israel, em 1973, em disputa das terras perto do Canal de Suez.
A guerra entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Em diferentes momentos, guerras e ocupações, eles foram expulsos, retomaram terras, ampliaram as áreas e as perderam.

O brasileiro Hassan Rabee, de 30 anos, recebeu a informação nesta sexta-feira (20/10) de que o primo, a esposa, e filhos e netos do casal foram mortos em um bombardeio no norte da Faixa de Gaza na noite desta quinta-feira (19). As informações são da Agência Brasil.
Hassan é palestino naturalizado brasileiro e vive em São Paulo desde 2014. Ele foi à Faixa de Gaza visitar a família poucos dias antes do início dos ataques entre Israel e Hamas. Neste momento, ele está com a esposa e duas filhas pequenas, também brasileiras.
Em vídeo enviado à imprensa, Rabee conta que os bombardeios destruíram o prédio em que o primo dele vivia com a família, na cidade de Jabalia.
“Ele estava no norte da Faixa de Gaza, teve bombardeio na noite passada perto da casa dele, o prédio dele foi destruído em cima dos cidadãos palestinos. A notícia que recebemos é de que mais de 60 pessoas moravam nesse prédio. Muito triste, um cidadão do bem, trabalhador, não tem nada a ver com isso”, lamentou.
Ontem, uma bomba caiu próximo à casa onde Hassan se abriga com a família à espera da abertura da fronteira com o Egito. Até o momento, não há previsão para a abertura da fronteira para saída de palestinos ou estrangeiros, de acordo com o Itamaraty.
Ao todo, 30 brasileiros na Faixa de Gaza estão esperando para deixar o território em segurança.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/mundo/2023-10-20/israel-destroi-distrito-de-gaza-e-bombardeia-igreja-ortodoxa-com-refugiados-dentro/">Israel destrói distrito de Gaza e bombardeia igreja ortodoxa com refugiados dentro</a>

Agência Brasil
A Embaixada brasileira em Tel Aviv, cidade israelense, já colheu os dados de cerca de mil brasileiros hospedados no local e em Jerusalém que têm interesse em voltar ao Brasil. Segundo o <a href="https://www.gov.br/mre/pt-br/embaixada-tel-aviv" target="_blank" rel="noopener">Ministério das Relações Exteriores (MRE)</a>, a maioria é de turistas que estão em Israel.
Os interessados preencheram um formulário online disponível no site da embaixada. Segundo o órgão, o preenchimento do formulário não assegura direito à repatriação e a inclusão na lista de passageiros será informada posteriormente.
O Itamaraty diz que segue acompanhando a situação dos turistas e das comunidades brasileiras na região. A estimativa é que 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Palestina, com grande maioria fora da área afetada pelos ataques.
Neste domingo (8), o governo brasileiro reservou seis aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para a repatriação. Um dos aviões decola ainda hoje para Roma, na Itália, para trazer os brasileiros que tentam sair da Palestina ou de Israel devido ao conflito iniciado neste fim de semana.
Até o momento, foram identificados três brasileiros desaparecidos e um ferido após o conflito. Todos são binacionais e participavam de um festival de música no distrito sul de Israel, a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza. O brasileiro ferido recebeu alta do hospital hoje e se encontra bem.
CONTATOS
A Embaixada do Brasil em Tel Aviv publicou, em seu site, um formulário para inscrição de interessados nos eventuais voos de repatriação e transmitirá instruções para deslocamento ao aeroporto de Ben-Gurion à medida que se confirmarem os voos.
O governo brasileiro montou no Itamaraty estrutura para o acompanhamento da situação dos brasileiros na região. Os plantões consulares da Embaixada em Tel Aviv (+972 (54) 803 5858) e do Escritório de Representação em Ramala (+972 (59) 205 5510), com Whatsapp, permanecem em funcionamento para atender nacionais em situação de emergência.
O plantão consular geral do Itamaraty também pode ser contatado por meio do telefone +55 (61) 98260-0610.
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O governo brasileiro anunciou neste sábado (7/10) que convocará reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para tomar decisões sobre os ataques realizados a Israel a partir da Faixa de Gaza. O Brasil está na presidência do conselho. O encontro deve acontecer neste domingo (8).

Em nota, o governo brasileiro condenou a série de bombardeios e ataques terrestres a Israel a partir da Faixa de Gaza. “Não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis. O governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”.

Segundo a nota do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil reforçou ainda seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas.

Pelo menos 100 pessoas morreram em Israel, e cerca de 500 ficaram feridas. O contra-ataque na Palestina causou mais 198 mortes, segundo autoridades médicas no território. “O Brasil expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo de Israel”. Não há, até o momento, notícia de vítimas entre a comunidade brasileira em Israel e na Palestina.

“Reafirmamos que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão Israel-Palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz. Lamentamos que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina”, diz a nota.

Os Estados Unidos também divulgaram nota criticando o ataque do Hamas a Israel, chamando a ação de "terrorista". Além disso, o presidente Joe Biden afirmou que, em conversas com o premier israelense, Benjamin Netanyahu, dará apoio "inabalável" para a segurança do país.

ALERTA DE GUERRA

Após ter sido alvo do bombardeio de cinco mil foguetes, conforme a declaração do líder do braço armado do Hamas, <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-10-07/hamas-efetua-ataque-surpresa-e-israel-declara-guerra-contra-grupo-palestino/" target="_blank" rel="noopener">Israel decretou Estado de Alerta de Guerra</a>, ordenando a mobilização dos reservistas. Depois do ataque, Israel respondeu com a operação Espadas de Ferro e dezenas de aviões de combate bombardearam pontos da Faixa de Gaza.

*Com informações da Agência Brasil e do SBT News

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