Uma opera&ccedil;&atilde;o submarina realizada&nbsp;no &uacute;ltimo domingo (22), em <a href="https://aratuon.com.br/geral/menina-de-8-anos-tem-perna-amputada-apos-ataque-de-tubarao-em-fernando-de-noronha">Fernando de Noranha</a>,&nbsp;localizado no Oceano Atl&acirc;ntico, resultou na&nbsp;captura de 140 peixes-le&atilde;o, uma esp&eacute;cie invasora e venenosa considerada prejudicial para a biodiversidade e mergulho local.&nbsp;

Segundo o&nbsp;<a href="https://www.gov.br/icmbio/pt-br">Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio)</a>,&nbsp;a a&ccedil;&atilde;o foi conduzida por uma empresa de mergulho local, como parte do monitoramento do animal na regi&atilde;o, j&aacute; que a esp&eacute;cie&nbsp;pode consumir at&eacute; 20 peixes em apenas 30 minutos e se reproduz de forma r&aacute;pida, podendo colocar at&eacute; 30 mil ovos de uma vez.&nbsp;

A opera&ccedil;&atilde;o ocorreu em quatro locais, tr&ecirc;s deles dentro do Parque Nacional Marinho de <a href="https://aratuon.com.br/variedades/sem-alok-marron-5-ou-bill-gates-casamento-de-bilionario-em-noronha-teve-bolo-de-rolo-e-politicos">Fernando de Noronha</a> e um na &Aacute;rea de Prote&ccedil;&atilde;o Ambiental (APA). Com essa opera&ccedil;&atilde;o, esse&nbsp;foi o &uacute;ltimo monitoramento de 2024.

<img alt="Ilustrativa / Sudema " src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129196/mg/sudema.jpg" style="width: 1200px; height: 657px;" />Ilustrativa / Sudema

O peixe-le&atilde;o (Pterois volitans) &eacute; origin&aacute;rio da regi&atilde;o indo-pac&iacute;fica e foi registrado no Brasil em 2014. A primeira captura da esp&eacute;cie em Fernando de Noronha ocorreu em dezembro de 2020.

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A Mata Atlântica é o bioma brasileiro com maior número de espécies de plantas e animais ameaçados de extinção no país. A constatação é da pesquisa Contas de Ecossistemas — Espécies Ameaçadas de Extinção no Brasil 2022, divulgada nesta quarta-feira (24), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento tem como base as <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-06/tartaruga-verde-fica-fora-da-lista-de-especies-ameacadas-de-extincao" target="_blank" rel="noopener">listas de fauna</a> — elaboradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) - e da flora, produzida pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), ambas divulgadas no ano passado.
Segundo o estudo, as duas instituições avaliaram 21.456 espécies de animais e plantas em todos os biomas do país, ou seja, cerca de 12% de toda a biodiversidade brasileira. A partir daí, técnicos classificaram as espécies em situação de ameaça, que pode ser, em ordem crescente de preocupação: vulnerável (VU), em perigo (EM) e criticamente em perigo (CR).
As consideradas “com dados insuficientes (DD)”, “menos preocupante (LC)” e “quase ameaçada (NT)” não são ameaçadas. A categoria NT é o último passo antes de a espécie entrar na classificação VU: vulnerável.
Avaliação
A Mata Atlântica foi o bioma com maior número de espécies avaliadas: 11.811. E também é a área com maior total de espécies ameaçadas: 2.845, ou seja, quase um quarto (24,1%). Segundo o IBGE, 43% das espécies ameaçadas vivem na Mata Atlântica. É também o bioma com mais espécies declaradas extintas: oito, segundo o IBGE, sendo a mais recente a perereca-gladiadora-de-sino (Boana cymbalum).
Leonardo Bergamini, pesquisador do IBGE, explica que “isso está relacionado com características intrínsecas ao próprio bioma, com muitas espécies endêmicas, espécies com distribuição restrita, mas também existe um fator que é o histórico de ocupação da Mata Atlântica, o bioma com maior histórico de ocupação e maior perda de área nativa. E há um terceiro fator: a maioria das instituições e centros de pesquisa está localizada nesse bioma, então existe uma maior disponibilidade de informações sobre sua biodiversidade, o que permite avaliar melhor o risco de extinção das espécies”.
Em seguida, aparece o cerrado que, com 7.385 espécies avaliadas, teve 1.199 consideradas em risco (16,2% do total). Outros biomas com mais de 10% da vida selvagem ameaçada entre aquelas espécies avaliadas são a caatinga (3.220 ou 14,9%) e os pampas (229 ou 13,7%).
Os biomas com menor número de espécies ameaçadas entre as avaliadas são a Amazônia (503 ou 6%) e o Pantanal (1.825 ou 4,1%).
Espécies avaliadas 
O IBGE também informou que o total de espécies avaliadas em 2022 aumentou em relação à lista elaborada em 2014. As plantas passaram de 9% do total (4.304) para 15% (7.517), enquanto os animais subiram de 10% (12.009) para 11% (13.939).
“Isso é um bom avanço no sentido de ter um quadro mais completo de como está a situação das espécies do Brasil e, consequentemente, como está a condição dos ecossistemas onde elas ocorrem”, disse Bergamini.
As espécies ameaçadas recuaram tanto na flora quanto na fauna. As espécies de planta com risco de extinção passaram de 47,4% em 2014 para 42,7% em 2022. Já os animais ameaçados caíram de 9,8% para 9% no período.
A queda, segundo o IBGE, pode ser explicada pelo aumento do número de espécies avaliadas.
Ambientes 
Em relação aos ambientes, a maior parte das espécies analisadas tanto para fauna quanto para flora é de ambiente terrestre, indo de 65% em 2014 para 70% em 2022. As espécies de água doce passaram de 39% para 37% e as de ambiente marinho, de 16% para 15%.
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A CAIXA Cultural Salvador traz, em maio, uma programação voltada para o Dia Internacional da Biodiversidade, comemorado no dia 22, com oficinas de pintura, brinquedos, esculturas, teatro de fantoches e arte com materiais naturais.
Todas as atividades são gratuitas e as inscrições podem ser realizadas no site da CAIXA Cultural.
Nos dias 6 e 7 de maio, às 10h, serão duas turmas da oficina Brincando com a fauna e a flora, para crianças a partir dos 3 anos. Os pequenos poderão brincar, enquanto aprendem sobre animais e plantas do Brasil, utilizando massinha de modelar, quebra-cabeças, desenho com grafite, pintura e batalhas de hip hop, tudo voltado para o aprendizado sobre a biodiversidade.
No sábado (20/5), às 9h, ocorre a oficina de esculturas com materiais reutilizáveis, com o ambientalista e artista plástico André Fernandes. A atividade visa a estimular a redução e a reutilização de resíduos, e irá ensinar como transformar materiais plásticos, papel, madeira, tampinhas e outros objetos em esculturas de animais.
Na sequência, no sábado (27), às 10h, acontece a oficina de brinquedos com materiais reutilizáveis, para crianças a partir dos 6 anos. A proposta é explorar a criatividade na construção de brinquedos, sensibilizar os pequenos em relação à geração de resíduos e ao reaproveitamento de materiais, e incentivar o desenvolvimento de hábitos respeitosos com o meio ambiente.
Já no domingo (28), serão duas atividades. Biodiversidade no teatro de fantoches, às 10h, com a demonstração de técnicas de fantoche, abordagem sobre educação ambiental, inclusão e socialização, além de conhecimentos sobre composição cenográfica. E a oficina biodiversidade e arte contemporânea, também às 10h, com a proposta de uma vivência para crianças a partir de 3 anos por meio da arte, brincadeiras e de elementos naturais. Dentro de um espaço museal, os pequeninos terão contato com folhas, galhos, frutas e plantas, para, a partir daí, usar a imaginação e criar uma obra de arte.
Serviço:
Dia Internacional da Diversidade
Onde: CAIXA Cultural Salvador - Rua Carlos Gomes, nº 57, Centro, Salvador (BA)
Quando: de 6 a 28 de maio, de terça a domingo, das 9h às 17h30
Entrada franca
Acesso para pessoas com deficiência
Informações: (71) 3421-4200 / Site da CAIXA Cultural

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