Após rejeição da proposta do governo Lula, os professores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) vão se reunir em frente à reitoria da universidade, no bairro Canela, em Salvador, nesta quarta-feira (29/5), às 10h, em prol de um ato em defesa da universidade pública.

Em greve há mais de 40 dias, o ato busca mostrar indignação da categoria, ao governo que assinou uma proposta do Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes).
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A decisão vai contra o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que rejeitou a proposta feita pelo governo na última terça-feira (21/5). A “proposta final” conta com um reajuste de 13,3% a 31% entre 2025 e 2026, porém, os professores não teriam aumento em 2024.

Na última assembleia, o Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (Apub) rejeitou a proposta do governo Lula e manteve a greve nas federais da Bahia.

Com 347 votos a favor da permanência da greve, 136 votos pelo fim da greve e cinco abstenções, a greve será mantida por tempo indeterminado. Referente à proposta feita pelo presidente, a decisão de rejeição foi por ampla maioria, com 199 votos a favor e 369 votos contra a proposta do governo.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2024-05-28/cantora-baiana-melly-lanca-seu-primeiro-album-com-participacoes-de-liniker-e-russo-passapusso/">Cantora baiana Melly lança seu primeiro álbum, com participações de Liniker e Russo Passapusso</a>

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Do SBT News
Em ato na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo (21/4) a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) voltou a citar o versículo 2 do livro 12 de Lucas, muito usado por Jair Bolsonaro durante a campanha de 2022 e que, depois, batizou uma operação da Polícia Federal. Deflagrada em agosto de 2023, a investigação mirou aliados de Jair Bolsonaro (PL) suspeitos de terem vendido joias e outros objetos de valor recebidos pelo ex-presidente em missões oficiais.
“Lucas 12:2 está fazendo efeito na nossa nação”, afirmou Michelle. O verso bíblico diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido”.
Assim como no evento da Avenida Paulista, em 25 de fevereiro, Michelle, que preside o PL Mulher, fez uma fala religiosa. "Não é por um homem, não é por uma mulher, é pelos valores, pelos princípios, pelo reino de Deus estabelecido na Terra", disse. Agradeceu a Deus e finalizou orando um Pai Nosso.
Michelle reafirmou que este é um ano “decisivo”, fazendo referência à eleição municipal, e afirmou que o país precisa do que classifica como “política nova”. “Mulheres fazendo uma política feminina e não feminista", disse Michelle, que também fez menção à disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro. O deputado federal e pré-candidato Alexandre Ramagem (PL) esteve presente no evento.
Quando entregou o microfone, a ex-primeira-dama afirmou que Silas e Bolsonaro a alertaram sobre ser breve. "Falei demais em São Paulo, meu marido me lembrou hoje", disse Michelle Bolsonaro.
CASO DAS JOIAS SAUDITAS
Antes de ir para os Estados Unidos, após perder as eleições, o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou recuperar um conjunto de joias presenteadas pelo governo saudita, mas não teve sucesso. A Polícia Federal começou, então, a investigar um possível esquema de desvio de dinheiro de presentes recebidos em missões oficiais.
Quatro pessoas estão sendo investigadas, incluindo o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid. Embora seu nome tenha sido mencionado como parte de uma possível organização criminosa, Bolsonaro não foi alvo da operação.
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Autoridades da área de segurança dos Três Poderes apresentarão, até o dia 4 de janeiro, um plano integrado de ações visando garantir o ato democrático previsto para o dia 8 de janeiro de 2024. O evento foi proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para marcar a vitória da democracia contra a tentativa fracassada de golpe de Estado ocorrida na mesma data, um ano antes, por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, insatisfeitos com o resultado das eleições de 2022.

Para viabilizar a integração de forças e a troca de informações para o evento, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, se reuniu nesta terça-feira (26) com representantes das polícias Federal e Rodoviária Federal, bem como do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Secretaria Nacional de Segurança Pública e de chefes de segurança do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Na quinta-feira da semana que vem (dia 4 de janeiro), a gente assina um plano de ações integradas, definindo o que cada um fará”, disse Cappelli ao deixar o Centro Integrado de operações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

Segundo o secretário-executivo, o evento – que contará com a presença dos presidentes dos Três Poderes, bem como de governadores, parlamentares, representantes da sociedade civil, ministros e presidentes de tribunais de justiça estaduais e de assembleias legislativas, Será “um ato de celebração democrática, com todas as autoridades do Brasil; e um momento de festa para celebrar a democracia revigorada após os atos inaceitáveis do dia 8 de janeiro de 2023”.

Monitoramento

Para que tudo dê certo, Cappelli diz que um trabalho para monitorar “ameaças de ataques às instituições democráticas” vem sendo feito, mas que, até o momento, não há nada que gere maior preocupação. “Mas o trabalho [preventivo, de prontidão e de monitoramento] é fundamental para que tudo corra bem”, complementou

O secretário reiterou que manifestações contrárias ou a favor do governo são “sempre bem-vindas e absolutamente naturais”, uma vez que o Brasil é um país livre e democrático, mas que PRF e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estarão, até o dia 8, monitorando “qualquer movimentação atípica relacionada a atos que ameacem os poderes”.

“Volto a dizer: o Brasil é um país livre democrático. As manifestações são sempre bem-vindas e próprias da democracia. O que vamos monitorar são iniciativas que atentem contra os poderes constituídos”, enfatizou o secretário.

*Agência Brasil*

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/interior/2023-12-26/paredao-em-que-homem-foi-preso-tambem-teve-seis-pessoas-baleadas-na-bahia/">Paredão em que homem foi preso também teve seis pessoas baleadas na Bahia</a>

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A Praia de Copacabana se tornou mais uma vez palco de uma grande manifestação pela liberdade religiosa. É a 16ª edição de um ato que já tem data fixa no calendário da cidade. Todos os anos, sempre no terceiro domingo do mês de setembro, praticantes de diferentes credos se unem para pedir paz e denunciar casos de intolerância e de racismo.

A Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa é convocada anualmente por duas entidades. Uma delas é o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap), que desde 1989 atua na promoção da cultura negra como forma de combate ao racismo e à intolerância religiosa. A outra é a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro (CCIR), fundada em 2008 inicialmente por umbandistas e candomblecistas, mas que agrega atualmente representantes das mais variadas crenças.

Os participantes começaram a se concentrar às 10h no posto 5 de Copacabana e, por volta de 13h, iniciaram a caminhada pela orla. Este ano, foi lembrado o assassinato da líder quilombola Mãe Bernadete, ocorrido há exato um mês. Aos 72 anos, ela foi alvo de tiros dentro da associação do Quilombo Pitanga dos Palmares, no município de Simões Filho

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"Essa caminhada é em memória a ela e à luta que ela empreendeu na defesa dos nossos povos", disse o babalawô Ivanir dos Santos, interlocutor da CCIR. Ele explica que não se trata de um ato religioso.

"É uma caminhada de religiosos e não-religiosos na defesa de uma agenda civil que é o Estado Democrático de Direito, as liberdades, a democracia, a diversidade e mais ainda os direitos humanos. Então isso é o que nós estamos celebrando todo ano. Infelizmente, cada vez mais cresce na sociedade a intolerância, a misoginia, a homofobia, o racismo", diz Santos.

MINORIAS

O ato contou com a presença de representantes de credos que tem menos expressão no país, ainda que diversos deles tenham longa tradição. O monge Gyouun Vieira observou que o budismo desembarcou no Brasil em 1908 junto com a imigração japonesa.

"Um dos principais motivos que geram a intolerância é a falta de informação e de conhecimento. Eventos como esse fazem com que a gente possa conhecer mais as religiões. É possível encontrar líderes religiosos que não temos a oportunidade de encontrar no dia a dia", avaliou.

Entre outros grupos presentes estavam a Associação Ahmadia do Islã no Brasil e a União Wicca do Brasil. O presidente da União Cigana do Brasil, Marcelo Vacite, lembrou que o estado é laico e que todos têm direito de cultuar a sua religião. "Não podemos incentivar o fanatismo religioso, porque ele mata, ele destrói, ele fere", afirmou.

*Com informações da Agência Brasil

O ASSUNTO FOI DESTAQUE NO BOM DIA BAHIA

https://www.youtube.com/watch?v=xm0fIeo4xbo

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-09-17/durante-mutirao-mais-de-100-adequacoes-de-nome-e-genero-sao-realizadas-em-salvador/">Durante mutirão, mais de 100 adequações de nome e gênero são realizadas em Salvador</a>

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A Polícia Federal, em trabalho conjunto com o Núcleo de Inteligência Previdenciária do Ministério da Previdência Social, deflagrou na manhã desta terça-feira (18/7), a Operação Ato Contínuo, que visa desarticular organização criminosa que fraudava benefícios previdenciários/assistenciais no interior da Bahia. Até o momento, foram realizadas três prisões em flagrante por posse irregular de arma de fogo
As investigações tiveram início há cerca de um ano, quando se verificou uma grande quantidade de benefícios irregularmente concedidos para pessoas idosas, mediante a utilização de cédulas de identidade falsas. Ao longo da apuração, ficou constatado que os beneficiários eram, na realidade, pessoas fictícias, sendo que muitas delas possuíam diversos RG’s falsos, os quais eram utilizados para obtenção de múltiplos benefícios fraudulentos.
Após a falsificação das cédulas de identidade, o grupo criminoso promovia a inscrição do suposto beneficiário no Cadastro de Pessoas Físicas da Receita Federal (CPF), sempre em data imediatamente após (em “ato contínuo”) à pessoa fictícia completar 65 anos (idade mínima para obter o benefício assistencial para idosos de baixa renda – BPC LOAS), para em seguida, apresentar o requerimento ao INSS.
Além das fraudes nos benefícios assistenciais para idosos, também se verificou que o grupo criminoso apresentava laudos médicos e exames falsos para obter benefícios assistenciais para pessoas portadoras de deficiência, em especial, em razão de suposta perda auditiva dos requerentes.
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Cerca de 60 policiais federais deram cumprimento a seis mandados de busca e apreensão, nos municípios de Muritiba/BA, Governador Mangabeira/BA e São Felipe/BA. Até o momento, foram identificadas fraudes em cerca de 200 benefícios previdenciários, sendo que o valor do prejuízo já causado aos cofres da Previdência Social é superior aos R$ 8 milhões. Com o cancelamento dos benefícios fraudulentos ocorrido em razão da atuação da PF e do Ministério da Previdência Social, o prejuízo evitado aos cofres públicos (caso os pagamentos irregulares continuassem ocorrendo) supera os R$ 60 milhões.
Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre eles associação criminosa, estelionato previdenciário, falsificação de documento público, uso de documento falso, dentre outros, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 15 anos de prisão.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/celebridades/2023-07-18/velorio-de-joao-donato-acontece-no-theatro-municipal-do-rio-antes-de-ser-cremado/">Velório de João Donato acontece no Theatro Municipal do Rio; corpo será cremado</a>

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A Santa Missa com o Ato de Desagravo, marcada para esta sexta-feira (19/5), na Igreja Nossa Senhora da Ajuda, em Salvador, foi suspensa, de acordo com a Arquidiocese, em vista dos encaminhamentos para o reforço da segurança e outras providências.

Medidas de segurança vão ser adotadas para que o templo católico volte a funcionar normalmente. Na última quinta-feira (18/5), a porta da igreja foi forçada com uma barra de ferro e cinco caixas coletoras de ofertas, doadas por fiéis, foram arrombadas.

VEJA REPORTAGEM DO BOM DIA BAHIA

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A Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) denunciou nesta segunda-feira (30/1) ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais 225 investigados por participa&ccedil;&atilde;o nos atos antidemocr&aacute;ticos do dia 8 de janeiro. &Eacute; a sexta vez que a procuradoria apresenta den&uacute;ncias, que j&aacute; totalizam 479 pessoas denunciadas.

Acusados de associa&ccedil;&atilde;o criminosa e incita&ccedil;&atilde;o &agrave; animosidade das For&ccedil;as Armadas contra os Tr&ecirc;s Poderes (Executivo, Legislativo e Judici&aacute;rio), os denunciados foram detidos no acampamento em frente ao Quartel General do Ex&eacute;rcito, em Bras&iacute;lia, e agora est&atilde;o presos em unidades do sistema prisional do Distrito Federal.

De acordo com coordenador do Grupo Estrat&eacute;gico de Combate aos Atos Antidemocr&aacute;ticos, subprocurador-geral da Rep&uacute;blica Carlos Frederico Santos, o acampamento apresentava &ldquo;evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e perman&ecirc;ncia&rdquo; dos manifestantes que defendiam a tomada do poder.

A PGR pede ainda que os envolvidos sejam condenados ao pagamento de indeniza&ccedil;&atilde;o em raz&atilde;o dos danos morais coletivos.

Desde que o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstram inconformismo com o resultado do pleito e pedem um golpe militar no pa&iacute;s para depor o governo eleito democraticamente.

As manifesta&ccedil;&otilde;es inclu&iacute;ram acampamentos em diversos quart&eacute;is generais do pa&iacute;s e culminaram com a invas&atilde;o e depreda&ccedil;&atilde;o das sedes dos Tr&ecirc;s Poderes, em Bras&iacute;lia, no dia 8 de janeiro.

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A Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) pediu nesta quinta-feira&nbsp;(12/1) o bloqueio de bens de 52 pessoas f&iacute;sicas e sete jur&iacute;dicas, num total de R$ 6.539.100. Segundo o &oacute;rg&atilde;o, os alvos s&atilde;o respons&aacute;veis por pagar o fretamento de &ocirc;nibus para trazer pessoas para participar dos atos de vandalismo ocorridos em Bras&iacute;lia no domingo (8/1).

A pasta&nbsp;informou se tratar de um valor inicial, baseado na estimativa preliminar de preju&iacute;zos materiais calculados somente pelo Senado (R$ 3,5 milh&otilde;es) e pela C&acirc;mara dos Deputados (R$ 3,03 milh&otilde;es). Restam ainda a contabiliza&ccedil;&atilde;o dos danos causados ao Pal&aacute;cio do Planalto e &agrave; sede do Supremo Tribunal Federal (STF), amplamente depredados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entre os bens na mira do pedido da AGU est&atilde;o im&oacute;veis, ve&iacute;culos e valores em contas correntes. A lista dos alvos do bloqueio foi elaborada com o aux&iacute;lio da Ag&ecirc;ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), incluindo apenas aqueles que contrataram os &ocirc;nibus apreendidos por transportarem pessoas participantes dos atos golpistas.

A AGU argumentou que as pessoas f&iacute;sicas e jur&iacute;dicas listadas devem responder pelo vandalismo junto com aqueles que praticaram os pr&oacute;prios atos violentos. Ele justifica que &ldquo;a aglomera&ccedil;&atilde;o de pessoas com fins n&atilde;o pac&iacute;ficos s&oacute; foi poss&iacute;vel gra&ccedil;as ao financiamento e atua&ccedil;&atilde;o das pessoas listadas&rdquo;.

&ldquo;E sob esse aspecto &eacute; de se ressaltar que tais pessoas possu&iacute;am plena consci&ecirc;ncia de que o movimento poderia ocasionar o evento tal como vimos, de modo que a responsabiliza&ccedil;&atilde;o civil &eacute; medida que se imp&otilde;e em regime de solidariedade com quem mais deu causa ao dano ao patrim&ocirc;nio p&uacute;blico&rdquo;, acrescentou a AGU.

Sobre os alvos do pedido, o &oacute;rg&atilde;o defende que &ldquo;ao fretarem ve&iacute;culos para transporte de manifestantes para Bras&iacute;lia, no m&iacute;nimo assumiram o risco pela pr&aacute;tica dos atos ocorridos e pelos danos que deles derivaram&rdquo;.

A AGU frisou a gravidade dos atos praticados, que lesaram o patrim&ocirc;nio p&uacute;blico e &ldquo;resultaram em danos &agrave; pr&oacute;pria ordem democr&aacute;tica brasileira&rdquo;. O &oacute;rg&atilde;o argumentou que o bloqueio &eacute; necess&aacute;rio diante do risco de dissipa&ccedil;&atilde;o do patrim&ocirc;nio com demora de uma eventual condena&ccedil;&atilde;o final, o que poderia inviabilizar o ressarcimento da Uni&atilde;o.

O pedido foi encaminhado &agrave; Justi&ccedil;a Federal do Distrito Federal assinado por quatro advogados da Uni&atilde;o: Marcelo Eugenio Feitosa Almeida, que &eacute; procurador-geral da Uni&atilde;o; &nbsp;Fl&aacute;vio Ten&oacute;rio Cavalcanti de Medeiros, subprocurador-geral da Uni&atilde;o na 1&ordf; Regi&atilde;o; Raniere Rocha Lins, coordenador-geral de Defesa da Probidade; e Vanir Fridriczewski.

A peti&ccedil;&atilde;o com a lista completa de pessoas f&iacute;sicas e jur&iacute;dicas listadas &eacute; p&uacute;blica e pode ser encontrada no portal da Advovacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU).

*com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

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A rep&oacute;rter Priscilla Pires e o cinegrafista Davi Melo, da TV Aratu, que estavam no Farol da Barra para cobrir uma manifesta&ccedil;&atilde;o bolsonarista, foi insultada por um homem na tarde desta quarta-feira (11/1). O <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/ato-pela-retomada-do-poder-na-barra-tem-zero-adesao-de-manifestantes-policiamento-e-reforcado" target="_blank">ato &#39;pela retomada do poder&#39; n&atilde;o teve nenhuma ades&atilde;o de soteropolitanos</a>.

Os profissionais estavam sentados, a espera de que algu&eacute;m aparecesse na manifesta&ccedil;&atilde;o, quando foram abordados por um homem com uma laa de cerveja na m&atilde;o. &quot;Ele come&ccedil;ou a falar piadinhas, dizia &#39;rebanho de bestas, vou dar uma pauta para voc&ecirc;s: a manifesta&ccedil;&atilde;o vai ser o Vale das Pedrinhas, v&atilde;o pra l&aacute;&#39;&quot;, conta ele, se referendo a um bairro considerado perigoso em Salvador.

Em outro momento, ele&nbsp;reclamou que a equipe &quot;estava gravando a pol&iacute;cia&quot;. A jornalista e o cinegrafista se levantaram e se afastaram do homem, que os seguiu. &quot;Ele veio atr&aacute;s, p&ocirc;s o dedo na cara de Davi e disse &#39;voc&ecirc; pensa que sua c&acirc;mera &eacute; uma arma? Eu tenho minha arma&#39;. Eu fiquei logo nervosa, perguntei se aquilo era uma ame&ccedil;a&quot;, contra Priscilla.

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V&Iacute;DEO: Equipe da TV Aratu &eacute; hostilizada ao tentar cobrir manifesta&ccedil;&atilde;o bolsonarista na Barra. Saiba mais: <a href="https://t.co/DrevVljLsl">https://t.co/DrevVljLsl</a> <a href="https://t.co/LLYQp5rJAk">pic.twitter.com/LLYQp5rJAk</a>
&mdash; Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1613314875299594242?ref_src=twsrc%5Etfw">January 11, 2023</a></blockquote>
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Os dois conseguiram chamar uma viatura da Pol&iacute;cia Civil, que estava no local e garantiu a seguran&ccedil;a dos trabalhadores. Nas imagens, &eacute; poss&iacute;vel ver que a rep&oacute;rter tenta argumentar, dizendo que apenas fazia o seu trabalho, mas o homem continua as agress&otilde;es verbais.

A estudante de jornalismo Bia Buitrago,&nbsp;que estava na Barra, procurou Priscila nas redes sociais para contar que o homem j&aacute; estava criticando a m&iacute;dia antes da chegada da TV Aratu.&nbsp; &quot;Antes que voc&ecirc;s chegarem, aquele cara estava falando como a m&iacute;dia &eacute; mentirosa, que n&atilde;o estava entendendo como tinha pouca gente na manifesta&ccedil;&atilde;o, sendo que ali na Barra s&oacute; existe &#39;a burguesia&#39;, ent&atilde;o deveria estar mais cheio&quot;, contou.

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Veja a cena por outro &acirc;ngulo: <a href="https://t.co/TWDsLB2Kr9">pic.twitter.com/TWDsLB2Kr9</a>
&mdash; Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1613316869422710791?ref_src=twsrc%5Etfw">January 11, 2023</a></blockquote>
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Na &uacute;ltima segunda-feira (9/1), a gestora de m&iacute;dias sociais do Grupo Aratu, Carla Galr&atilde;o, tamb&eacute;m foi <a href="https://aratuon.com.br/noticia/politica/equipe-do-aratu-on-e-hostilizada-por-bolsonaristas-em-campana-no-quartel-da-mouraria">hostilizada ao filmar a retirada de acampamentos bolsonaristas no quartel no bairro da Mouraria, em Salvador</a>.&nbsp;&quot;Eles vieram colocando o dedo na minha cara, me criticando. Eu tentava dizer que nem sequer era rep&oacute;rter, apenas fazia imagens gerais, mas n&atilde;o me ouviam, s&oacute; gritavam que eu era fascista&quot;, lembra.

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Equipe do Aratu On &eacute; hostilizada por bolsonaristas em campana no quartel da Mouraria. Saiba mais: <a href="https://t.co/fwUzUZZ7KM">https://t.co/fwUzUZZ7KM</a> <a href="https://t.co/8402KDmFcC">pic.twitter.com/8402KDmFcC</a>
&mdash; Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1612574205429665805?ref_src=twsrc%5Etfw">January 9, 2023</a></blockquote>
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Um administrador de empresas, de 37 anos, que n&atilde;o teve o nome revelado, foi preso em flagrante na tarde de segunda-feira (7/11), ap&oacute;s atacar com pedra e uma barra de ferro um agente rodovi&aacute;rio federal. Os agentes, por determina&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a, atuava no desbloqueio da BR-470, no quil&ocirc;metro 138, em Rio do Sul (SC).

De acordo com a Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF), os manifestantes que estavam acampados desde o dia 30 de outubro em frente a uma loja de departamentos na BR-470, em Rio do Sul, amea&ccedil;avam bloquear novamente a rodovia.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/prf-e-manifestantes-entram-em-confronto-durante-acao-para-desbloquear-via" target="_blank">PRF e manifestantes entram em confronto durante a&ccedil;&atilde;o para desbloquear via</a>

Apesar dos apelos dos agentes rodovi&aacute;rios, as tentativas de negocia&ccedil;&atilde;o fracassaram. O trecho foi bloqueado &agrave;s 10h com uso de carretas, troncos de madeira, peda&ccedil;os de concreto e pneus. Por volta das 17h30, com apoio da tropa de choque da Pol&iacute;cia Militar (PM), a PRF conseguiu liberar o fluxo de ve&iacute;culos no local.

Durante a a&ccedil;&atilde;o de desbloqueio, no entanto, um agente da PRF foi atacado com uma barra de ferro. Por usar capacete, ele sofreu les&otilde;es leves na cabe&ccedil;a, m&atilde;o e bra&ccedil;os. O agressor foi preso e levado &agrave; Pol&iacute;cia Federal (PF) em Itaja&iacute;.

PRIS&Atilde;O

A Pol&iacute;cia Federal em Santa Catarina informou que autuou o homem em flagrante, por atentar contra a vida dos agentes. Ap&oacute;s prestar depoimento, o homem foi encaminhado a um pres&iacute;dio em Itaja&iacute;, onde se encontra &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a.

Al&eacute;m da tentativa de homic&iacute;dio qualificado, ele tamb&eacute;m poder&aacute; responder pelo crime de resist&ecirc;ncia &agrave; execu&ccedil;&atilde;o de ato legal, pelo crime de dificultar ou impedir o funcionamento de meio de transporte e por incita&ccedil;&atilde;o ao crime.

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