Frente fria muda tempo em todo o país após chegada de ciclone
Ciclone provoca rajadas acima de 100 km/h no RS e SC
Por Da Redação.
Fonte: SBT News
Um ciclone extratropical trouxe vento forte ao Sul do Brasil e as rajadas ultrapassaram os 100 km/h em localidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Em alguns pontos, houve queda de árvores e registro de falta de energia elétrica.
"O segundo momento do ciclone é o vento persistente. A quarta-feira será o dia inteiro ventoso. Só que sexta-feira (22), a temperatura pode passar dos 30ºC na Serra Gaúcha. Algo fora do comum. Isso vai servir de combustível para uma nova rodada de tempestades com chuva forte e baixas temperaturas no final de semana em grande parte do estado gaúcho", explica a meteorologista Estael Sias.
De acordo com levantamento da MetSul Meteorologia, a maior rajada registrada no Rio Grande do Sul ocorreu em Rolante, com 109,4 km/h. Outras cidades da Serra Gaúcha também sentiram a força do fenômeno, como Cambará do Sul (96,6 km/h) e São Francisco de Paula (90,5 km/h).
Na Região Metropolitana, Porto Alegre teve vento acima dos 80 km/h durante a madrugada desta quarta-feira (20). No Aeroporto Salgado Filho, a medição apontou 81,4 km/h.
Já em Santa Catarina, a cidade de Urupema foi a mais afetada, com rajadas de 105,8 km/h. Em Tubarão, os ventos chegaram a 75,1 km/h, enquanto São Joaquim teve 68,2 km/h. Municípios como Araranguá, Xanxerê, Curitibanos e Chapecó também reportaram rajadas acima dos 60 km/h.
A previsão indica que as rajadas devem continuar ao longo do dia, principalmente no Rio Grande do Sul, com intensidade média entre 50 km/h e 80 km/h. A tendência, porém, é de gradual enfraquecimento com o afastamento do ciclone.
Na quinta (21), os ventos perdem força e o tempo volta a se estabilizar no Sul do país.
Relembre
No fim de julho, a passagem de um ciclone extratropical provocou estragos no Rio Grande do Sul, com rajadas de vento chegaram a quase 102 km/h. 393 mil imóveis ficaram sem luz e 23 cidades gaúchas reportaram danos como destelhamento de casas, quedas de árvores e de postes. No litoral, na cidade de Xangri-Lá, um píer desabou na praia de Atlântida com a força do vendaval.
O que fazer para se proteger?
- Desligar aparelhos elétricos e até o quadro geral de energia nas regiões de maiores riscos;
- Para quem mora em encostas, a orientação é estar atento e sempre ficar em local abrigado;
- Em caso de rajadas de vento, não se abrigar debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas;
- Não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda durante vendaval.
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