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Triplo homicídio em Ilhéus: polícia amplia prazo para concluir investigação
Esta é a segunda solicitação de prorrogação do prazo para finalizar o inquérito do triplo homicídio em Ilhéus
No último sábado (15), completaram-se três meses do triplo homicídio de mulheres em Ilhéus, no sul da Bahia. A Polícia Civil pediu mais tempo para concluir a investigação sobre as mortes, que seguem sem solução.
As vítimas, Maria Helena do Nascimento Bastos, 41 anos; sua filha, Mariana Bastos da Silva, 20; e a amiga Alexsandra Oliveira Suzart, 45, foram encontradas mortas em 16 de agosto, após desaparecerem no dia anterior. Elas moravam em condomínios próximos à Praia dos Milionários, onde passeavam quando foram vistas pela última vez.
Thierry Lima da Silva confessou ter matado as mulheres durante uma tentativa de assalto. Mesmo assim, a polícia não descarta a participação de outras pessoas. Enquanto busca possíveis cúmplices, a investigação aguarda a conclusão de perícias.
Apesar de não terem encontrado DNA de Thierry, 23 anos, nas facas ou nos corpos das vítimas, peritos afirmam que a ausência do material genético não exclui sua participação no crime.
Esta é a segunda solicitação de prorrogação do prazo para finalizar o inquérito. Em setembro, a polícia já havia obtido mais 60 dias para realizar novas diligências e complementar laudos periciais. A Justiça havia determinado que o caso fosse concluído até novembro. Agora, a corporação pede mais 30 dias.
Quem eram as três mulheres assassinadas em Ilhéus?
Alexsandra Oliveira Suzart e Maria Helena do Nascimento Bastos eram servidoras da rede municipal de ensino e eram amigas. Já Mariana Bastos da Silva era filha de Maria Helena. Todas moravam em condomínios localizados a cerca de 200 metros da praia onde foram passear.
Um vídeo de câmeras de segurança mostra o último momento em que as três mulheres foram vistas caminhando com um cachorro na Praia dos Milionários.
O delegado Hélder Carvalhal, titular do Núcleo de Homicídios, deu detalhes sobre as investigações e adiantou que as vítimas não sofreram violência sexual.
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