Mulher trans é queimada viva por outra mulher; crime teria sido por ciúmes
Mulher trans pode ter sido morta pela companheira; ambas viviam em situação de rua
Natasha Alvarenga Ferreira, uma mulher trans de 44 anos, morreu queimada viva após uma discussão envolvendo drogas e ciúmes. O crime ocorreu na última segunda-feira (15), em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), e ganhou repercussão nas redes sociais após a divulgação das imagens registradas por câmeras de segurança.
De acordo com a Polícia Militar, tanto a vítima quanto a suspeita estavam em situação de rua. A agressora foi presa na terça-feira (16), um dia após o ataque, nas proximidades da Praça de Igarapé. No momento da captura, ela aparentava tranquilidade e vestia as mesmas roupas usadas durante o assassinato.
Câmeras de segurança de estabelecimentos próximos registraram o momento em que Natasha foi incendiada.
Veja:
Em depoimento, a suspeita declarou que mantinha um relacionamento com a vítima e que a discussão teria começado por causa de ciúmes e drogas. Natasha foi atacada enquanto dormia. Ainda segundo a PM, a agressora disse ter agido por medo de represálias e não demonstrou arrependimento.
Outros casos de mulheres mortas queimadas
Bianca de Souza Barbosa, de 25 anos, morreu após ter 80% do corpo queimado pelo ex-marido, Xavier, no dia 31 de março, no bairro Jardim das Margaridas, em Salvador. Segundo vizinhos e amigas, o casal estava separado, mas Bianca continuava visitando o apartamento para ajudá-lo, já que Xavier é cadeirante. Testemunhas afirmaram que ele costumava fazer ameaças e tentava controlar os passos da ex-esposa.
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