Mulher atropelada e arrastada por ex morre após dois meses internada
Mulher atropelada e arrastada por ex não resistiu às complicações de sucessivos procedimentos cirúrgicos realizados após o ataque
Por Ananda Costa.
A mulher atropelada e arrastada pelo ex, identificada como Tainara Souza Santos, de 31 anos, morreu na noite desta quarta-feira (24), no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ela estava internada desde o dia 29 de outubro, quando foi vítima de um atropelamento intencional cometido pelo ex-companheiro.

Segundo as investigações, Tainara foi atingida pelo veículo conduzido por Douglas Alves da Silva, de 26 anos, e ficou presa ao carro, sendo arrastada por cerca de um quilômetro ao longo da Marginal Tietê, via de tráfego expresso da capital paulista. A vítima só se desprendeu quando o automóvel passou pela calçada de um posto de combustíveis.
Desde então, Tainara permaneceu internada, passando por diversas cirurgias em razão da gravidade das lesões.
De acordo com familiares, ela teve as duas pernas amputadas e foi submetida a uma traqueostomia para a retirada do tubo respiratório. Na última segunda-feira (22), passou por mais um procedimento cirúrgico, que incluiu a amputação de parte da coxa para reconstrução do glúteo.
Relembre o caso da mulher atropelada e arrastada por ex

Uma mulher de 31 anos, identificada como Tainara Souza Santos, foi atropelada propositalmente e arrastada por mais de um quilômetro na Marginal Tietê, em São Paulo, na manhã de sábado, dia 29 de outubro de 2025. O crime, investigado como tentativa de feminicídio com extrema crueldade, deixou a vítima em estado grave, levando à amputação das duas pernas.
O principal suspeito, Douglas Alves da Silva, de 26 anos, ex-companheiro da vítima, foi localizado e preso no domingo (30), em um hotel na Vila Prudente, na Zona Leste da capital.
Douglas afirmou à polícia que não conhecia a ex-companheira. De acordo com a Polícia Civil, Tainara havia saído de um bar acompanhada de um amigo quando houve uma discussão envolvendo Douglas. Testemunhas relataram que o suspeito teria tido uma crise de ciúmes. Familiares e amigos confirmaram que os dois mantiveram um relacionamento curto e esporádico.
Durante a prisão, Douglas tentou reagir, tentou tomar a arma de um policial e acabou baleado. Já na viatura, ele alegou que sua intenção era atropelar o amigo de Tainara, que supostamente o teria ameaçado de morte.
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