Mãe de 'Diaba Loira' foi morta dias antes da filha por facção rival; assista

A mãe de Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, conhecida como “Diaba Loira”, foi assassinada pelo Comando Vermelho, dias antes da filha ser executada, na última sexta-feira (15), durante um confronto entre o Terceiro Comando Puro (TCP) e o CV, no Rio de Janeiro.

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Segundo a própria Eweline, a mãe foi morta por integrantes do CV, facção da qual ela já havia feito parte. O relato foi publicado em suas redes sociais no dia 12 de julho, mas só ganhou repercussão após a sua morte, registrada na comunidade do Fubá e Campinho, na Zona Norte da capital fluminense.

No vídeo, a criminosa classifica o crime como “covardia”: "A guerra é entre a gente, não é entre família. Vocês pegaram a minha família, mataram a minha mamãe. A única pessoa que eu tinha", declarou.

Apesar da denúncia, Eweline afirmou que não mantinha mais contato com a mãe e que as duas estavam afastadas. Ela também destacou que a facção sabia disso. Ainda assim, no mesmo vídeo, disse não querer prolongar o conflito. "A covardia que eu sofri, eu já me vinguei", afirmou.

Assista: 

Ela não especificou a que vingança se referia. Eweline chegou a se aliar ao CV em 2022, após sobreviver a uma tentativa de feminicídio do ex-companheiro. Porém, anos depois, mudou de lado e passou a integrar o Terceiro Comando Puro, decisão considerada uma traição no mundo do crime e que a tornou “carta marcada” pelos antigos aliados.

Diaba Loira

Natural de Santa Catarina, Eweline era apontada como integrante de facções envolvidas com tráfico de drogas, roubos e homicídios. O apelido “Diaba Loira” surgiu por sua postura provocativa e pela forma como se apresentava nas redes sociais, exibindo fuzis, pistolas e publicando frases desafiadoras, como: “Não me entrego viva, só saio no caixão”.