Jovem apontada como ‘Japinha da CV’ se pronuncia após suposta morte
Jovem que viralizou na internet como ‘Japinha da CV’ negou ter sido morta em megaoperação e desabafou sobre os rumores que circularam nas redes sociais
Por Ananda Costa.
A jovem apontada como “Japinha da CV” publicou, nesta terça-feira (11), um vídeo se pronunciando sobre os rumores que circularam nas últimas semanas envolvendo sua imagem nas redes sociais.

Maria Eduarda, conhecida como Penélope, negou ter sido morta após a megaoperação realizada no Rio de Janeiro no dia 28 de outubro e afirmou que sua imagem foi indevidamente associada ao nome “Japinha da CV”.
“Meu nome é Maria Eduarda, eu tô viva. A internet vinculou fotos minhas de uma vida passada, que eu não levo mais, e falou que eu tinha m*rrido. Essa tal de Japinha não existe. Agradeço às pessoas que se preocuparam. Eu estou bem (...) Essa tal de Japinha que estão falando aí não existe. Não sou eu nem a outra menina. Não existe ninguém com esse apelido Japinha. Meu nome é Maria Eduarda, conhecida como Penélope. Tenho minha vida, minha história. Tem coisas da minha vida que eu prefiro deixar no passado e que não levo mais para o meu presente”, declarou.
Japinha da CV

O nome “Japinha da CV” começou a repercutir após informações de que ela teria sido atingida por um disparo de fuzil ao resistir à abordagem policial e trocar tiros com agentes durante a operação. A suspeita usava roupa camuflada e colete tático com compartimentos para carregadores de fuzil, o que, segundo as forças de segurança, reforçaria sua atuação direta nas ações do grupo criminoso.
Na manhã do confronto, por volta das 9h, supostas mensagens atribuídas a ela foram divulgadas. Em uma chamada de vídeo de aproximadamente três minutos com uma amiga, a jovem afirmou que deixaria o local.
“Oi, não vamos ficar aqui, não. Eles estão em cima de nós. A bala está comendo. O helicóptero tá rodando”, disse.
A amiga respondeu: “Fica onde você tá, para de maluquice.” Preocupada, continuou perguntando sobre a segurança da jovem, mas não recebeu mais respostas.
No entanto, no dia 4 de novembro, a Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que nenhum corpo feminino foi encontrado após a megaoperação.
O corpo que vinha sendo apontado como o da “Japinha do Comando Vermelho (CV)” pertencia, na verdade, a um homem baiano identificado como Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos. Contra ele, havia dois mandados de prisão ativos e registros de antecedentes criminais no estado.
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