Homem que deu mais de 60 socos em namorada denuncia agressão em cela
Supostamente agredido por policiais penais, homem que deu mais de 60 socos em namorada diz que foi mantido algemado e nu
Por Júlia Naomi.
Homem que deu mais de 60 socos em namorada afirma ter sido agredido com murros, chutes e cotoveladas enquanto por policiais penais na Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte. A denúncia foi registrada em um boletim de ocorrência, ao qual o site Via Certa teve acesso.
Preso em flagrante por tentativa de feminicídio, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Cabral também afirma ter sido colocado sozinho em cela, algemado e nu. Segundo ele, os policiais penais teriam dito que ele "chegou no inferno" e utilizado spray de pimenta contra ele. Ainda na versão do preso, ele teria recebido um lençol e a orientação para "se matar".
A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) disse ter recebido a denúncia de violação à integridade física" por parte de agentes penais de plantão e terem conduzido o detento até a delegacia onde registrou o boletim de ocorrência.
"A Coordenadoria da Administração Penitenciária e a Ouvidoria do Sistema Penitenciário se deslocaram para unidade prisional com o objetivo de averiguar os fatos e acompanhar o interno para registro de ocorrência na Delegacia de Plantão da Polícia Civil e exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia", diz a nota da Seap enviada ao UOL. Segundo o portal, defesa do ex-atleta afirma que não foi acionada e que não teve acesso ao cliente ou à denúncia.
O homem havia sido transferido para a cadeia pública na sexta-feira (1), após a defesa solicitar uma cela individual. Antes, ele estava detido em um presídio em Parnamirim com outros seis presos. O advogado de Igor Cabral, Carlos Almeida, afirma que o objetivo era preservar a vida e a integridade física do cliente.
Homem deu mais de 60 socos em namorada em elevador de prédio de luxo
Imagens de câmera de segurança mostram o homem agredindo a namorada com 61 socos seguidos, dentro do elevador de um condomínio de luxo na zona sul de Natal, no último dia 26. O porteiro do prédio viu a cena e chamou a polícia, que prendeu o suspeito em flagrante.
Em depoimento, afirmou que teve um “surto claustrofóbico” no elevador, mas também admitiu que o ataque foi motivado por ciúmes. A vítima, Juliana Garcia Soares, de 35 anos, declarou em um bilhete aos policiais que o agressor afirmou que iria matá-la. A declaração de Juliana foi feira de forma escrita aos polícias, pois a gravidade dos ferimentos a impedem de falar. Ela passou por cirurgia de reconstrução, devido a fraturas em vários ossos do rosto.
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