Dona de mala que mobilizou Bope se pronuncia: 'De guerreira a terrorista'
Dona de mala que acionou esquadrão antibomba havia descartado o item na última sexta-feira no prédio onde mora
A dentista Paloma Espinheira, dona da mala que interditou uma rua no bairro do Itaigara, em Salvador, por suspeita de bomba, surgiu nas redes sociais para explicar a história do objeto que mobilizou o grupo Antibombas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), na segunda-feira (25).
Em um vídeo publicado em seu perfil, a dentista confirmou que a mala era dela e que havia descartado a na última sexta-feira (22), no lixo do prédio onde mora. “Vou explicar o rolê dessa mala, que foi de guerreira, trabalhadora, durante cinco anos, para suspeita de bomba”, disse Paloma, em tom bem-humorado.
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Segundo ela, a mala era usada para transportar materiais entre os consultórios onde atua, mas já estava bastante desgastada. “Essa mala está quebrada, não abre direito e na última sexta eu comprei uma nova e descartei essa. Inclusive, agradeci por todos esses anos que ela trabalhou junto comigo. Joguei no lixo do prédio, não abandonei na rua”, explicou.
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Suspeita de bomba
Paloma acredita que alguém, em situação de rua, tenha recolhido a mala e posteriormente a deixado no Itaigara, onde acabou sendo considerada suspeita por um coordenador de segurança de um estabelecimento, que acionou as autoridades.
O local foi imediatamente isolado enquanto os militares aguardavam a chegada do Bope. O trânsito na região ficou interrompido durante toda a tarde, mas foi normalizado posteriormente.
Ao chegarem ao local, os agentes constataram que a mala estava vazia e não oferecia risco às pessoas na área. O objeto foi recolhido e encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) para perícia.
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