Colar apreendido com suposta advogada do BDM tem apelido de chefe de facção

Suposta advogada do BDM atuava como a principal articuladora externa do líder máximo da facção, com quem já teria mantido uma relação íntima

Por Anna Caroline Santiago.

O colar de ouro e diamantes apreendido com Poliane França Gomes, advogada presa por suspeita de envolvimento com a facção criminosa Bonde do Maluco (BDM), traz as iniciais “RS” e o apelido “Querido”,  associados a Leandro de Conceição Santos Fonseca, apontado como chefe do grupo criminoso.Colar apreendido com suposta advogada do BDM tem apelido de chefe de facção.Foto: Reprodução

Poliane foi presa no dia 27 de novembro, em Salvador, durante a Operação Rainha do Sul. Segundo as investigações, ela atuava como a principal articuladora externa do líder máximo da facção e já teria mantido uma relação íntima com Leandro.

Conhecido pelos apelidos “Shantaram” e “Querido”, Leandro de Conceição Santos Fonseca está preso desde 2013 no Presídio de Segurança Máxima de Serrinha, município localizado a cerca de 190 quilômetros da capital baiana.

De acordo com a polícia, a advogada exercia funções estratégicas dentro da organização criminosa, entre elas:

  • Transmissão de ordens entre integrantes da facção;

  • Reorganização de territórios dominados pelo grupo;

  • Articulação de cobranças financeiras;

  • Comunicação direta entre líderes presos e membros em liberdade.

Prisão de advogada

A prisão ocorreu no apartamento da suspeita, localizado na Ladeira do Bambuí, no bairro de São Caetano, em Salvador. No local, além do colar de diamantes, os policiais apreenderam aproximadamente R$ 190 mil em espécie.

Atualmente, Poliane França Gomes está custodiada no Batalhão de Choque da Polícia Militar, em Lauro de Freitas, após decisão judicial que determinou a concessão de cela especial.

Foto: Reprodução

Outros presos durante a Operação Rainha Sul

Ao todo, 14 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão já foram cumpridos. Entre os alvos estão responsáveis pela contabilidade do tráfico, gerentes territoriais que comandavam áreas em Feira de Santana, Lauro de Freitas, Camaçari, Salvador e outras cidades baianas, além de operadores encarregados do transporte, armazenamento e distribuição de drogas e armas.

A ofensiva inclui ainda o bloqueio de bens, veículos, imóveis e contas bancárias vinculadas aos investigados. Até o momento, foram bloqueados sete automóveis, um jetski, um haras com cavalos de raça e uma usina de energia solar avaliada em cerca de R$ 1 milhão.

Há bloqueios de contas e investimentos ligados a 26 CPFs e CNPJs, podendo ultrapassar R$ 100 milhões.

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