Cadela é encontrada morta com marcas de tiros no campus do IFBA

Uma cadela foi encontrada morta no campus do Instituto Federal da Bahia (IFBA) de Santo Antônio de Jesus na manhã da última segunda-feira (22). Mel, que havia sido adotada pela comunidade acadêmica, foi encontrado sem vida no bairro Cajueiro, com sinais compatíveis com disparos de arma de fogo.

De acordo com a Polícia Civil, a 1ª Delegacia Territorial de Santo Antônio de Jesus instaurou inquérito para apurar o caso, registrado como maus-tratos contra animais. As investigações buscam identificar a autoria do crime e esclarecer as circunstâncias da morte.

Em nota oficial, o IFBA informou que “a comunidade acadêmica do IFBA – Campus Santo Antônio de Jesus manifesta seu repúdio aos atos de maus-tratos contra animais, em especial ao ocorrido com a cadela Mel, encontrada morta por disparo de arma de fogo nas imediações do campus”.

Ainda segundo a instituição, “a violência contra animais constitui crime, nos termos da legislação vigente, e representa uma grave violação aos princípios éticos, legais e de respeito à vida que norteiam esta Instituição”.

A Polícia Civil reforça que informações que possam contribuir com as investigações podem ser repassadas às autoridades.

Maus-tratos a cachorro em Feira de Santana

Um caso de maus-tratos a cachorro em Feira de Santana resultou na prisão em flagrante de uma mulher na última segunda-feira (15), durante a Operação Guardiões da Vida Animal – Fase 2, coordenada pela Polícia Civil da Bahia.

A ação foi realizada pela 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Feira de Santana) e teve como foco o combate a crimes contra a vida animal. Durante diligências no bairro Brasília, equipes do Grupo de Apoio Técnico Tático à Investigação (GATTI) e da 2ª Delegacia Territorial localizaram um imóvel aparentemente abandonado, onde encontraram um cão sem acesso à água e alimentação, em estado de debilidade.

O animal foi resgatado com o apoio de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA), da Prefeitura de Feira de Santana, do Centro de Controle de Zoonoses e de uma associação de proteção animal.

O que diz a lei e como denunciar maus-tratos

Até alguns anos atrás, animais eram tratados juridicamente como propriedades, e os responsáveis eram vistos como “donos”. Mas, finalmente, isso mudou: com o avanço das discussões sobre bem-estar e direitos dos animais, as pessoas passaram a entender que essa relação exige responsabilidade, proteção e, muitas vezes, afeto. Hoje, leis nacionais e internacionais asseguram garantias específicas a esses seres vivos, além de punições a criminosos que violem essas legislações.

O levantamento “Índice de Abandono Animal”, conduzido pela Mars Petcare em parceria com um grupo global de especialistas, estimou que 143 milhões de cães e 203 milhões de gatos vivem nas ruas em todo o mundo. No Brasil, 25% dos cães — o equivalente a 20,2 milhões de cachorros — estão em situação de abandono, enquanto cerca de 177 mil vivem em abrigos. Entre os gatos, o cenário é parecido: 26% (10 milhões de animais) estão abandonados e aproximadamente 7.400 foram abrigados em ONGs ou espaços administrados pelo poder público.

Até alguns anos atrás, animais eram tratados juridicamente como propriedades, e os responsáveis eram vistos como “donos”. Mas, finalmente, isso mudou: com o avanço das discussões sobre bem-estar e direitos dos animais, as pessoas passaram a entender que essa relação exige responsabilidade, proteção e, muitas vezes, afeto. Hoje, leis nacionais e internacionais asseguram garantias específicas a esses seres vivos, além de punições a criminosos que violem essas legislações.

O levantamento “Índice de Abandono Animal”, conduzido pela Mars Petcare em parceria com um grupo global de especialistas, estimou que 143 milhões de cães e 203 milhões de gatos vivem nas ruas em todo o mundo. No Brasil, 25% dos cães — o equivalente a 20,2 milhões de cachorros — estão em situação de abandono, enquanto cerca de 177 mil vivem em abrigos. Entre os gatos, o cenário é parecido: 26% (10 milhões de animais) estão abandonados e aproximadamente 7.400 foram abrigados em ONGs ou espaços administrados pelo poder público.

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