Variante Delta do coronavírus já representa 90% das amostras sequenciadas no mundo; Opas recomenda que países revisem planos urgentemente
Notificada pela primeira vez em julho de 2020, a variante delta (B.1.6.17.2) está presente hoje em 135 países.
A variante Delta do Sars-CoV-2 já representa quase 90% das amostras do vírus sequenciadas no mundo, segundo novo relatório epidemiológico da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) divulgado neste último domingo (8/8).
Devido ao rápido avanço da Delta dentro e fora das Américas, a organização recomenda que os países revisem seus planos e se preparem para um eventual aumento de casos e de internações por Covid-19, incluindo necessidade de terapia intensiva com suporte, como hemodiálise.
Na última quarta-feira (4/8), a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro afirmou que a variante corresponde a 45% das amostras analisadas na capital e 26% das do estado. Em São Paulo, um boletim divulgado pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL) apontou a Delta em 23,5% das amostras sequenciadas no instituto.
Até a manhã desta segunda-feira (9/8), de acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia, não há registros no estado. A Opas orienta que os países intensifiquem a vigilância genômica e assegurem a publicação do sequenciamento genético na plataforma Gisaid, uma plataforma internacional de dados genômicos.
Notificada pela primeira vez em julho de 2020, a variante Delta (B.1.6.17.2) está presente hoje em 135 países. Mas, segundo a Opas, é preciso olhar com cautela os dados de sequenciamento genético das variantes porque eles podem estar enviesados, uma vez que a maior contribuição vem de países de alta renda.
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