Saúde

Secretário de Saúde do AM é transferido para o presídio; ele é suspeito de desviar dinheiro público usado no combate à pandemia

Além do secretário, quatro dos cinco empresários detidos ontem, em caráter temporário, também foram transferidos para o presídio. O governador do Amazonas, Wilson Lima, também é um dos alvos da investigação.

Por Da Redação

Secretário de Saúde do AM é transferido para o presídio; ele é suspeito de desviar dinheiro público usado no combate à pandemiaCréditos da foto: divulgação/Governo do AM

O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, foi transferido na manhã desta quinta-feira (3/6) para o sistema prisional estadual. Ele foi detido nesta última quarta (1/6), durante a quarta fase da Operação Sangria, da Polícia Federal (PF), que apura o desvio de dinheiro público destinado a ações de combate à pandemia, como a construção de um hospital de campanha.


Além do secretário, quatro dos cinco empresários detidos ontem, em caráter temporário, também foram transferidos para o presídio. O governador do Amazonas, Wilson Lima, também é um dos alvos da investigação. Os cinco presos foram transferidos após passaram a noite na superintendência da PF, em Manaus, onde prestaram depoimentos. 


Campêlo foi detido por policiais federais ao desembarcar de um avião no Aeroporto Eduardo Gomes, na capital do estado. Outro dos detidos,  o empresário Nilton Costa Lins Júnior, está sendo acusado de receber a tiros os policiais federais que foram a sua casa cumprir os mandados de prisão e de busca e apreensão de eventuais provas que possam auxiliar na apuração.


Os agentes também cumpriram mandados de busca e apreensão na residência do governador Wilson Lima, na sede do governo estadual e na Secretaria de Saúde, entre outros locais. 


No total, foram expedidos 19 mandados de busca e apreensão relacionados à Operação Sangria, além dos seis mandados de prisão temporária já cumpridos. A expedição foi determinada pelo ministro Francisco Falcão, relator dos casos relacionados à operação. O relator também  autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal de 27 pessoas e empresas e o sequestro de bens e valores de investigados no montante de R$ 22,8 milhões.


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