Rui se mostra pouco favorável à antecipação de feriados; "no ano passado, não surtiu muito efeito"
"Não tenho paixão por essa ideia. Nós adiantamos, no ano passado, dois feriados e vimos que, efetivamente, não surtiu muito efeito, então tenho dúvidas sobre essa medida", disse.
divulgação/GOVBAO governador da Bahia, Rui Costa (PT), se mostrou pouco favorável à ideia de adiantamento dos feriados como medida de enfrenta à pandemia do coronavírus no estado. Durante entrevista ao programa QVP, da TV Aratu, nesta quinta-feira (25/3), o gestor revelou que pretende conversar com os prefeitos até o próximo sábado (27/3), para decidir oficialmente a pauta.
"Não tenho paixão por essa ideia. Nós adiantamos, no ano passado, dois feriados e vimos que, efetivamente, não surtiu muito efeito, então tenho dúvidas sobre essa medida", disse.
O petista, por outro lado, defendeu a manutenção do toque de recolher como ação mais eficaz contra a propagação do vírus. "O toque de recolher, sim, deu muito resultado porque a gente minimizou aquele happy hours no final do dia, essas festinhas que geram aglomeração". A medida, que começa sempre às 18h, foi prorrogada até pelo menos o dia 5 de abril, no final do feriado da Semana Santa.
Rui falou, também, sobre a vacinação na Bahia e sobre a decisão do Governo Federal com a criação do comitê de combate ao coronavírus no país.
VEJA:
2020
No ano passado, juntamente com o então prefeito da capital, ACM Neto (DEM), o governador decidiu antecipar os feriados do São João e Independência da Bahia, 24 de junho e 2 de julho, para os dias 25 e 26 de maio, respectivamente.
À época, o gestor afirmou que o objetivo era diminuir a circulação de pessoas e, consequentemente, a transmissão do coronavírus. Além de Salvador, Feira de Santana, Itabuna, Ilhéus, Jequié, Lauro de Freitas, Candeias, Ipiaú e Camaçari também compartilharam da decisão.
Em Salvador, o feriado municipal em comemoração à padroeira Nossa Senhora da Conceição da Praia, foi antecipado de 8 de dezembro para o dia 27 de maio. Para os dias 28 e 29 de maio, o Governo do Estado e a Prefeitura de Salvador publicaram decreto, simultaneamente, com a suspensão dos serviços não essenciais, permitindo apenas o funcionamento das agências bancárias, farmácias, supermercados e outros serviços relacionados a saúde.
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