Rouquidão persistente pode ser sequela de Covid-19; saiba como tratar

No período pós-Covid, o sintoma mais prevalente e que tem gerado muito incômodo nos pacientes é a tosse persistente

Por Bruna Castelo Branco.

Rouquidão persistente pode ser sequela de Covid-19; saiba como tratarilustrativa/Pexels

Ficar rouco por causa de uma gripe ou resfriado, por falar demais e muito alto, ou depois de ir a um show ou a jogo de futebol é uma situação comum e passageira. Com a intensa mudança climática da primavera para o verão, em meio a uma Copa do Mundo, e com a aproximação das confraternizações de fim de ano, a rouquidão merece atenção se for prolongada, pois pode estar associada a algumas doenças e exigir um tratamento especializado.

De acordo com a otorrinolaringologista Flávia Lôbo, existem inúmeras causas para a rouquidão. Dentre as mais comuns, estão as infecções de vias aéreas superiores, como gripe e resfriado comum, e o refluxo laringofaríngeo. Lesões benignas das cordas vocais - tais quais nódulos, pólipos e cistos -, doenças neurológicas, tumores benignos, como o papiloma, e malignos também configuram possíveis origens para a rouquidão.

"Uma das causas frequentes de rouquidão é o refluxo laringofaríngeo e o seu tratamento envolve cuidados com dieta, com alguns hábitos, além do uso de certos medicamentos quando necessário", afirma a médica.

Porém, é importante procurar um especialista se a rouquidão persistir por mais de três semanas e na presença de sintomas associados, como engasgos, perda de peso, entre outros.

Existem algumas dicas para tratar a rouquidão em casa, como: beber muita água, evitar gritar ou sussurrar, repousar a voz, não consumir alimentos e líquidos muito quentes ou muito gelados, assim como bebidas com cafeína.

PÓS-COVID

Após cerca de três anos de pandemia, quase 700 mil brasileiros já morreram em decorrência da Covid-19, e uma parte dos que sobreviveram à doença vêm relatando diversas sequelas, como, por exemplo, rouquidão, cansaço ao falar, pigarro e voz soprosa. Segundo a otorrinolaringologista, essas características são ainda mais comuns em pacientes que passaram por intubação orotraqueal por tempo prolongado.

No período pós-Covid, o sintoma mais prevalente e que tem gerado muito incômodo nos pacientes é a tosse persistente. Além dela, a rouquidão também tem sido uma queixa no consultório e, apesar de não muito frequente, pode acontecer também em quem desenvolveu a doença de forma branda.

Para quem apresentar esses sintomas por mais de 15 dias após a recuperação da Covid-19, a especialista alerta: "Busque um otorrinolaringologista para avaliação do seu caso e melhor condução do tratamento".

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