OMS não recomenda 4ª dose contra Covid-19 para população geral; saiba mais
A lista de grupos que devem tomar o segundo reforço inclui apenas idosos, imunossuprimidos, adultos com comorbidades, gestantes e profissionais da saúde.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou as recomendações sobre o uso da vacina contra a Covid-19 e afirmou que, por enquanto, não há necessidade de aplicar a quarta dose na população geral. Segundo a entidade, a indicação para o segundo reforço refere-se apenas a grupos de risco, com alta exposição ao vírus.
Isso porque, conforme o documento, os "reforços heterólogos devem ser implementados com consideração cuidadosa do suprimento atual de vacinas", uma vez que muitos países ainda não atingiram a porcentagem recomendada (70%) de pessoas com o ciclo vacinal primário - duas doses. Além disso, os cientistas acreditam que há um risco baixo da população geral desenvolver um quadro grave da doença após receber a terceira dose.
A lista de grupos que devem tomar o segundo reforço inclui apenas idosos, imunossuprimidos, adultos com comorbidades, gestantes e profissionais da saúde. Neste caso, a quarta dose contra covid deve ser aplicada entre quatro e seis meses após o primeiro reforço para restaurar a eficácia do sistema imunológico.
"Uma vez autorizadas para uso, vacinas específicas para variantes podem ser consideradas. No entanto, os indivíduos de alto risco não devem atrasar o recebimento de uma dose de reforço em antecipação a estas", diz o documento. Até o momento, a única vacina bivalente, aprovada no Reino Unido, é de autoria da farmacêutica Moderna e prevê proteção ampliada contra o vírus original da covid-19 e a variante ômicron.
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