Governo prorroga estado de emergência zoossanitária por de gripe aviária

A gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa

Por Bruna Castelo Branco.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) prorrogou por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária no Brasil. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (7) e tem caráter preventivo, diante de novos focos de gripe aviária na América do Sul.

Decretada pela primeira vez em maio de 2023, a emergência permite ao governo federal utilizar instrumentos adicionais para conter a doença, como ações integradas entre ministérios e repasse de verbas da União. Segundo a pasta, a medida visa "evitar o possível reingresso da influenza aviária no território nacional".

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Em casos de infecção humana, os sintomas se assemelham aos da gripe comum. | Foto: Ilustrativa/Pexels

Na semana anterior, o Mapa já havia anunciado a suspensão temporária de exposições, feiras, torneios e outros eventos com aglomeração de aves, além da criação de aves ao ar livre com acesso a piquetes sem telas superiores. As restrições valem por 180 dias e podem ser prorrogadas.

O que é a gripe aviária?

A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que atinge, principalmente, aves domésticas e silvestres. A transmissão para humanos é rara, mas pode ocorrer por contato direto com aves infectadas, vivas ou mortas. Segundo o Mapa, “não há risco no consumo de carnes e ovos de aves ou qualquer produto de origem animal inspecionado”.

Em casos de infecção humana, os sintomas se assemelham aos da gripe comum: dor de garganta, febre acima de 38°C, dor no corpo, mal-estar, calafrios, fraqueza, dor abdominal, tosse seca, espirros e secreção nasal. Os sinais costumam surgir entre dois e oito dias após o contato com o vírus.

Desde 2003, foram notificados à Organização Mundial da Saúde (OMS) 874 casos de infecção humana pelo vírus, com 458 mortes — o que revela uma taxa de letalidade elevada. Por isso, a recomendação é iniciar o tratamento com antivirais em até 48 horas após o aparecimento dos primeiros sintomas, em casos suspeitos, prováveis ou confirmados.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

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