Entrega de vacinas de Oxford para Covid-19 é adiada para 2021; Anvisa ainda fará análise após receber doses
Entrega de vacinas de Oxford para Covid-19 é adiada para 2021; Anvisa ainda fará análise após receber doses
O ministro da saúde, Eduardo Pazuello, anunciou nesta sexta-feira (2/10) que a entrega das vacinas da Universidade de Oxford foi adiada para 2021. O medicamento já estava sendo testado em diversos estados, incluindo a Bahia, e as primeiras doses oficiais deveriam chegar em dezembro, mas agora serão recebidas um mês depois.
Pazuello informou que o contrato admite mudanças no prazo de entrega. "Ficou para iniciar em janeiro a entrega inicial de 30 milhões. Na sequência, 70 milhões de insumos, de farmacológicos, para fabricar no Brasil, pela Fiocruz. Há uma cláusula no contrato permitindo o adiantamento das fases de entrega ainda neste ano, mas vai depender do desenvolvimento", explicou, em entrevista à CNN.
Apenas depois da entrega da vacina ocorrerá a certificação da Anvisa, imprescindível para que ela seja aplicada nos brasilieros. "Quanto à velocidade da certificação, aceleração de fases, eu não tenho essa posição hoje, é uma posição específica da Anvisa. Vamos esperar a Anvisa se posicionar. Assim que tivermos a autorização, tivermos a vacina, começamos a vacinar", informou o ministro.
Por outro lado, Pazuello salientou que as vacinas serão disponibilizadas a todos de forma gratuita. "É importante deixar claro que todas as vacinas que o SUS adquirir serão para todos os brasileiros", prometeu.
A reação adversa de um dos voluntários, que causou a paralisação dos testes, seria um dos motivos para o atraso da entrega das doses, segundo a reportagem. Outro ponto seria a alta demanda, visto que diversos países estão negociando a compra do medicamento, mas a Universidade de Oxford prometeu que o Brasil será uma das primeiras nações a receber essas vacinas.
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