ECMO: raro na Bahia, tratamento feito em Paulo Gustavo não é 100% eficaz; especialista tira dúvidas
Jackson Brandão explicou, na prática, o que é realizado no paciente e ainda fez um alerta.
O tratamento não é barato - cerca de R$ 20 mil por poucos dias - e, também, não representa eficácia de 100% nos pacientes. Estamos falando da ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea), que está sendo realizada pela equipe médica que atende o ator Paulo Gustavo, internado há exatamente um mês após contrair o coronavírus.
Mas como funciona essa técnica que está salvando pessoas ao redor do mundo durante a pandemia da Covid-19?
Para responder essa e outras perguntas, o Aratu On conversou com o cirurgião cardiovascular e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Jackson Brandão. O médico explicou, na prática, o que é realizado no paciente e ainda fez um alerta: a chance de uma pessoa internada sobreviver ao tratamento é de 50%. Isso quer dizer que a cada seis pessoas (número estimado e atual de internações em Salvador), três sobrevivem.
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PAULO GUSTAVO
O humorista completou um mês internado em um hospital da Zona Sul do Rio, nesta terça-feira (13/4). Durante este período, ele foi intubado e submetido a vários tipos de tratamento, enquanto seu estado de saúde se tornou crítico. Nas redes sociais Thales Bretas, marido de Paulo, reforçou as orações.
O último boletim médico divulgado no domingo (11/4) informou que o estado de saúde do humorista é crítico. "Já rezou hoje? Como anda sua fé nesse momento difícil do mundo? Hoje recorro também ao glorioso São José e ao São Padre Pio", escreveu Thales no Instagram.
Você viu na entrevista acima que a ECMO é o último recurso buscado pelos médicos para restabelecer um paciente.
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