Desemprego cresce no Norte e Nordeste após redução do auxílio emergencial; 14 milhões de desempregados no país
Desemprego cresce no Norte e Nordeste após redução do auxílio emergencial; 14 milhões de desempregados no país
O número de brasileiros desempregados em busca de uma vaga no mercado de trabalho aumentou em 700 mil entre a terceira e quarta semanas de setembro, totalizando 14 milhões de desempregados no país. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (16/10), pela Pnda Covid.
De acordo com a pesquisa, o aumento do desemprego coincide com o período em que o auxílio emergencial sofreu redução de R$ 600 para R$ 300. As regiões mais afetadas são Norte e Nordeste, onde coincidentimente o número de beneficiários do governo é maior. Houve um aumento de 12,3% nessas regiões, quase sete vezes mais que o observado no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde registraram um aumento de 1,8% na taxa de desemprego.
A pesquisa Pnda Covid foi iniciada em maio deste ano para monitorar o mercado durante a pandemia do coronavírus. Esse número é o maior alcançado durante toda a pesquisa, mas apesar disso, técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) consideram que houve uma "estabilidade" na comparação com a semana anterior, que tinha 13,3 milhões de desocupados, com taxa de desemprego em 13,7%.
Dos 16 estados do Norte e Nordeste, em nove têm 60% dos domicílios na lista de beneficiários do auxílio emergencial. Nos sete estados restantes, mais de 50% dos lares recebem o benefício. Em números absolutos, o aumento no Nordeste foi de 300 mil - de 3,6 milhões para 3,9 milhões -, uma elevação considerada estável pelo IBGE.
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