Mudanças climáticas favorecem disseminação da dengue, alerta secretária da Saúde da Bahia
Até a manhã desta sexta-feira (1/3), oito pessoas morreram em decorrência da dengue, de acordo com informações oficiais divulgadas pela Sesab
Diante da epidemia de dengue, na qual a maior parte do Brasil é impactada, a secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, alertou a população para influência direta que as mudanças climáticas no planeta podem ter na proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão de dengue, zika e chikungunya.
Questionada se a epidemia poderia promover mudanças de hábito como nos dois anos de pandemia de Covid-19, ela disse que a população precisará se atentar às mudanças climáticas proporcionadas pela ação humana. “Primeiro que parte do processo de conscientização. Eu acho que tem que realmente acontecer uma mudança de hábito, mas, sobretudo, nas condições climáticas. Parte desse dessa epidemia vem da condição climática adversa”, avaliou, em entrevista ao Aratu On.
Até a manhã desta sexta-feira (1/3), oito pessoas morreram em decorrência da dengue, de acordo com informações oficiais divulgadas pela Sesab. “Acho que a gente precisa refletir sobre isso e, sim, provocar a população numa mudança, não só de comportamento para não proliferação do vetor, mas, sobretudo nas questões ambientais para que a gente não tenha um impacto tão grande e provoque situações como o crescimento exponencial de circulação de casos de dengue”, concluiu.
A Bahia registra um aumento significativo de casos de Dengue, com 16.771 casos prováveis até 24 de fevereiro de 2024, quase o dobro em comparação ao mesmo período do ano anterior. Atualmente, 64 cidades estão em estado de epidemia, com a região Sudoeste sendo a mais afetada. Além disso, foram confirmados cinco óbitos decorrentes da doença nas localidades de Ibiassucê, Jacaraci, Piripá e Irecê.
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