Anvisa libera uso definitivo da vacina de Oxford e medicamento Rendesivir contra Covid-19 em hospitais
Autorização permite que a vacina seja aplicada em qualquer brasileiro maior de idade e comercializada no país, com bula, nos laboratórios
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta sexta-feira (12/3), a aprovação do primeiro medicamento com indicação em bula para tratamento de pacientes infectados pela Covid-19, o antiviral rendesivir. Além disso, a pasta também liberou o registro definitivo da vacina produzida pela universidade de Oxford e a empresa Astrazeneca.
Em relação à medicação, o uso está permitido dentro dos hospitais. O remédio já tinha sido aprovado, no ano passado, para uso como medicamento oficial para o tratamento da doença pela Food and Drug Administration (FDA), agência equivalente à Anvisa nos Estados Unidos.
A vacina, que possuía apenas a autorização para uso emergencial, como a CoronaVac, agora alcançou o registro definitivo. Com a liberação, o composto da AstraZeneca/Oxford terá uma etapa de produção no Brasil, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A autorização permite que a vacina seja aplicada em qualquer brasileiro maior de idade e comercializada no país, com bula, nos laboratórios. A medida não permite, entretanto, que haja vacinação na rede particular antes que seja finalizada a imunização dos grupos de risco.
O primeiro imunizante a obter o registro definitivo no Brasil foi o da Pfizer, mas, apesar de liberado, o governo federal ainda negocia a compra de doses e, por isso, ele não está sendo aplicado na população.
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