Saúde

Vacina contra Covid passará a ser anual a partir do ano que vem

A partir de 2024, a dose da vacina contra a Covid-19 passará a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI)

Por Da Redação

Vacina contra Covid passará a ser anual a partir do ano que vemDivulgação

A partir de 2024, a dose da vacina contra a Covid-19 passará a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e será anual. A recomendação do Ministério da Saúde realizada nesta terça-feira (31/10) é que estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença.


Esse segundo grupo inclui idosos; imunocomprometidos; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com comorbidades; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; funcionários do sistema de privação de liberdade; e pessoas em situação de rua.


Até então, de acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, a operacionalização da vacina contra a Covid-19 estava em um programa paralelo ao PNI. "O que fizemos este ano foi trazer a vacina contra a Covid-19 para dentro do Programa Nacional de Imunizações", explicou. De acordo com Maciel, o Ministério da Saúde incluiu mais pessoas do que o recomendado pela OMS nos grupos prioritários para aumentar a proteção da população.
A secretária lembrou ainda que a vacina bivalente segue disponível em todo o país, e recomendou que quem ainda não recebeu a dose este ano deve buscar a imunização. “A vacina vai ser anual. Se a pessoa tomou a dose deste ano, já está com a dose em dia. Essa é a recomendação da Organização Mundial da Saúde agora, dose anual”.

OUTROS GRUPOS


Assim como acontece com a vacina contra a gripe, caso haja sobra de imunizante, a vacinação contra a Covid vai ser aberta para toda a população. A secretária também destacou que adultos sem comorbidades que já se vacinaram ainda estão protegidos contra formas graves da doença. "Temos já elementos muito robustos e contundentes que indicam a segurança e a efetividade da vacina. No Brasil, tínhamos 4 mil pessoas morrendo todos os dias por covid. Hoje, temos 42. Essa é a maior prova da efetividade da vacina".


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