Fiocruz avalia efetividade dos imunizantes da Astrazeneca, Coronavac e Pfizer; eficácia diminui com avanço da idade
A Fundação Fiocruz confirmou que a eficácia dos três imunizantes é maior quando o esquema vacinal está completo.
Um novo estudo da FioCruz apontou a efetividade dos imunizantes Astrazeneca, Coronavac e Pfizer contra casos graves e óbitos da Covid-19. A análise confirmou que a eficácia é maior quando o esquema vacinal está completo, mas há uma diminuição com o avanço da idade.
Os vacinados com primeira e segunda dose dos três imunizantes foram testados para medir a taxa de efetividade. Diferentemente dos primeiros testes de desenvolvimento das vacinas, as novas pesquisas avaliam a eficácia da vacinação da população em larga escala, com a aprovação das autoridades sanitárias.
Segundo os dados da FioCruz, no caso da AstraZeneca ao analisar adultos com esquema completo de imunização, os valores estimados de efetividade apontam que a prevenção de casos graves e óbitos está entre 80% e 90%. A depender do grupo etário, esse percentual pode superar 90% de eficácia. Para casos graves, a efetividade é um pouco menor: 79,6% no caso dos idosos de 60 a 79 anos e 66,7% para aqueles com mais de 80 anos.
Os valores de efetividada da Coronavac também considerado o esquema completo de duas doses, para casos graves e óbitos, estão na faixa entre 70 e 90%. Por outro lado, a estimativa para casos graves ficou no patamar de 58,4% mesmo entre adultos de 20 a 39 anos. Esse valor chega a 60,4% para idosos com idades entre 60 e 79 anos e 29,6% para idosos com mais de 80 anos. Ao avaliar óbitos, a efetividade foi igual a 45%.
A efetividade da vacina da Pfizer é de 80% a 90% com imunização parcial, ou seja, primeira dose, para adultos jovens (20 até 39 anos e 40 até 59 anos). A efetividade com o esquema completo não foi avaliada porque o número de pessoas com esquema completo foi pequeno em consequência do período analisado e a entrada mais tardia deste imunizante no plano nacional de imunização.
"A avaliação de efetividade envolve um método estatístico que estima a redução do risco de indivíduos desenvolverem forma grave da Covid-19 ou mesmo de ir a óbito, caso estejam vacinados. O método requer taxas fornecidas tanto pelo número de casos observados no período, como pelo número de pessoas sob risco de infecção em cada um dos grupos imunizados e sem vacina, ponderados pelo tempo" , informou a Fundação Fiocruz.
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