O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), voltou a falar sobre o imbróglio envolvendo a vacinação no Brasil, na manhã desta terça-feira (29/12). Em entrevista coletiva durante entrega do Mercado Municipal de São Cristóvão, o democrata questionou a demora na regularização de imunizantes por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enquanto outros países já começaram suas campanhas de vacinação.
Neto foi além. Segundo ele, caso a vacina demore ainda mais, “a conta vai chegar” por conta das festas de final de ano. E, diante de tal cenário, só restará ao prefeito eleito Bruno Reis (DEM) o anúncio de novas medidas de restrição.
"A conta vai chegar. Eu havia dito e graças a Deus conseguimos vencer essa preocupação. Eu tinha dito que não queria fechar nada até o dia 31 e a gente conseguiu, está superado. Estamos encerrando o nosso governo graças a Deus com as atividades funcionando. Mas, se essa conta for muito alta, das festas do fim de ano, infelizmente, o prefeito Bruno pode não ter o que fazer. É bom deixar isso muito claro. Avisar isso com todas as letras".
No último dia 18, o prefeito de Salvador já havia falado sobre a possibilidade de as medidas restritivas voltarem depois de 2021. "Se [houver] o desrespeito no Natal e ano novo será inevitável que, em seguida, tudo volte atrás. Se as pessoas não querem que depois das festas, a Prefeitura volte a fechar shoppings, bares e restaurantes, é preciso cuidado. Quem avisa, amigo é!", disse, na oportunidade.
"Continuamos acompanhado e assistindo a novela da vacina aqui no Brasil. Enquanto vemos outros países da América Latina e do Sul já vacinando a população, nós não começamos ainda. Isso tem que servir de alerta para que as autoridades federais ajam com mais rapidez, mais eficiência e vigor e habilitem o quanto antes as vacinas. Eu não posso acreditar que vacinas que são de laboratórios internacionalmente reconhecidos e estão sendo aplicadas nos EUA, Reino Unido, Chile e México não possam ser aqui. O que falta pro Brasil? Qual a exigência que esses outros países não fizeram e precisamos fazer? Nenhuma. Vamos parar de brincadeira. Essa situação chegou no ponto que basta".
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Fonte: Da redação