A vacina desenvolvida pela universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com a AstraZeneca deve começar a ser avaliada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apenas em fevereiro. A informaçao foi dada nesta segunda-feira (28/12) a vice-diretora-geral Mariângela Simão, responsável pela área de acesso a medicamentos, vacinas e produtos farmacêuticos da agência da ONU.
Esse imunizante tem sido citado pelo governo brasileiro com a principal aposta para 2021. A vice-diretora alega, entretanto, que a OMS ainda não tem em mãos os resultados completos dos ensaios clínicos do imunizante, que está sendo fabricado em países diferentes e testado em ao menos seis, incluindo Reino Unido, Brasil, África do Sul e Estados Unidos.
A avaliação do órgão não afeta obrigatoriamente a da autorização pela Anvisa, embora seja um bom indicador a ser analisado pelo órgão brasileiro. "Brasil, Estados Unidos e países europeus, entre outros, que possuem estrutura própria, muitas vezes são mais ágeis que a OMS na tomada de decisões”, explicou Dirceu Barbano, que presidiu o órgão de 2011 a 2014, a Folha de S. Paulo. Mesmo assim, ele alerta: “Não dá para avaliar estatisticamente só com uma parte dos estudos”, diz.
O governo brasileiro encomendou 100,4 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca e 46 milhões da Coronavac. Estão sendo negociadas também 8 milhões de doses da Pfizer, que já obtida autorização emergencial em outros países.
Na semana passada, a Fiocruz, reponsável pela produção no Brasil da vacina da Oxford-AstraZeneca, afirmou que ela começaria a ser entregue ao Ministério da Saúde a partir de 8 de fevereiro. Segundo a reportagem mesmo após a declaração da OMS de que só iniciará a análise em fevereiro, a Fiocruz afirmou que seu cronograma está mantido.
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Fonte: Da redação