Rui alfineta Neto em meio a especulações sobre pacto entre PT e União Brasil: “Fugiu da eleição em 2018 por medo de perder”
“[Neto] Agora não está querendo entrar em campo. Não quer disputar a eleição. Está querendo ser nomeado. Toda hora fica plantando notícia falsa”, sugeriu Rui, durante coletiva de imprensa
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), alfinetou neste sábado (30/7) o pré-candidato ao Governo, ACM Neto (União), e sugeriu que ele “fugiu de disputar a eleição em 2018 por medo de perder”. A provocação é uma reação ao iminente pacto à nível nacional entre o União Brasil, de Neto, com o PT, que deve culminar com a retirada da pré-candidatura de Luciano Bivar (União) à presidência.
Rui sugeriu que Neto vem plantando na imprensa a informação de que o pacto entre Bivar e Lula resultaria na retirada da candidatura de Jerônimo rodrigues ao Palácio de Ondina. A possibilidade foi rechaçada pelo diretório petista na Bahia, que organiza neste sábado a convenção de formalização da chapa que irá disputar a eleição neste ano.
“[Neto] Agora não está querendo entrar em campo. Não quer disputar a eleição. Está querendo ser nomeado. Toda hora fica plantando notícia falsa”, sugeriu, durante coletiva de imprensa.
As provocações do chefe do Executivo estadual são em referência à última eleição para o governo do estado. Em 2018, ACM Neto era cotado para disputar a cadeira. Contudo, em cima da hora, desistiu de concorrer contra Rui, que acabou reeleito no primeiro turno.
O governador baiano também voltou a associar o ex-prefeito de Salvador ao presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem anunciou apoio no segundo turno da eleição presidencial em 2018.
“Não é fácil quem não conhece a Bahia e quem caminhou três anos e meio ao lado do Bolsonaro dizer agora que não tem nada a ver com Bolsonaro”, cutucou, sugerindo que a campanha de Neto no interior do estado é um “fiasco”.
A especulação da retirada do nome de Jerônimo acontece após Bivar indicar a aliados que deve declinar de lançar-se ao Palácio do Planalto. Em troca, o PT ofereceria apoio à candidatura dele a presidente da Câmara, em 2023. Veículos de imprensa também apontaram que parte do acordo incluiria a retirada de Jerônimo do páreo na Bahia, o que favoreceria Neto, secretário-geral do União Brasil, na disputa pelo governo baiano.
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