Próximo a Geddel e Lúcio, Fábio Vilas-Boas admite protagonismo para levar MDB para base de Rui Costa

Pré-candidato a deputado federal, o ex-secretário da Saúde da Bahia (Sesab), Fábio Vilas-Boas, admite que teve ação ativa para atrair o MDB, partido pelo qual se filiou, para a base do governo Rui Costa (PT).

Amigo pessoal dos irmãos Geddel e Lúcio Vieira lima, a quem ele disse "gostar muito", Vilas-Boas disse que se aproximou do MDB "por encomenda" de Rui e do senador Jaques Wagner (PT), com intuito de estreitar laços entre emedebistas e petistas.

"Desde setembro do ano passado estou com eles desenvolvendo uma relação política e, naturalmente, tentando aparar as arestas para criar o espaço para que eles pudessem vir embarcar no projeto do nosso grupo político", explicou, em entrevista ao programa Linha de Frente, do Grupo Aratu.

O MDB era, até o início do mês, aliado do prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB) e do pré-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (UB). Contudo, numa movimentação considerada surpreendente, o partido lançou Geraldo Jr. como vice na chapa de Jerônimo Rodrigues, nome do PT para suceder Rui Costa.

Geraldo era um dos principais aliados de Neto durante a gestão do ex-prefeito em Salvador, sendo, inclusive, cotado para ser vice de Bruno. Após a virada de lado, o MDB perdeu espaços na Prefeitura de Salvador.

Foram exonerados de cargos no Palácio Thomé de Souza o presidente da sigla na capital, Alex Futuca, e Marise Chastinet, demitida do cargo de secretaria de Ordem Pública (Semop). Ambos, contudo, não ficaram desempregados.

Futuca foi nomeado para  diretoria da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento Básico (Cerb), enquanto Chastinet assumiu a presidência da Junta Comercial da Bahia (Juceb).

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