Projeto prevê criação de núcleo de atendimento aos órfãos do feminicídio; “não podem ficar desamparadas”, diz Ireuda
O objetivo seria fortalecer as políticas públicas de enfrentamento e amenização do impacto do feminicídio na sociedade, segundo a republicana.
A Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva, sugeriu a criação do Núcleo de Atendimento a Crianças e Adolescentes Órfãos do Feminicídio em Salvador. A proposta foi apresentada na Câmara.
O objetivo seria fortalecer as políticas públicas de enfrentamento e amenização do impacto do feminicídio na sociedade, segundo a republicana. A vereadora entende que a violência doméstica e o feminicídio impossibilitam “o desenvolvimento saudável destas crianças e adolescentes, sendo necessário que o poder público ofereça acolhimento e assistência a essas vítimas”.
“Muitas mulheres assassinadas por seus companheiros agressores deixam filhos menores de idade. Essas crianças e adolescentes não podem ficar desamparadas. São pessoas que precisarão de apoio material para seguirem em frente com suas vidas. Além disso, o acompanhamento psicológico é de suma importância, diante da violência que presenciaram e, provavelmente, também sofreram. É dever do poder público cuidar dessas crianças”, argumenta.
A projeto, de indicação ao prefeito Bruno Reis, argumenta ainda que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que “a criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência”.
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