Prefeitura de Salvador diz que não pretende privatizar Elevador Lacerda

Gestão indica que estudos sobre concessão da Praça Thomé de Souza não indicam intuito de privatizar Elevador Lacerda e Planos Inclinados

Por Matheus Caldas.

A prefeitura de Salvador assegurou que os estudos para concessão da Praça Thomé de Souza não incluem planos de privatizar o Elevador Lacerda e planos inclinados do Centro Histórico.

Em nota enviada nesta sexta-feira (12) à imprensa, a gestão municipal repercutiu matéria do Aratu On e assegurou que os estudos em andamento para concessão da praça “não significam que há qualquer decisão tomada”. “[A prefeitura] Reafirma que não há em análise qualquer possibilidade de privatização do Elevador Lacerda”, diz trecho da nota.

De acordo com a gestão do prefeito Bruno Reis (União), os estudos são realizados a partir do desejo da concessionária do Palácio Rio Branco de implantar o centro de convenções no subsolo da Praça Thomé de Souza e do atual prédio da prefeitura. O grupo BM Varejo Empreendimentos apresentou uma Manifestação de Interesse Privado (MIP) ao município.

Palácio Rio Branco visto de dentro do Elevador Lacerda | Foto: Jefferson Peixoto/Secom

“Após esta etapa, a prefeitura irá avaliar o resultado com base no interesse público”, diz o comunicado municipal, indicando que os estudos com as alterações solicitadas pela prefeitura devem ser entregues no próximo mês. 

O intuito da gestão Bruno Reis é modernizar a Thomé de Souza, considerada por historiadores a primeira praça do Brasil. Neste bojo, a concessionária escolhida realizará, segundo justificativa do projeto, as operações do Elevador Lacerda, dos planos inclinados no entorno do Centro e do novo centro de convenções que será construído no subsolo do atual prédio que abriga a prefeitura.

A prefeitura aponta que o projeto “visa atender à crescente demanda por espaços culturais e de eventos na região, além de aprimorar a infraestrutura local e fortalecer o desenvolvimento econômico”. 

A primeira parte do planejamento foi entregue em fevereiro: a requalificação do Elevador Lacerda. O procedimento custou R$ 14 milhões e incluiu recuperação das características originais do equipamento, além de instalação de ar-condicionado e novas cabines.

O próximo passo é a construção de um centro de convenções. Com as obras, orçadas em R$ 20 milhões, a prefeitura sairá do local para se instalar no Palácio da Sé, localizado na Praça da Sé, nas proximidades do atual prédio do Executivo municipal. O intuito é que a mudança seja realizada no início de 2026.

Elevador Lacerda, um dos principais pontos turísticos de Salvador | Foto: Jefferson Peixoto/Secom

Veja nota completa

"A Prefeitura de Salvador nega qualquer possibilidade de privatização do Elevador Lacerda e dos ascensores do Centro Histórico. O que existe em andamento é uma Manifestação de Interesse Privado (MIP) conduzida por um grupo privado que venceu a concessão do Palácio Rio Branco e que tem interesse, entre outros pontos, na implantação de um centro de convenções na região. 

O estudo foi entregue, mas a gestão municipal fez uma série de apontamentos e pedidos de ajuste. O prazo para a entrega do estudo com as alterações é no próximo mês. Após esta etapa, a prefeitura irá avaliar o resultado com base no interesse público. A Prefeitura ressalta que o fato de haver um estudo em andamento não significa que há qualquer decisão tomada e reafirma que não há em análise qualquer possibilidade de privatização do Elevador Lacerda, um ícone da cultura da capital baiana, e dos demais ascensores."

 

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