Por 'crise de civilidade', ministro Barroso cogita deixar o STF

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), não satisfeito com o que considera uma 'crise de civilidade' em nível global, cogita deixar a Corte depois de concluir sua gestão como presidente, no próximo  mês de setembro.

Apesar de ainda não ter tomado a decisão, oficialmente, aliados do presidente Lula já começou a discutir possíveis candidatos para a eventual vaga.

+ Barroso recebe título de cidadão baiano: 'Muitos carnavais aqui'

Pelo menos desde 2022, o ministro vem dando pistas de não permanecer no STF até a idade limite para a aposentadoria compulsória. Com 67 anos, Barroso poderia ficar na Corte até os 75.

+ AL-BA homenageia Barroso, do STF, e faz debate sobre VLT; veja agenda

A hipótese de sua retirada, contudo, vem ganhando força. O ministro entende que já cumpriu sua missão como magistrado e que o ideal, agora, seria cuidar da vida pessoal.

Há indícios de que Barroso teria manifestado vontade de se dedicar às atividades de professor universitário e palestrante. Outra opção considerada seria sua alocação em alguma embaixada, caso indicado pelo governo.

+ Após Lei Magnitsky, Moraes não deve acionar justiça americana

A escalada da ofensiva dos Estados Unidos também estaria contribuindo para o desânimo de Barroso. Ele é apontado como um dos ministros cujo visto foi cancelado, já que Donald Trump o considera um "aliado" de Alexandre de Moraes.

Enquanto Moraes tem minimizado o efeito da medida no seu cotidiano, Barroso tem relação próxima com os EUA. Ele é colaborador na Harvard Kennedy School.

LEIA MAIS: Jerônimo avalia impacto da SuperBahia 2025 para a rede supermercadista