PF diz que falsificação em cartão de vacinação de Bolsonaro pode ter relação com tentativa de golpe
Em depoimento, Bolsonaro confirma que não se vacinou, mas negou ter emitido ordem para falsificar o documento de imunização
Lula Marques/ Agência Brasil
No relatório que resultou no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do ex-ajudante ordens, Mauro Cid, e de outras 15 pessoas no caso dos cartões de vacina, a Polícia Federal aponta que a ação pode ter ligação com a suposta tentativa de golpe de Estado articulada pelo grupo comandado por Bolsonaro, pois isto facilitaria a entrada do presidente em outros países, enquanto aguardava o resultado das ações que visavam anular o resultado das eleições de 2022 e, consequentemente, a sua manutenção no poder.
"O presente eixo [falsificação dos cartões] (...) pode ter sido utilizado pelo grupo para permitir que seus integrantes, após a tentativa inicial de golpe de Estado, pudessem ter à disposição os documentos necessários para cumprir eventuais requisitos legais para entrada e permanência no exterior (cartão de vacina), aguardando a conclusão dos atos relacionados a nova tentativa de Golpe de Estado que eclodiu no dia 8 de janeiro de 2023", afirma o relatório, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
Além de Bolsonaro e Cid, foi indiciado também o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), no âmbito da investigação da PF que apura falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.
Ainda de acordo com o relatório, Mauro Cid confirmou que as falsificações no cartão de vacina do ex-presidente e no cartão da filha dele, Laura, foram feitas a pedido de Bolsonaro.
"O presidente, após saber que o colaborador possuía os cartões de vacina para si e sua família, solicitou que o colaborador fizesse para ele também", diz o relatório.
"O ex-presidente deu a ordem para fazer os cartões dele e da sua filha, Laura Bolsonaro. (...) Que o colaborador [Mauro Cid] confirma que pediu os cartões do ex-presidente e sua filha Laura Bolsonaro sob determinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e que imprimiu os certificados".
No depoimento, o ex-presidente confirma que não se vacinou, mas negou ter emitido ordem para falsificar o documento de imunização.
"Indagado se solicitou a Mauro Cesar Cid que acessasse o aplicativo ConecteSUS e emitisse o certificado com dados falsos de vacinação contra a Covid-19 em nome do declarante, [Bolsonaro] respondeu que não, pois jamais tomou vacina contra a Covid, não havendo motivo para emissão do referido certificado", diz o relatório.
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"O presente eixo [falsificação dos cartões] (...) pode ter sido utilizado pelo grupo para permitir que seus integrantes, após a tentativa inicial de golpe de Estado, pudessem ter à disposição os documentos necessários para cumprir eventuais requisitos legais para entrada e permanência no exterior (cartão de vacina), aguardando a conclusão dos atos relacionados a nova tentativa de Golpe de Estado que eclodiu no dia 8 de janeiro de 2023", afirma o relatório, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
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Ainda de acordo com o relatório, Mauro Cid confirmou que as falsificações no cartão de vacina do ex-presidente e no cartão da filha dele, Laura, foram feitas a pedido de Bolsonaro.
"O presidente, após saber que o colaborador possuía os cartões de vacina para si e sua família, solicitou que o colaborador fizesse para ele também", diz o relatório.
"O ex-presidente deu a ordem para fazer os cartões dele e da sua filha, Laura Bolsonaro. (...) Que o colaborador [Mauro Cid] confirma que pediu os cartões do ex-presidente e sua filha Laura Bolsonaro sob determinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e que imprimiu os certificados".
No depoimento, o ex-presidente confirma que não se vacinou, mas negou ter emitido ordem para falsificar o documento de imunização.
"Indagado se solicitou a Mauro Cesar Cid que acessasse o aplicativo ConecteSUS e emitisse o certificado com dados falsos de vacinação contra a Covid-19 em nome do declarante, [Bolsonaro] respondeu que não, pois jamais tomou vacina contra a Covid, não havendo motivo para emissão do referido certificado", diz o relatório.
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