Política

"PÉSSIMO PARA O BRASIL": militares criticam general Pazuello por participar de ato com Bolsonaro e seguidores

Neste último domingo, Bolsonaro e Pazuello estiveram num passeio de motocicleta com apoiadores em algumas das principais vias da capital carioca.

Por Da Redação

"PÉSSIMO PARA O BRASIL": militares criticam general Pazuello por participar de ato com Bolsonaro e seguidores Créditos da foto: Instagram / @jairmessiasbolsonaro

O ex-ministro da secretaria de Governo, general Santos Cruz, comentou a participação de Eduardo Pazuello em um ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro neste último domingo (23/5). Na ocasião, o presidente promoveu um passeio de motocicleta com apoiadores em algumas das principais vias da capital carioca.


No Twitter, Santos Cruz disse que o presidente e o ex-ministro, que é general da ativa, mergulham o Exército Brasileiro na política de forma perigosa.


“DE SOLDADO A GENERAL TEM QUE SER AS MESMAS NORMAS E VALORES. O presidente e um militar da ativa mergulharem o Exército na política é irresponsável e perigoso. Desrespeitam a instituição. Um mau exemplo, que não pode ser seguido. PÉSSIMO PARA O BRASIL.”


Já o vice-presidente Hamilton Mourão também comentou sobre a situação. Mourão avaliou como "provável" uma punição ao general por desrespeitar o regulamento da Força e as recomendações sanitárias. Segundo ele, a atuação de Pazuello é uma "questão interna do Exército", mas que pode levar o militar à reserva para "atenuar o problema".


"Acho que o episódio será conduzido à luz do regulamento. Isso tem sido muito claro em todos os pronunciamentos dos comandantes militares e do próprio ministro da Defesa", ressaltou.


Na semana passada, Pazuello precisou depor duas vezes à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid para explicar a sua atuação à frente da Saúde. A fala do ex-ministro aos senadores, porém, elevou a suspeita de opositores e dos considerados independentes de que o ministério foi omisso na ajuda a Manaus, capital do Amazonas, na crise gerada pela falta de oxigênio em janeiro deste ano.


No depoimento, Pazuello declarou que o problema durou apenas três dias, o que irritou os parlamentares do estado, os senadores Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD), presidente do colegiado.


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