Pai de Mauro Cid usou estrutura de agência em Miami para negociar presentes, aponta Apex
General Mauro Lourena Cid estava à frente do escritório nos EUA e também apoiou trama golpista em 2022; celular institucional foi utilizado em negociações
Créditos da foto: Reprodução/X
Uma investigação interna da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) concluiu nesta sexta-feira (12/7) que o general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, usou a estrutura do escritório em Miami (EUA) para negociar as joias sauditas que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ganhou enquanto exercia o cargo.
Segundo a investigação, o general, que, de acordo com a Polícia Federal (PF), atuava com suporte de Cid, utilizou a estrutura da agência no exterior para negociação dos presentes.
Lourena Cid teria utilizado o celular em fotos divulgadas pela mídia na época em que a investigação, que tornou indiciados Bolsonaro e aliados, veio à tona. Nas imagens, aparece o reflexo do pai de Cid. O relatório ainda afirma que, no momento de devolução do aparelho corporativo, este teve "seus dados apagados, de forma irregular, por um servidor na presença de outros".
Nota enviada pela Apex indicou que as irregularidades ocorreram antes e depois da demissão dele do cargo, em 3 de janeiro de 2023:
O QUE FARÁ A APEX?
A agência informou em nota que as conclusões serão encaminhadas à PF, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU). Também informou que já iniciou tratativas junto ao Ministério das Relações Exteriores para rever o status do escritório nos EUA.
A reportagem do SBT NEWS tentou contato com a defesa de Mauro Lourena Cid, mas não obteve resposta até a finalização da matéria.
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Segundo a investigação, o general, que, de acordo com a Polícia Federal (PF), atuava com suporte de Cid, utilizou a estrutura da agência no exterior para negociação dos presentes.
Lourena Cid teria utilizado o celular em fotos divulgadas pela mídia na época em que a investigação, que tornou indiciados Bolsonaro e aliados, veio à tona. Nas imagens, aparece o reflexo do pai de Cid. O relatório ainda afirma que, no momento de devolução do aparelho corporativo, este teve "seus dados apagados, de forma irregular, por um servidor na presença de outros".
Nota enviada pela Apex indicou que as irregularidades ocorreram antes e depois da demissão dele do cargo, em 3 de janeiro de 2023:
"A partir de trecho de relatório da PF com imagens de mensagens de WhatsApp enviadas por Lourena Cid com identificação de data, foi possível concluir que, às 10:39 da manhã de 4 de janeiro de 2023, já demitido mas ainda nas dependências do escritório da Apex, ele usou o celular funcional para compartilhar fotos das joias e objetos de arte do acervo atribuído ao ex-presidente".
O QUE FARÁ A APEX?
A agência informou em nota que as conclusões serão encaminhadas à PF, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU). Também informou que já iniciou tratativas junto ao Ministério das Relações Exteriores para rever o status do escritório nos EUA.
A reportagem do SBT NEWS tentou contato com a defesa de Mauro Lourena Cid, mas não obteve resposta até a finalização da matéria.
LEIA MAIS: Projeto da Osba que percorre igrejas faz duas apresentações gratuitas em julho
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