Overclean: Félix Mendonça é investigado em esquema com prefeitos afastados

Deputado Félix Mendonça é investigado em esquema de fraudes com prefeitos afastados pelo STF

Por Da Redação.

A quarta fase da Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (27), colocou o deputado federal Félix de Almeida Mendonça Júnior (PDT-BA) no centro das investigações sobre um esquema de corrupção que envolve fraudes em licitações, superfaturamento e desvio de emendas parlamentares em municípios baianos.

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Segundo Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, o parlamentar não foi alvo direto de mandados de busca e apreensão, e sim de quebra de sigilo, mas é citado como integrante de um dos principais núcleos da organização criminosa investigada. A relação direta com os prefeitos afastados de Boquira, Ibipitanga e Paratinga - cidades que estão entre os focos da operação - reforça o vínculo político com os alvos da Overclean.

Além disso, de acordo com o Uol, um dos alvos dos mandados de busca e apreensão foi o assessor de Félix Mendonça Jr., Marcelo Chaves Gomes, que trabalha no gabinete do deputado e seria o operador do esquema de desvios de emendas.

4ª fase da Overclean

A quarta fase da Operação Overclean foi deflagrada nesta sexta-feira (27) em ação conjunta da Polícia Federal com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal do Brasil (RFB). O objetivo é desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, provenientes de emendas parlamentares, corrupção e lavagem de dinheiro.

Foram cumpridos, mandados em alguns endereços residenciais de luxo em Salvador. Além da capital, as ações também acontecem em Camaçari, Boquira, Ibipitanga e Paratinga. 

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Ao todo, são 16 mandados de busca e apreensão e três ordens de afastamento cautelar de servidores públicos de suas funções, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O núcleo investigado é suspeito de atuar na liberação de emendas parlamentares destinadas aos municípios baianos de Boquira, Ibipitanga e Paratinga, no período de 2021 a 2024, mediante pagamento de vantagem indevida, além de atuar na manipulação de procedimentos licitatórios.

Divulgação/PF

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