Após operação contra deputado, presidente da AL-BA diz apoiar ações 'respaldadas pela Constituição'
Adolfo Menezes defende cumprimento da lei e direito ao contraditório, após buscas em gabinete e apartamento do deputado Marcinho Oliveira
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), se pronunciou em nota sobre a Operação Santa Rosa, deflagrada pela Polícia Federal em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU). A operação investiga desvios de recursos destinados ao transporte público escolar e teve como alvo o deputado estadual Marcinho Oliveira (União).
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no gabinete do parlamentar, na AL-BA, e em seu apartamento, localizado em um condomínio de luxo na Avenida Paralela, em Salvador.
"Havendo mandado judicial e cumprindo estritamente o que reza a Constituição brasileira, a AL-BA tem que se submeter aos ditames da lei. São 63 deputados, cada um com sua própria autonomia, com o seu próprio gabinete, com os seus direitos políticos de livre manifestação do pensamento, mas também submetendo-se, como qualquer cidadão ou cidadã, às obrigações legais", afirmou Adolfo Menezes.
O presidente da Casa preferiu não comentar os detalhes da operação. "Não entramos no mérito das acusações, mas defendemos o estrito processo legal e o direito ao contraditório, porque não podemos viver de fake news nem da destruição de reputações somente para animar a ‘civilização do espetáculo’, como bem pontuou o escritor peruano Vargas Llosa", concluiu.
O QUE DIZ MARCINHO
Em nota enviada ao Aratu On, Marcinho Oliveira disse que a empresa dele, LM, nunca teve "envolvimento com o contrato de transporte escolar no Município". Leia na íntegra:
"Como divulgado pela imprensa, fui destinatário de mandado de busca e apreensão em inquérito que investiga Transporte Escolar na cidade de Santaluz. Recebi com estranheza porque nunca a minha empresa LN teve nenhum envolvimento com o contrato de transporte escolar no Município. Os fatos não têm nenhuma vinculação com o meu mandato parlamentar, e confiamos que o tempo trará brevemente a verdade".
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