Ministro Silvio Costa Filho avalia paralisação da Fiol na Bahia
Ministro Silvio Costa Filho comenta paralisação da Fiol entre Ilhéus e Caetité, na Bahia
Por, Matheus Caldas e Thiago Conceição.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, falou sobre a paralisação das obras do trecho 1 da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), em trecho que fica entre Ilhéus e Caetité. O impasse aconteceu após o rompimento do contrato entre a Bahia Mineração (Bamin) e a construtora Prumo Engenharia, em abril deste ano. A declaração foi feita durante agenda em Salvador nesta sexta-feira (23).
"Estamos acompanhando essa obra. A gente está trabalhando para que a obra fique pronta e a gente tenha um novo hub logístico [na Bahia]. Um hub que vai ajudar muito na redução de custos logísticos. Nós temos uma boa notícia [sobre o impasse], e ela será dada pelo presidente Lula e o ministro Rui Costa, que estão trabalhando para resolver esta situação de uma vez por todas", disse o ministro.
Paralisação da Fiol na Bahia
A Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), que pe considerado um dos principais projetos logísticos da Bahia, teve as obras o Trecho 1 suspensas após o rompimento do contrato entre a Bahia Mineração (Bamin) e a construtora Prumo Engenharia. A paralisação ocorreu em 1º de abril, com 75% da construção concluída e investimento de R$ 784 milhões.
O Trecho 1 da Fiol é a parte inicial da ferrovia, que vai de Ilhéus até Caetité, com aproximadamente 537 quilômetros de extensão. Este é o primeiro segmento a ser construído, com a maior parte das obras já em andamento, mas também enfrentando atrasos devido a questões financeiras e de licenciamento.
O foco do trecho é a conexão entre o litoral e o interior da Bahia, facilitando o transporte de carga e o escoamento da produção mineral e agrícola para o Porto Sul em Ilhéus.
Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol)
A Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) ligará o porto de Ilhéus, no litoral baiano, a Figueirópolis, em Tocantins, ponto em que se conectará com a Ferrovia Norte Sul.
Objetivos da Fiol
- Estabelecer alternativas mais econômicas para os fluxos de carga de longa distância;
- Favorecer a multimodalidade;
- Interligar a malha ferroviária brasileira;
- Propor nova alternativa logística para o escoamento da produção agrícola e de mineração por meio do terminal portuário de Ilhéus/BA; e
- Incentivar investimentos, para incrementar a produção e induzir a processos produtivos modernos.
Benefícios projetados
- Reduzir os custos de transporte de grãos, álcool e minérios destinados aos mercados internos e externos;
- Aumentar a produção agroindustrial da região, motivada por melhores condições de acesso aos mercados nacional e internacional;
- Interligar os estados de Tocantins, Maranhão, Goiás e Bahia aos portos de Ilhéus/BA e Itaqui/MA, o que proporcionará melhor desempenho econômico de toda a malha ferroviária;
- Incentivar os investimentos, a modernização e a produção;
- Melhorar a renda e a distribuição da riqueza nacional;
- Reduzir a emissão de poluentes;
- Reduzir o número de acidentes em rodovias.
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