Com indireta ao Congresso, Bolsonaro posta foto com Trump e Netanyahu

“Dê-me 50% da Câmara e 50% do Senado que eu mudo o destino do Brasil”, escreveu Bolsonaro em meio à guerra entre Irã e Israel

Por Da Redação.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou em suas redes sociais fotos ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. A publicação aconteceu logo após os bombardeios norte-americanos contra instalações nucleares no território iraniano.

Em uma das imagens, posando ao lado de Netanyahu, Bolsonaro escreveu: “Dê-me 50% da Câmara e 50% do Senado que eu mudo o destino do Brasil”.

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Com indireta ao Congresso, Bolsonaro posta foto com Trump e Netanyahu; Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A reação veio por parte da bancada petista, dentre elas, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que criticou a publicação e acusou Bolsonaro de subserviência a governos estrangeiros. Segundo a ministra, o ex-presidente ignora os interesses nacionais ao se alinhar a lideranças conservadoras envolvidas em ações militares.

“Seu apoio à dupla Trump-Netanyahu, nas redes sociais, só confirma que é um sujeito servil. O Brasil é a favor da paz e da autodeterminação dos povos”, escreveu Gleisi em seu perfil no X (antigo Twitter)

 

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Domínio do Senado

A fala sobre controle da Câmara e do Senado surge também após Bolsonaro afirmar que foi incumbido por Valdemar Costa Neto, presidente do PL, de articular o lançamento de candidaturas ao Senado. A declaração do liberal foi feita no último sábado (21).

Segundo o ex-presidente, a formação de uma bancada forte no Senado é a prioridade para “reequilibrar os Poderes” e para que se possa “falar em democracia de verdade”. Os senadores têm entre suas atribuições abrir processos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal – algo que nunca aconteceu na história do país.

Bolsonaro e seus apoiadores são críticos constantes da atuação do STF, em especial no contexto do inquérito no Supremo que apura o possível golpe de estado, orquestrado em janeiro de 2023, sob comando do ex-presidente derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Bolsonaro presta depoimento no STF; Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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