'Indústria contribui mais em impostos do que no PIB', diz presidente da FIEB

Presidente da FIEB reuniu autoridades em coquetel de comemoração ao Dia da Indústria

Por Juana Castro.

A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) realizou nesta quinta-feira (29) uma cerimônia em comemoração ao Dia da Indústria, celebrado oficialmente em 25 de maio. O destaque da programação foi o lançamento da 12ª edição da Agenda Legislativa da Indústria, que reúne os 21 projetos de lei com maior impacto para o setor em tramitação na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

Federação Das Indústrias Do Estado Da Bahia (fieb) Realizou Nesta Quinta Feira (29) Uma Cerimônia Em Comemoração Ao Dia Da Indústria

Durante o evento, o presidente da FIEB, Carlos Henrique de Oliveira Passos, afirmou que a agenda é uma ferramenta estratégica para o diálogo entre o setor industrial e o Legislativo baiano. “A nossa agenda legislativa é uma seleção de projetos que tramitam dentro da Assembleia e que impactam na indústria, positivamente ou não”, disse. Para ele, a publicação representa “a maneira da indústria se manifestar junto àquela casa, no nosso interesse de participar da discussão desses projetos”.

Articulação junto à Assembleia Legislativa

O presidente também ressaltou que, ao fomentar o debate com as comissões temáticas da AL-BA, a agenda abre espaço para tratar de assuntos que ultrapassam os limites do setor. “A agenda nos traz a oportunidade de debater junto à Assembleia Legislativa, através de suas comissões temáticas, temas de interesse da sociedade, da indústria e da economia da Bahia.”

Atualmente, a Indústria Representa 25% Da Riqueza Gerada Na Bahia E Responde Por 51,2% Da Arrecadação De Icms No Estado

Além da agenda, a FIEB assinou um convênio com a Fundação Paulo Jackson, responsável pela TV e Rádio ALBA, para a produção de conteúdo audiovisual. A parceria já gerou o programa Conexão Indústria, veiculado semanalmente na rádio da Assembleia. Para Carlos Henrique, o acordo amplia a capacidade de comunicação com a população: “O convênio visa estabelecer um canal de aproximação com a área de comunicação da Assembleia Legislativa. Acho que isso gera oportunidades para que o sistema FIEB possa se comunicar com a sociedade da Bahia.”

Segundo ele, a iniciativa permitirá que mais pessoas conheçam os serviços oferecidos pelas entidades que integram o sistema. “Nosso objetivo é levar à sociedade o que o sistema FIEB produz, o que o sistema FIEB oportuniza para indústrias, para industriais, para industriários, para a comunidade e, assim, aproveitar da melhor forma possível o que o sistema FIEB oferece.”

Destaque Da Programação Foi O Lançamento Da 12ª Edição Da Agenda Legislativa Da Indústria

Ao falar sobre o papel da indústria na economia baiana, o presidente destacou sua contribuição para a geração de emprego, renda e tributos. “A indústria tem exatamente essa particularidade marcante de poder contribuir com uma forma muito efetiva na geração de emprego e renda, com empregos qualificados e também gerando impostos”, afirmou. “A indústria contribui em impostos para o Estado, como contribui também para o Brasil, mais do que a própria sua participação do PIB.”

Indústria beneficia população

Carlos Henrique acrescentou que esses tributos devem beneficiar diretamente a população. “Quando a indústria se desenvolve, a própria sociedade, além do desenvolvimento que ela colhe através da produção industrial em si, também colhe os benefícios que esses impostos são gerados e são arrecadados pelos governos federal, estadual, municipal e que devem se reverter em serviços e benefícios da própria sociedade.”

Atualmente, a indústria representa 25% da riqueza gerada na Bahia e responde por 51,2% da arrecadação de ICMS no estado. Também ocupa o 7º lugar no país tanto em produção industrial quanto em geração de empregos formais (22,3%).

A força do setor, tradicionalmente concentrada na Região Metropolitana de Salvador, tem se expandido para o interior. Regiões como Feira de Santana e o Oeste baiano, especialmente o município de Luís Eduardo Magalhães, tiveram sua participação dobrada na economia estadual entre 2002 e 2025, impulsionadas por segmentos como alimentos e bebidas, agroindústria, mineração, energia e combustíveis verdes.

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