Política

Fim da escala 6x1: entenda projeto que dominou redes sociais e pressiona deputados

Com o engajamento do assunto na internet, políticos correram para apoiar PEC

Fonte: SBT News

Fim da escala 6x1: entenda projeto que dominou redes sociais e pressiona deputadosCréditos da foto: Reprodução / Agência Brasil

A discussão sobre o fim da jornada de trabalho de 6 dias de trabalho por um dia de descanso ganhou tração nas redes sociais nos últimos dias. O assunto ficou entre os mais comentados durante boa parte do último fim de semana. Com tanto engajamento, muitos políticos correram para aderir à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela deputada Erika Hilton (PSol-SP) na Câmara dos Deputados.


Até o último sábado (9), 79 deputados haviam assinado a proposta. Por se tratar de uma PEC, são necessárias 171 assinaturas para o projeto começar a tramitar. Depois, para o texto ser aprovado, são necessários 308 votos e 2 turnos de votação.


A pressão das redes sociais alcançou políticos que não se manifestaram sobre o assunto. É o caso do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Usuários que se identificam como apoiadores do bolsonarista inundaram publicações do político com questionamentos sobre o motivo do parlamentar não ter assinado a PEC.


A frase “Nikolas Ferreira não assinou” chegou a ficar entre as mais repetidas no X (antigo Twitter). Outros deputados do PL, partido do ex-presidente Bolsonaro, também foram questionados. Apenas um dos 93 parlamentares da sigla assinou a PEC.


Fim da escala 6x1


O texto apresentado por Érika Hilton acaba com o modelo de contratação em que o empregado trabalha por seis dias consecutivos e folga no sétimo.


A parlamentar também recorreu às redes sociais para comentar sobre o assunto, onde chamou o modelo de trabalho de “desumano”. “Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6x1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador", disse a deputada no X (antigo Twitter). .


A proposta surgiu do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador eleito Rick Azevedo (PSol-RJ). A mobilização já conseguiu a adesão de 1,3 milhão de assinaturas da petição online em defesa da proposta.


Pelo texto da Constituição e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, sendo facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.


LEIA MAIS: MEC estuda volta do Enem como certificado do ensino médio em 2025


Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook, Twitter e Bluesky  Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).


Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.

Aratu On

O Aratu On é uma plataforma focada na produção de notícias e conteúdos, que falam da Bahia e dos baianos para o Brasil e resto do mundo.

Política, segurança pública, educação, cidadania, reportagens especiais, interior, entretenimento e cultura.
Aqui, tudo vira notícia e a notícia é no tempo presente, com a credibilidade do Grupo Aratu.

Siga-nos

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.