Ex-senador Telmário Mota, preso por abusar da filha, vai à domiciliar
Telmário Mota foi condenado por importunação sexual em acusação envolvendo a própria filha; ele também é suspeito de matar ex-mulher
Por Da Redação.
O ex-senador Telmário Mota foi autorizado pela Justiça de Roraima a deixar o presídio onde estava detido desde outubro de 2023 para cumprir prisão domiciliar por 60 dias. A decisão, proferida na quinta-feira (17), levou em conta problemas de saúde alegados por sua defesa.
Segundo o advogado Eduardo Rodrigues, Telmário enfrenta diversas condições médicas, como transtorno depressivo, miocardiopatia hipertrófica assimétrica, apneia obstrutiva do sono, hipertensão e gastrite. A defesa argumentou que o ex-parlamentar não estaria recebendo tratamento adequado no sistema prisional.
A autorização foi concedida pelo desembargador Ricardo Oliveira, que determinou o uso de tornozeleira eletrônica e a permanência do réu em casa, sem autorização para se ausentar. “Restou demonstrado que o paciente necessita de acompanhamento médico específico, o qual não vem sendo devidamente ofertado no sistema prisional, não sendo razoável que a autoridade coatora despreze a conclusão dos laudos médicos apresentados”, afirmou o magistrado na decisão.
Telmário Mota foi condenado a oito anos e dois meses de reclusão por importunação sexual e por oferecer bebida alcoólica a menor, com base no artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A acusação envolve sua própria filha.
Além disso, ele é investigado por suspeita de envolvimento na morte da ex-mulher, Antônia Araújo de Sousa, assassinada com um tiro na cabeça em setembro de 2023, em Boa Vista. Ela era mãe da filha de Telmário.
Telmário exerceu o mandato de senador entre 2015 e 2023. Tentou a reeleição em 2022, mas não obteve sucesso. Ele foi filiado ao Solidariedade, partido que deixou posteriormente.
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